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Segunda-feira, 2/1/2006
Cinema 2005, cadê você?
Lucas Rodrigues Pires
+ de 5200 Acessos

Quem acompanhou o cinema no ano de 2005 sabe que foi um ano muito fraco em termos qualitativos. Quanto mais aumenta o número de estréias (tem semana que chegou a ter nove novos filmes estreando em São Paulo, por exemplo), mais parece que a coisa piora. Costumo anotar os filmes que vejo e pôr um asterisco naqueles que considerei muito bons, que mexeram comigo de alguma forma e que coloco entre os melhores do ano. Pois bem, olhando hoje para minha lista, percebo que apenas UM filme tem um rabisco ao lado para me lembrar que aquele foi muito bom.

Entre os filmes brasileiros, que costumo gostar mais do que os estrangeiros, a situação se repetiu. Não houve um filme que pudesse ser considerado excepcional como houve nos anos anteriores e conforme já escrevi aqui. Em 2005 a regra parece ter sido o filme mediano - nem muito bom nem ruim -, aquele filme a que assistimos e saímos da sala falando "interessante, legal", e nada mais.

Pelas minhas contas foram pouco mais de 40 novos filmes brasileiros a estrear nos cinemas em 2005. Desses, aproximadamente 10 foram documentários. A safra de documentários dos anos anteriores esteve excelente, com filmes como Nelson Freire, Ônibus 174, Janela da Alma e os de Eduardo Coutinho, mas este ano a coisa foi um pouco diferente. Apesar de não serem tão notáveis quanto os acima citados, merecem destaque alguns deles: o melhor deles foi O Cárcere e a Rua, documentário da gaúcha Liliana Sulzbach, que visitou a prisão feminina de Porto Alegre e retrata a vida de três mulheres e suas histórias dentro e fora, antes e depois da prisão; e O Fim e o Princípio, o novo Eduardo Coutinho, apesar deste não ter o mesmo fôlego e equilíbrio dos filmes anteriores do diretor (principalmente Edifício Master). A rigor, este último Coutinho decepciona um pouco, mas mesmo assim tem força para constar entre os razoáveis do ano. Vale relembrar também o resgate histórico que filmes como Coisa Mais Linda e Vinicius fizeram de um Brasil um tanto esquecido e irreconhecível para os dias de hoje. Histórias da Bossa Nova e de quem fazia música no Rio de Janeiro dos anos 50 e 60 e a vida do Poetinha mais querido do século 20 no Brasil trouxeram à tona um país mais poético e menos realista, mais próximo de um jardim do Éden do que do abismo social explícito que se vê no Rio de Janeiro atualmente, com asfalto e morro fazendo a distinção da velha luta de classes.

Na ficção, a situação permanece a mesma que no documentário. Filmes razoáveis, poucos ruins e nenhum que fosse, de fato, arrebatador. A divisão entre tais filmes torna-se muito clara ao separarmos os tipos de produção. Temos aqueles ligados a figuras da televisão (Eliana e o Segredo dos Golfinhos e os filmes da Xuxa e Renato Aragão a estrear), outros produzidos pela Globo Filmes e com as características típicas da rede (O Coronel e o Lobisomem, 2 Filhos de Francisco), os independentes e os mais independentes ainda (entendamos independente como autoral). Como não podia deixar de ser, alguns desses filmes buscaram o famoso "diálogo com o público", aquele que os detratores do cinema brasileiro mais gostam de apelar para mostrar o desperdício de dinheiro em se fazer cinema no Brasil. O clã Barreto nos brindou com a pérola O Casamento de Romeu e Julieta. Com este filme, Bruno Barreto conseguiu rivalizar com seu irmão Fábio para ver quem fez o pior filme - se A Paixão de Jacobina ou este Romeu e Julieta do futebol. Ambos são muito fracos e em particular O Casamento de Romeu e Julieta deixa nítido como as opções de filmagem e roteiro para ter maior acesso ao público por parte dos Barreto depõem contra o resultado final da obra. Marco Ricca, um baita ator, é desperdiçado nesta comédia que joga com a rivalidade entre palmeirenses e corinthianos. Luana Piovani faz seu papel de sempre, ou seja, quase nada. O que se salva é a presença de Luiz Gustavo, o veterano ator que faz o papel do pai palmeirense roxo. Para não dizer que o filme é de todo ruim, há uma cena hilária de quando os palmeirenses voltam do Japão da final do Mundial Interclubes em que o Palmeiras perdeu para o Manchester United (salve, Tricolor, tricampeão!!!). No avião, o silêncio é quebrado pela confissão do personagem de Ricca ao de Luiz Gustavo de que ele é corinthiano. A fuga pela pista do aeroporto é o que salva o filme do desastre total. Mas o filme valeu pelo que pretendia: foi visto por quase um milhão de pessoas. Bom para o bolso dos Barreto.

