Paris, a festa continuou | Humberto Pereira da Silva | Digestivo Cultural

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Quarta-feira, 30/5/2012
Paris, a festa continuou
Humberto Pereira da Silva
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A eleição recente do socialista François Hollande para a presidência recoloca em pauta as relações entre França e Alemanha, num momento em que, desde a II Guerra, a Europa vive sua pior crise econômica. Para um observador desligado da história, a retórica de Hollande, em contraste com a da premiê alemã Angela Merkel, se insere exclusivamente no âmbito da crise atual. No jogo político das potências europeias, ambos buscam a melhor saída para os graves problemas econômicos e, para muitos analistas desatentos, a derrota do conservador Nicolas Sarkozy é interpretada como um contratempo confinado à situação presente.

Vale lembrar, contudo, que interesses franceses e alemães estão em disputa pelo menos desde que a Alemanha não existia como Estado, nas guerras napoleônicas no início do século XIX. De lá para cá, essas duas potências entraram em guerra em três ocasiões: na Guerra Franco-Prussiana (1870-71) e nas I e II Guerras Mundiais. Isso basta para perceber que, com a troca de poder na França, gestos e sinalizações de um lado ou do outro não se resumem à conjuntura atual, pois revelam o quanto há de animosidade histórica e de simbólico nos interesses em jogo.

Nas conflagrações em que se envolveram o pêndulo oscilou ora a favor dos franceses, ora dos alemães. Para os franceses, o momento mais trágico e humilhante ocorreu na II Guerra, quando as forças de Hitler invadiram a França, ocuparam Paris e restringiram o Estado francês a uma zona não ocupada, com sede em Vichy. Títere dos alemães, em Vichy o poder foi entregue ao colaboracionista marechal Philippe Pétain: entre junho de 1940 e agosto de 1944 Paris foi controlada pelos nazistas.

Esse momento sombrio da história francesa, óbvio, rendeu vasta bibliografia e foi tema de diversos filmes, tanto franceses quanto americanos - tenho em mente o tom sarcástico de "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino. Para os que têm curiosidade pelo assunto e desejam conhecer melhor e clarear pontos obscuros da Paris ocupada, vale a leitura de "Paris, a festa continuou - a vida cultural durante a ocupação nazista, 1940-44", de Alan Riding (Companhia das Letras, 446 pág.)

Uma primeira observação a ser feita é que Riding não é historiador e sim jornalista. Trabalhou na agência Reuters e, desde 1989, radicou-se na França, onde é correspondente cultural europeu do New York Times. Os historiadores, quase sempre com razão, torcem o nariz para relatos jornalísticos com fundo histórico. Deve-se considerar, no entanto, que trabalhos jornalísticos sérios não podem ser desprezados por conta do estado de humor dos chamados especialistas. O leitor arguto e exógeno a esses humores saberá tirar proveito da leitura do livro de Riding e, se necessário, cotejá-lo com outras referências.

Outra observação que merece destaque diz respeito às razões que nos levariam a ler hoje sobre a ocupação francesa pelos alemães. Ora, destaquei acima o quanto de simbólico há na eleição de Hollande: a substituição de um político conservador por um socialista. Emitir opinião sobre essa alternância de poder e ignorar o fundo histórico pode gerar no mínimo conclusões precipitadas (nisso, aliás, uma das fontes de nossos erros, para o sintomaticamente francês René Descartes). Ainda, o foco do livro é a vida cultural francesa nos anos de ocupação, mais especificamente, como se movimentaram, criaram e produziram artistas, escritores, filósofos e jornalistas. Aqui, com os militares, passamos por um regime forte. Para a leitura de "Paris, a festa continuou", convém ter nossa história recente ao fundo. Como se movimentaram músicos, escritores etc.?

Merece destaque também o título do livro na edição da Companhia das Letras, "Paris, a festa continuou". A remissão imediata é a "Paris é uma festa", do escritor americano Ernest Hemingway. Nele, crônicas de suas peripécias em solo parisiense nos anos 20, conhecidos como "anos loucos", em virtude da intensa atividade cultural na cidade. No original, contudo, essa referência não é explícita. Em inglês o livro de Riding ganhou o título "And the show went on: cultural life in Nazi-ocupied Paris", enquanto o de Hemingway chama-se "A Moveable Fest".

O título escolhido pela Companhia das Letras não trai, propriamente, o sentido daquilo que Riding quer mostrar: a vida cultural parisiense continuou tão intensa quanto nos "anos loucos". Mas todo seu esforço consiste em dar conta do preço cobrado por essa intensa vida cultural. Em português, com a remissão a Hemingway, traduz-se a ideia de que o espetáculo deve continuar, sem ruptura, como se nada tivesse acontecido.

