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Quinta-feira, 7/9/2006
Recomeço
Marcelo Maroldi
+ de 8400 Acessos
+ 10 Comentário(s)

Eu recomeço. Frequentemente, discordo da definição de "recomeço" do mini-dicionário Houaiss da língua portuguesa, edição de 2001: um "novo começo". Por que não pode ser um velho começo?, isto é, uma nova tentativa de iniciar, ou somente um começo de algo que foi interrompido?, extirpado?, ou de algo que deveria ser e jamais o foi? Malditos lingüistas, eu os amaldiçôo. Eu gosto mesmo - além da madrugada fria e da lágrima desafiadora - é da definição que dá o mesmo dicionário quando verbaliza o substantivo supracitado, recomeçar: "começar a ser novamente". A ser o que eu já não tenho a mínima idéia,..., mas, acho, recomeçar implica em ser, em ser de novo, parece. O ser recomeça..., uma pedra não recomeça. É, deve ser isso...

Eu caminho de mãos soltas contra o vento(1) gelado e provinciano. Os meus olhos agora são olhos de um novato, tolos e debutantes. Há tempos não me sentia um idiota completo, a gente sempre se sente melhor quando está amando. Novamente, sair de casa é se aventurar. Os meus frágeis e parcos versos desfaleceram, vencidos enfim, quase se degradaram por completo. É, perdi. Eu perdi. Por sorte, ainda restam alguns poucos resquícios de ruídos poéticos e outras sentimentalidades no meu peito. Destroçado, mas ainda peito. Derrotado, mas ainda peito. Os ruídos são como a erva daninha do desenho animado, basta um pequeno matinho no meio da horta e pronto, ele se alastra por tudo, toma conta de tudo, procria promiscuamente, contamina, prolifera (2). Logo voltarei a ser quem fui, querendo ou não, gostando ou detestando. Mas..., não!, não quem fui. Nunca mais. Agora sou outro, diferente, bem distinto daquele. Aquele morreu. Escafedeu-se, diria erroneamente minha tia. Eu não sei o que esperar do meu novo coração. Isso me assusta. Não solta da minha mão, vai? Ah, já soltou...!

Comumente, associamos recomeço com alguém que perdeu bens materiais, perdeu a vida que tinha, perdeu o emprego, saiu da sarjeta, esteve no fundo do poço por conta do álcool, de alguma droga, esse tipo de coisa. Poucas vezes pensamos que recomeçar significa retomar a vida a cada derrota, seja ela de que tipo, gravidade ou natureza for. Pequenina ou não. Definitiva ou não. Valiosa. Ou não. E, sendo assim, esquecer um grande amor é também recomeçar... Um recomeço difícil. Uma nova luta a cada dia. O peito hiato. A gente se acostuma com tudo nessa vida, até com a própria vida... Não deve ser tão complicado superar uma ferida de amor. Eu preciso recomeçar a vida, não posso esmorecer. Se eu declinar, quem vai alimentar o cão?

Por uns breves instantes, eu quase consigo entender o que é ter amado loucamente e ter perdido um grande amor (3). Nessas ocasiões excepcionais (em que me sinto superiormente dotado), eu encaro cada ex-amor com uma experiência singular de minha vida, algo a acrescentar, a ensinar. Não importa o tamanho do pranto, da dor, mesmo que as lágrimas encham toda uma piscina, algo de valioso foi aprendido. Recomeçar é juntar esses aprendizados e caminhar de novo, passos lentos (ou rápidos, ou pode ser parado mesmo), em busca do novo, do acerto, do definitivo, se existir, e da felicidade. A esperança consiste nisso, não tenho dúvidas: na possibilidade de imaginar que um dia acabará a sua busca, a sua agonia, as mãos cessarão a tremedeira inconteste, os olhos secarão, o nó na garganta se dissipa, e nunca mais será necessário re-co-me-çar. (4)

Então, já no dia seguinte, a saudade vai iniciar seu ritual sádico de tortura. Um pedaço de mim não existe mais, é como sinto agora. Pareço aquelas cobras da TV a cabo que estão sempre trocando de pele, arrastando por detrás de si aquele resto de tecido morto e cansado, sem valia, sem préstimo, mas, marcas de um passado, sinais de outrora, símbolos de vida anterior, lembranças de dias felizes e tristes. Uma prova da seqüência, da certeza que o sol sempre vai nascer no dia seguinte. Não é fácil recomeçar, não mentirei pra ti. Por vezes, a força nos parece faltar, as pernas até estremecem, não é raro se curvarem e desestabilizarem comicamente todo o corpo, a taquicardia covarde toma de supetão sua carcaça debilitada e solteira. Viva, porém. "Ninguém dirá que é tarde demais". Aquela foto pode até ficar lá, a me machucar, como a prova definitiva de que não sonhei. Não!, não...era um grande amor mesmo. Agora sou apenas eu. Eu comigo. Eu e o recomeço.