Outra tentativa de diálogo, esta mais malograda que a dos Barreto, foi Mais Uma Vez Amor. O filme buscou apoio na popularidade do corpo esbelto de Juliana Paes e no carisma de Dan Stulbach, ambos emergidos à fama pelas novelas da Globo. Mais Uma Vez Amor é, na verdade, mais uma vez a velha mesma história que todos sabemos o final. E não dá outra coisa: o mesmo final, os mesmos clichês, as mesmas cenas. Enfim, um "mais do mesmo" danado que tem como destaque a música de Roberto Frejat como tema do filme.

Já que falei as comédias, é bom lembrar das que valem o ingresso. Em 2005, duas delas tiveram resultados interessantes: Meu Tio Matou um Cara, um Jorge Furtado menor e um tanto apelativo para o bumbum de Débora Secco, mas ainda assim meio Furtado vale por um clã de Barreto inteiro; e Bendito Fruto, comédia carioca singela que não carrega nos clichês do gênero e, por isso, obtém um resultado muito bacana.

Grande mesmo em 2005 parece que foi apenas Quase Dois Irmãos, de Lucia Murat. Filme sólido, bem montado, não sofre dos cacoetes da juventude ao tratar do tema da ditadura militar nos anos 70. A diretora conseguiu montar o paralelo de dois tempos dos mesmos personagens, anos 70 e anos 2000 - para mostrar que o abismo social brasileiro continua o mesmo de sempre. Se no período militar sobressaia-se o abismo de cunho político, atualmente enveredou para o econômico-social, com as distinções neoclássicas do cinema brasileiro contemporâneo: a favela/periferia contra o centro/cidade (asfalto, segundo alguns). História contada de forma crua, com a ajuda de Paulo Lins (Cidade de Deus, o livro) no roteiro, que termina com a ode ao maior mantenedor da alienação nacional - o Carnaval. Ilusão de integração, ele faz a ponte virtual entre os condomínios de luxo dos ricos cariocas e a classe política e a tensão do tráfico nos morros. Quem ousa tentar atravessá-la, acaba como os personagens de Quase Dois Irmãos, tanto o jovem classe média branco idealista que lutava contra a ditadura e virou político, como o negro pobre ladrão que acabou líder de uma facção do tráfico na favela. Sem contar a filha do primeiro. Quase Dois Irmãos traz à tona a inviabilidade de uma reconciliação nacional.

Talvez já estejam os leitores se questionando quanto a 2 Filhos de Francisco, o filme mais visto no ano (quase 5,5 milhões de pessoas) e o nacional mais visto nos últimos 15 anos. Este filme tem uma trajetória curiosa porque nasceu como filme do Zezé di Camargo & Luciano, mas se descontarmos o clipe final do filme, ele passa a ser um filme sobre a condição do sertanejo, aquele que luta não apenas para sobreviver no campo como na luta por um ideal. Francisco Camargo acreditava que os filhos podiam ser cantores famosos, apostou tudo nisso e ganhou. O brasileiro é um forte porque consegue sobreviver diante de tudo o que acontece no país. Corrupção, desmandos, nepotismo, falta de apoio e tudo mais são superados pela população, que mantém a esperança viva (apesar de Lula e o PT darem uma rajada de metralhadora nela) mesmo quando tudo está mal. O brasileiro, infelizmente, é um tanto como o Cândido, de Voltaire, mas com um detalhe: sabe que este não é o melhor dos mundos possíveis.

Como filme, 2 Filhos de Francisco tem qualidades. Se descontarmos o preconceito em relação aos personagens na vida real, veremos um filme imbuído da alegria humana, da obstinação de um senhor para levar seus filhos a cantar. Vejam como uma história de vida e não como a história de Zezé di Camargo & Luciano. O Francisco de Ângelo Antônio é uma delícia de se ver. Só a expressão dele, ao ficar sozinho na mesa de jantar após todos se levantarem e correrem para o rádio quando chamam "É o Amor" em primeiro lugar nas paradas de sucesso, vale o filme. Sem contar a seqüência em que ele liga para a rádio pedindo a música dos filhos, torra seu salário de operário em fichas telefônicas e faz todos seus colegas de trabalho e passantes na rua parar e ligar de um orelhão pedindo a música dos filhos. É uma situação genial, digna do imaginário anedótico nacional. Francisco, um brasileiro, é a alma do filme, e não os filhos. Por isso ele obteve sucesso.