Já o título em inglês, que condiz com os propósitos de Riding, acentua que o espetáculo continuou, porque a vida não pode parar, mas nisso uma mudança de posição - the show went on - e a presença dos alemães nas primeiras fileiras. A capa da Companhia das Letras, aliás, traduz melhor o sentido do livro: uma foto exibe um soldado alemão marchando; debaixo dele, a foto de moças dançando cancã. Mera sutileza, pois, mas relevante para se perceber a complexidade da continuidade da vida cultural que Riding se esforça para explicar.

A exposição segue ordem cronológica. Para cada instante preciso, a cobertura dos acontecimentos políticos; em seguida, um painel da cena cultural. Guarda, com isso, um espaço bem delimitado para tratar tanto do mundo dos entretenimentos, com seus teatros, cabarés, casas noturnas, bordéis, quanto do das artes, com a atuação de pintores, escritores, poetas, e do meio intelectual. De modo sucinto, é exibido um glossário com nomes que indicam orientações políticas à direita e à esquerda, assim como uma lista infinda de publicações que surgem repentinamente.

Assim, em rápidas pinceladas, a abertura de "Paris, a festa continou" mostra o movimento das forças políticas na Terceira República Francesa no anticlímax na guerra. De um lado, movimentos de extrema direita, com destaque para a Action Française, de outro, a Frente Popular, uma coligação entre socialistas, comunistas e radicais que ganhou as eleições de 1936 e teve como primeiro ministro Léon Blum. Apesar da vitória, a Frente Popular mostrou-se frágil para dar conta de interesses e disputas conflitantes num clima de exacerbação que se acentuou com a eminência de um novo confronto bélico com a Alemanha. Blum ficou pouco tempo no poder, que foi trocado sucessivamente sem que houvesse acordo a respeito do fortalecimento do Exército, diante das ameaças que se intensificavam.

O que Riding indica é que os diversos grupos de extrema direita, temerosos com a ameaça comunista e incomodados com os judeus, mas sem força para arrebatar o poder, estimaram que uma solução fascista externa poria fim à desordem política. Conspiravam, portanto, para a queda dos que estavam no poder. Esse o quadro que explicaria a facilidade com que as tropas de Hitler cruzaram a fronteira e, praticamente sem resistência, chegaram a Paris em trinta e cinco dias.

O que se segue, então, é uma exposição que opõe os colaboradores com a ocupação e a fuga ou prisão dos inconvenientes. Assim, judeus alemães que fugiram para a França com a ascensão do nazismo são perseguidos, presos e deportados, judeus franceses abandonam suas casas, que são pilhadas, e comunistas, artistas e escritores simpáticos a Moscou são vigiados e silenciados. É promulgado, com validade na zona ocupada e em Vichy, um rígido controle à imprensa: não se podia publicar nada ofensivo aos alemães, tampouco que exaltasse o nacionalismo francês.

Para qualquer pessoa com informações mínimas sobre o período, esse é um cenário razoavelmente conhecido. Mas o que Riding mostra a seguir é como esse cenário esconde uma situação extremamente complexa e contraditória. O comportamento de muitos artistas e intelectuais oscila de lado para o outro, de modo a não se ter com clareza o que foi efetivamente a colaboração.

Assim, há posições extremas pró-fascistas e de adesão explícita à presença alemã, encarregada de limpar o país de judeus e comunistas. Em seus panfletos, Louis-Ferdinand Céline, para muitos o maior romancista francês desde Marcel Proust, chega ao extremo de vociferar que os alemães eram ineptos na caça aos judeus e comunistas. Mas há igualmente posições pró-fascistas que, com a credibilidade da colaboração, negociam a libertação de prisioneiros franceses na Alemanha. Esse é o caso do dramaturgo Sacha Guitry. Para acentuar a complexidade e ambiguidade da situação, Paul Claudel, dramaturgo de perfil conservador e católico fervoroso, escreveu uma "Ode ao marechal Pétain", mas nutria tal ódio pelo fascismo que ficou horrorizado com o lançamento de "Mein Kampf" na França.

Esses exemplos evidenciam a falta de definição quanto ao que efetivamente foi a colaboração. Isso teve efeitos danosos quando a França foi libertada. Separar o joio do trigo foi uma tarefa ingrata. Consideremos que o editor Horace de Carbuccia, do semanário direitista Gringoire, publicou, sob pseudônimo, diversos contos da escritora judia Irene Némirovsky. Consideremos igualmente que Jean Paulhan, antinazista envolvido dos primeiros atos de resistência, trabalhava na Nouvelle Revue Française, ao lado do radial antissemita Drieu La Rochelle. Este, aliás, usou seus contatos com os nazistas para libertar Paulhan da cadeia, depois que ele foi preso pela Gestapo.

