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Terça-feira, 12/12/2000
The dream is over, what can I say?

Julio Daio Borges




Digestivo nº 13 >>> Vinte anos depois do assassinato de John Ono Lennon, surgem releituras do mito do working class hero. Sean Lennon vem à imprensa para dizer que seu pai, o mesmo que cantava Woman Is The Nigger Of The World, teve também seus achaques de porco machista (macho pig). Julian Lennon, por sua vez, o mesmo que nasceu de uma garrafa de uísque num sábado à noite, acusa o autor de Imagine de ter-lhe negado o amor que no fim da vida exemplarmente dedicou à humanidade. Já Paul McCartney, vítima de How Do You Sleep?, o Mother's Eyes, chama atenção para uma das grandes qualidades de John: o fato de nunca ter sido propriamente um santo. Tantas revelações e, ao mesmo tempo, tantos lugares comuns. Afinal de contas, todo grande artista coloca o melhor de si na sua arte (enquanto que todo o artista medíocre coloca o melhor de si na sua vida). Oscar Wilde escreveu isso no Retrato de Dorian Gray, acrescentando o seguinte conselho: para conviver, escolha sempre o último, jamais o primeiro.
>>> Playboy Magazine
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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