Outros filmes brasileiros bons do ano foram Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo, e Casa de Areia, de Andrucha Waddington. Este provou que não se rendeu ao sucesso de Eu Tu Eles e manteve a linha autoral ao tratar das relações humanas entre mães e filhas (Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, trocando de papéis conforme a narrativa avança no tempo) no Maranhão deserto. Puro cinema, sem os vícios da televisão ou da publicidade.

Para terminar, queria lembrar dois filmes considerados os dois melhores nacionais do ano. Cidade Baixa e Cinema, Aspirinas e Urubus chegaram ao circuito exibidor com enormes elogios de críticos e público por onde passaram. O segundo levou o premio inédito da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, coisa que nenhum brasileiro havia conquistado. Talvez devido a tantos elogios (a expectativa sempre cresce), acabei por não me tocar por suas histórias. Cidade Baixa soou-me como um exercício exagerado de exibicionismo da nudez e formas de Alice Braga numa história sem muito a dizer. O diretor Sérgio Machado explorou o triangulo amoroso prendendo-se demais na figura da mulher e menos na dos dois amigos, e isso enfraqueceu o resultado, tornando Cidade Baixa menos um filme de relações humanas e mais um chamariz para a bela atriz, sobrinha de Sônia Braga.

Cinema, Aspirinas e Urubus tem outra proposta. Explora a amizade entre dois homens, exatamente como Cidade Baixa, mas faz isso tendo a relação como foco do filme. A amizade entre dois diferentes - um alemão e um sertanejo, um fugindo da guerra, outro buscando seu sonho de ir pra cidade - está nas telas de forma crua, semi-árida, como o sertão cenário do filme. Muitos chegaram a dizer que o filme reinventa a estética da fome e a fotografia do Cinema Novo. Talvez não seja um exagero, mas a questão está nas formas de sobrevivência naquele chão seco, nas relações estabelecidas entre ambos e os que passam por suas vidas. O mergulho para dentro do Brasil é o clássico tema do mergulho para dentro de si mesmo, da descoberta de um eu esquecido. Miguel Gomes pontua seu filme na década de 40, quando a aspirina despontava no Brasil, a guerra grassava na Europa e o Brasil estava sob um regime totalitário de cunho fascista.

O ano de 2005 serviu mais para indicar futuros grandes filmes para o cinema brasileiro e já grandes novos diretores. Velhos diretores também compareceram. Relembro Rogério Sganzerla, que morreu recentemente. Seu derradeiro filme, O Signo do Caos, que traz como subtítulo o rótulo "o anti-filme", foi uma despedida cruel para um verdadeiro autor do cinema. O filme ficou menos de duas semanas em cartaz em São Paulo. É uma obra com a assinatura de Sganzerla e traz sua maior obsessão como cineasta: outro cineasta, Orson Welles. Para acompanhar O Signo do Caos é preciso saber que Welles esteve no Brasil no início da década de 1940, filmou o Carnaval e reconstituiu parte da história de jangadeiros que viajaram do Ceará ao Rio de Janeiro para encontrar Vargas numa jangada. Durante as filmagens, Jacaré, um dos jangadeiros e que fazia o papel de si mesmo, morreu afogado e Welles foi chamado de volta aos Estados Unidos. O material filmado foi abandonado e é sobre o que fazer com este material que trata o filme de Sganzerla - seria Welles gênio ou charlatão, seriam os negativos desse It´s All True arte ou pura bobagem? Eis a discussão que levanta Sganzerla, talvez ciente de que discutia a própria arte de narrar por imagens em movimento. A primeira metade do filme, filmado em perto e branco, é bem compreensível e mostra planos dignos de constar entre os mais belos do nosso cinema.

Em tempo, o único filme que anotei um asterisco ao lado, conforme adiantei no início deste texto, foi O Clã das Adagas Voadoras, do chinês Zang Yimou. Poesia e ação num belo filme de amor, traição e vingança.


Lucas Rodrigues Pires
São Paulo, 2/1/2006

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