A ferida vai começar a se fechar. Até mesmo as de amor são plenamente curáveis. Eu sou curandeiro, você sabe. Poeta e curandeiro, Fabro. Demora, mas fecha. Dói, mas passa. Já vai passar, meu amor... deixa de ser tão carente! As cicatrizes já se estendem por todo meu tórax, vítimas inocentes de um byroniano qualquer. Logo, não me ocuparei mais em imaginar o que você agora faz, se come, se dorme, se namora, se ama. Ou se sorri. Um dia deverei esquecê-la, anjo, porque de amor eu não devo morrer. Eu venço a solidão, eu venço a tristeza no meu peito. Eu, vencido e só, lutando por fazer valer a pena o pôr do sol seguinte, quando direi: não me procures entender, dói em mim também. Eu sigo em frente, recomeçando, pois hei de recomeçar, hei de fazer valer a definição. O que passou me ensinou, meu coração não se fechará por conta disso, eu sei que vou amar de novo.

Eu só (ainda?) tenho 28. Será que eu bebi pouco? Há muita realidade nesse meu devaneio. Deus, eu só queria me perder... (5)

Não é raro eu ser incompreendido. Tampouco ignorado. Vai chegar o dia em que eu mesmo vou lançar meu próprio dicionário, cheio de termos que eu mesmo inventei, e uma infinidade de outros tantos que eu decidi alterar o significado. De que vale eu viver essa vida se eu não posso inventar minhas próprias definições, ora? De que vale eu viver se não posso recomeçar sem que não seja do zero, ou recomeçar sem acabar? A verdade é que me julgas muito diferente do que sou de fato. Um trator me atropelou, mas ele era de brinquedo.

(1) Poderia ser brisa se eu estivesse mais inspirado hoje. Os poetas preferem a palavra brisa a vento, nunca entendi o motivo, elas são tão distintas! Brisa é coisa para gente apaixonada, vento tem mais a ver com recomeço, creio...

(2) Não era o pequeno príncipe que tinha problemas com isso? Coitado.

(3) Eu daria um bom diretor de filmes ininteligíveis. No meu filme, um cara ruivo olha para um pombo numa praça (o pombo não precisa ser ruivo). O cara simplesmente olha, não chora, nem fala nada, nem faz careta, nadinha. Ele apenas olha. O pombo nem sabe que ele está ali o observando. Lindo, não?

(4) O meu coração dói. A minha cabeça dói. O meu coração dói. Ele está acelerado agora. Bate ligeiro. Sinto ele pressionar a minha caixa torácica. Eu sou humano. Tenho vontade de chorar. Eu quero chorar. Meus olhos não estão normais. As pálpebras estão curvadas, acho que se sentem vencidas ou tristes. Há alguma lubrificação extra no meu olho. Mas eu não choro. Não consigo. Nem no momento de desespero eu consegui chorar. Teve um instante em que eu tentei. Lembro no homem que chorou até morrer. Mas as lágrimas não vieram. Pensei: será que eu não choro? O meu coração dói, eu quero chorar. O meu coração manda em mim. E agora ele me castiga. Ele sempre me castiga, mas agora é pra valer. Sinto uma dor absurda na parte superior do corpo. Ele me castiga. Sinto náusea, sinto medo, sou impotente. Sinto-me incapaz. Ele dói. Respiro fundo. Abro o olho, a dor aumenta. A dor aumenta! O peito acaba. O olho incha. O peito incha. Eu quero chorar. Eu sei o que é a dor. Eu sei o que é a tristeza. Minha cabeça dói. Todo mundo conhece a tristeza. Alguns o peito não dói. O meu está destroçado.

(5) Camarada Miranda, você se importa se eu o fizer?

Nota do Autor: Este texto faz parte da trilogia que tem "Dos amores possíveis" e "Receita para se esquecer um grande amor" como primeira e segunda partes.

