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Segunda-feira, 2/5/2005
Não tem partido nem ideal
Julio Daio Borges
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Digestivo nº 225 >>> O Ágora, longe do espalhafato da grande mídia, num espaço discreto numa travessa da avenida Brigadeiro Luís Antônio, está ficando conhecido por lançar tendências nas artes cênicas. Não é de hoje, claro, mas, por exemplo, o secretário da cultura de São Paulo na gestão Marta Suplicy (esqueçam os CEUs, esqueçam os túneis) saiu de lá: Celso Frateschi. Depois, saiu de lá também, para uma turnê consagradora, com Tony Ramos no lugar de Jairo Mattos, a montagem de Novas Diretrizes em Tempos de Paz (2002). E saiu de lá, dessa mesma peça aliás, Dan Stulbach – para quem não sabe (se é que alguém neste País ainda não sabe), o mais novo darling da Rede Globo, da última recente novela das oito. Só por isso o Ágora já deveria ser parada obrigatória para quem se interessa, minimamente que seja, por teatro. Como o é hoje a Terça Insana, de Grace Gianoukas, e a mostra Cemitério de Automóveis, anualmente no Centro Cultural São Paulo, do justamente celebrado Mário Bortolotto. Para completar, o Ágora tem preços populares, como nunca se viu, e estacionamento próximo. Qual a desculpa para não ir lá? Nenhuma. E qual o motivo para se ir lá agora? A nova peça de Sérvulo Augusto e Viviane Dias, Bixiga, uma Bela Vista – uma seqüência de cenas ou sketches cômicos (quase uma tendência atual), com oito atores, a partir de histórias do bairro, desde a sua fundação, colhidas pelos próprios, entre seus moradores, e elaboradas para o palco. Desde a divertida fila de banheiro numa pensão até o garçom bêbado numa cantina; desde duas gerações de ladrão-que-rouba-ladrão até as conquistas de duas mocinhas na época em que o automóvel aparecia; desde a herança não tão legítima de um dono de padaria (naquele tempo DNA não havia) até a discussão eterna por causa do próprio nome – Bixiga ou Bela Vista? A colônia italiana tem sido, ultimamente, vilipendiada em concepções, principalmente televisivas, que relegam sua influência a uma mera caricatura à qual todo mundo se acostumou. O diferencial, no texto e nas músicas de Sérvulo e Viviane, está em respeitar essa cultura tão paulistana, ainda que em forma de piada, mas seguindo o exemplo de Juó Bananére, o encrenqueiro de gênio. O Ágora não devia precisar de propaganda, mas, se precisa, nada melhor do que esse espetáculo.
>>> Bixiga, uma Bela Vista | Ágora
 
Julio Daio Borges
Editor
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