Como consequência desse quadro contraditório e das posições ambíguas, Riding realça que com a libertação criou-se uma situação muito confusa. Em certos aspectos, impossível dizer com segurança o que foi, de fato, a colaboração. Como traçar um limite claro e distinto para acusar colaboradores e exaltar a resistência? Nesse ponto, não sem controvérsia, Riding lança dúvidas sobre o papel de destacadas personalidades do universo cultural francês que optaram pela permanência em Paris. Celebrados como figuras incontestes no mundo das artes e do pensamento, merecem destaques o pintor Pablo Picasso e o filósofo Jean-Paul Sartre.

Picasso foi um nome de ponta nos movimentos vanguardistas do início do século XX. Era considerado o maior artista vivo e muitos alemães tinham curiosidade para vê-lo pessoalmente. Mas, conhecido por suas posições a favor dos republicanos na Guerra Civil Espanhola, cujo emblema mais famoso é o quadro "Guernica", era vigiado e vivia em estado de ameaça constante. Ao contrário, contudo, de tantos outros artistas que cruzaram o Atlântico, ele preferiu ficar em Paris, num cotidiano prosaico e em silêncio.

Em declarações posteriores, se justifica ao dizer que nas circunstâncias não lhe cabia fazer outra coisa senão pintar, pois a resistência efetiva diante da ocupação levaria a um heroísmo inútil. Dada à posição que ostentava, a passividade de Picasso dá margem a que se indague: por que manter-se resoluto quanto à permanência em Paris? Sartre, por outro lado, tornou-se celebridade após a libertação. A respeito desses anos terríveis para quem permaneceu em Paris, ele manifesta que havia só duas posições: colaborar ou resistir. E para ele resistir significava usar a pena.

Mas nesse período Sartre passava boa parte do tempo no Café de Flore, onde escreveu seu alentado tratado filosófico "O ser e o nada" e a peça "Entre quatro paredes", encenada antes da libertação. Ocorre que, enquanto poetas como o surrealista Louis Aragon usavam a pena explicitamente a favor da resistência, esses livros não são propriamente o que seria esperado de um "intelectual engajado". Expressão, aliás, que tem nele uma das figuras mais notórias nos anos que se seguiram à libertação.

A posição de Sartre torna-se mais controversa porque ele podia ter publicado pela clandestina Editions Minuit, como o fez Jean Bruller, com o romance "O silêncio do mar", que coloca em questão se o silêncio seria a melhor resposta à ocupação e se cabia humanizar um oficial alemão. Mas Sartre optou pela Gallimard, uma editora que manteve suas atividades por conta da troca de favores com os nazistas. Riding, com isso, não quer destruir as imagens de Picasso e Sartre, mas principalmente realçar que estas devem ser vistas com ponderação. A opção entre colaborar ou resistir não era tão simples quanto evocado por Sartre. Seu exemplo testemunha que, nas circunstâncias, publicar pela Gallimard não foi, propriamente, um ato de resistência.

Como decorrência desse quadro impreciso sobre o papel que tiveram artistas e intelectuais, o momento seguinte à libertação foi marcado pelo caos. O desfecho trágico mais célebre é o do escritor antissemita Robert Brasillach, editor do estridente semanário Je Suis Partout. Querido pelos franceses, ele foi condenado à morte. Antes da execução, contudo, foi defendido pelo escritor François Mauriac, ganhador do Nobel de Literatura em 1952. A defesa de Brasillach gerou intenso debate com outro nobelista, Albert Camus. O cerne da questão, o revanchismo. Para Mauriac, na situação caótica em que a França se encontrava, a realização de expurgos acentuava a ausência de misericórdia num mundo de crueldade implacável. Quatro anos depois da execução de Brasillach, Camus fez mea culpa e concordou com Mauriac.

"Paris, a festa continou" pode ser contestado, sofrer reparos, ser confrontado, até ser questionado pelo seu viés externo: estaria o correspondente de um jornal americano em posição para tratar de questões tão delicadas ao orgulho francês? É certo que o livro de Riding está sujeito a indagações dessa ordem, mas igualmente certo que, num momento em que a Europa não passa por calmaria, convém não perder de vista fantasmas do passado. Nada indica que a crise atual escape à esfera econômica, mas é ingenuidade pensar que a situação não fugirá ao controle das falas polidas e retóricas de François Hollande e Angela Merkel. Como na I Guerra Mundial, um disparo e o controle se perde água abaixo. Assim, à margem de qualquer controvérsia e despretensioso com relação ao presente, o livro de Alan Riding serve-se como um bom alerta.


Humberto Pereira da Silva
São Paulo, 30/5/2012

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