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Sexta-feira, 18/6/2010
Bloom sobre Shakespeare
Julio Daio Borges

[...]Lendo Shakespeare, percebo que não gostava de advogados, preferia beber a comer e, sem dúvida, sentia-se atraído pelos dois sexos. Mas não encontro qualquer indicação de que preferisse o protestantismo ou o catolicismo, ou nenhuma das duas religiões, e não sei se acreditava ou não em Deus e na ressurreição. Sua orientação política, tanto quanto a religiosa, escapa-me, mas suponho que fosse prudente demais para se definir. Sensato, temia multidões e levantes, mas temia, igualmente, a autoridade. Aspirava à ascensão social, arrependia-se de ter sido ator e, pelo que consta, preferia O Rapto de Lucrécia a Rei Lear, preferência absolutamente singular (excetuando-se, talvez, Tolstoi).[...]

Harold Bloom, no seu "livrinho" sobre o Bardo. ;-)

Julio Daio Borges
18/6/2010 à 00h38

 

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