Marcelo Maroldi
São Carlos, 7/9/2006

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01. O amor nos tempos da rebeldia de Marcelo Barbão


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COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
2/9/2006
18h07min
Nunca é fácil recomeçar. Eu já passei por situações assim várias vezes, infelizmente. Mulheres me enganaram, fui ludibriado, vilipendiado, como diria o outro. Mas o tempo é a cura para todas as mazelas, alguém também já disse. E, pra acabar com as citações, pra curar um amor, só outro. Digo por experiência própria: dá certo. Mas a espera é dolorosa, e um novo amor não é encontrado na esquina ou vendido em barras. Infelizmente, não há outra saída. Enquanto isso, aproveite o tempo que tem livre, e continue colocando no papel - e nas nossas telas - textos como esses, pois eles ajudam bastante no recomeço.
[Leia outros Comentários de Rafael Rodrigues]
4/9/2006
08h22min
Também já tive que recomeçar várias vezes. E a experiência que adquiri com isso foi muito importante para mim, acho que me tornei uma pessoa melhor. Abraços.
[Leia outros Comentários de Janeth Fontes]
4/9/2006
14h02min
"Que oscilantes sentimentos no teu peito!(...)Pois não te resta ainda o mundo?" Que o recomeço seja sempre de bem com a vida. Porque se o teu coração ainda bate, meu amigo, tudo pode acontecer...
[Leia outros Comentários de Rose Peixer]
7/9/2006
02h39min
Maroldi, você só tem vinte e oito anos e já está flertando com essa crise existencial aí... espere só quando chegar aos vinte e nove. Abraços.
[Leia outros Comentários de Guga Schultze]
9/9/2006
12h37min
Belo fim para a trilogia... Bjos.
[Leia outros Comentários de Paula]
10/9/2006
18h26min
Por isso gosto das chuvas fortes, das ventanias, depois deles é tudo recomeço. Começo, recomeço, voltar ao início, nunca mais os mesmos. Como no I Ching: nunca as mesmas flores, mas sempre primavera. Muito bom recomeçar assim...
[Leia outros Comentários de valeria noronha]
17/9/2006
12h21min
Ei, Marcelo, não diga que fecha a trilogia. Você se arrepende depois que escreve mais sobre o tema. Por que somos tão afeitos às trilogias, hein? Mas não é só isso que quero dizer. Sei como é recomeçar. Inclusive, meu afastamento - durante um bom tempo - das leituras do Digestivo passam por um recomeço. Estava mal e um dos sintomas foi um afastamento das leituras on-line e das outras leituras também. Apenas criava e criava. Senti a necessidade de me fechar ao mundo, às outras idéias, e valorizar as minhas. Talvez tenha seguido a trilha errada neste recomeço, porque me tornei de pedra. Já se passou um ano e sinto que não consigo mais me interessar, ou apaixonar, ou amar. Não sei, acho que adquiri uma fortaleza que é minha fraqueza. Talvez o vento venha e mude tudo (também prefiro o vento à brisa - e furacões não são mal-vindos). Ei, também notei várias referências musicais, sobretudo a Los Hermanos. Por fim (ou por recomeço) digo que, diabos!, você tem o direito de se perder! Abraço!
[Leia outros Comentários de Alessandro de Paula]
17/9/2006
18h35min
A analogia é simples, previsível até, mas como já dizia o poeta: desejo simplesmente que ao fim da trilogia exista amor para recomeçar... Uma outra quem sabe. "Cada volta, um recomeço". E quantas vezes não paramos e constatamos atônitos: "meu, depois de tudo, tudo isso, parece que voltei ao exato mesmo lugar de tanto tempo atrás". Meio assustador eu confesso. Talvez Freud esteja mesmo correto com seu "recordar, repetir, elaborar", quem sabe depois de elaborar possamos verdadeiramente, e enfim... recomeçar!
[Leia outros Comentários de Rafael Matioli]
5/11/2006
12h23min
Xará amigo, novamente você transmite com palavras simples um imenso e forte manancial de sentimentos. Esta sua capacidade de expor por letras as sensações do corpo humano é uma raridade dos grandes que escrevem. Sou seu fã, você sabe. E se a nota 5 se referia a mim (desculpa a pretensão, caso não seja), a resposta é sim. Eu me importo de você se perder, porque ficaríamos sem as suas habilidades de quem tem muito a dizer e sentir. Abração e força!
[Leia outros Comentários de Marcelo Miranda]
29/12/2006
06h10min
Marcelo, comecei a ler o texto, juntamente com uns outros dois, porque resolvi ler o texto do Rafael Rodrigues que fala sobre esses textos. Ele tem razão, textos sensacionais!!! Adorei! Parabéns!!
[Leia outros Comentários de Paulina ]
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