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Segunda-feira, 24/6/2013
occupytheoffice
Lisandro Gaertner
+ de 4100 Acessos

Roberto chega ao escritório vazio esperando imprimir na surdina uns capítulos do livro da pós antes que o chefe chegue. Liga o computador, que demora 15 minutos para passar todas as diretivas de segurança, abre o arquivo em seu pen-drive e o envia para impressão.

Erro: Impressora não encontrada

Roberto se levanta e vai até o canto onde a impressora fica, ou, melhor, ficava. No lugar há apenas um cartaz:

Devido à redução de custos e em prol da sustentabilidade, essa impressora foi retirada. Para imprimir algo, favor enviar o arquivo e as páginas que devem ser impressas para a recepcionista do 14o. andar.

8:55

Cláudio chega ao escritório reclamando do trânsito gerado por mais uma manifestação que o fez se atrasar 50 minutos. Sem resposta, procura por Roberto e o encontra fulo da vida tentando ler apressadamente o livro da pós na tela do computador.

- Um absurdo, um absurdo - ele repete.

Cláudio tenta começar a trabalhar em silêncio, mas é interrompido por Roberto que discorre sua já conhecida ladainha sobre a ética protestante do trabalho, o excesso de burocracia no ambiente corporativo e seus malefícios para a raça humana. Vencido pela falta do que fazer de Roberto, Cláudio o acompanha à copa para tomar um café. Chegando lá: surpresa. A máquina de café também foi retirada. No seu lugar um outro cartaz:

Devido à redução de custos e em prol da saúde dos funcionários, essa máquina de café foi retirada. Para tomar café, os funcionários devem pagar com seus próprios meios e em seus horários de intervalo. Cafeína faz mal à saúde.

9:14

Milena encontra Cláudio e Roberto discutindo na copa. Eles lhe contam tudo sobre a retirada da impressora, da máquina de café e compartilham alguns rumores sobre a intenção dos diretores de demitir todos e fugir com seus fundos de pensão para o exterior.

Segundo fontes na administradora do fundo, os rumores são, por assim dizer, infundados. Sem acesso a essa informação, Milena acredita nos colegas.

Roberto sugere uma ação mais assertiva, quiçá, agressiva; Cláudio não vê com bons olhos essa proposta. Milena prefere tomar um iogurte controlador das funções intestinais.

9:36

O resto da equipe, atrasada por conta da mesma manifestação, se une a Cláudio, Roberto e Milena. Os comentários inspirados pelo protesto sobre a violência policial, a má qualidade do transporte e a ambiguidade das intenções dos manifestantes é rapidamente abafada pelas reclamações a respeito da impressora, da máquina de café, e da pretensa desonestidade dos diretores. A essas angústias somam-se uma série de assédios morais, a falta de comunicação e de respeito no escritório e a dificuldade de conseguir reembolso pelos táxis usados em viagens. A acusação de assédio sexual proveniente de Alberto é descartada. Ninguém acredita que a secretária do Gerente Geral iria atacá-lo na festa de Natal. Além disso, assédio sexual só acontece hierarquicamente de cima pra baixo, nunca entre colaterais.

9:37

O chefe chega. Todos dão bom dia. Ele não responde. Todos voltam às suas baias e fingem trabalhar.

10:12

Milena repassa à equipe pelo programa de mensagens instantâneas um vídeo de um gatinho tocando oboé. Todos riem:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Roberto, fazendo eco às mensagens sobre as manifestações que viu nas redes sociais, responde com uma foto de Lenin com a palavra Winning na parte de baixo. Ninguém entende.

Cláudio, numa clara tentativa de desmoralizá-lo, troca o Winning por um texto em russo. Todos continuam sem entender, mas riem:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

11:09

Roberto envia a todos um e-mail com as reivindicações do grupo. A equipe contribui com novos pedidos e reclamações; alteram uma palavra aqui, uma vírgula ali e o documento parece estar finalizado. Cláudio pede que todos deixem de besteira para não chatear o chefe que já parece muito irritado. Alberto tenta incluir a questão do assédio sexual novamente, mas é rechaçado.

11:56

A equipe aproveita a ida de Cláudio ao banheiro e vai almoçar. Nesse momento ele já é considerado persona non grata dentro do movimento.

Na frente do prédio, o grupo vivencia o primeiro impasse. Parte quer ir no vegetariano, parte no rodízio de massas. Terminam, em busca do consenso, escolhendo a terceira via: comida a quilo.

12:45

Após o almoço, enquanto o jornal local mostra imagens dos confrontos entre a polícia e os manifestantes, o grupo começa a discutir a sua estratégia. Nem todos estão certos sobre o envio do e-mail. Uma confrontação direta parece melhor. Por votação direta decidem que o mais apto a falar com o chefe seria Cláudio. Como ele está fora do movimento, Milena fica responsável por cooptá-lo. No caso de fracasso, o e-mail será enviado. A questão do remetente fica para ser decidida num segundo momento para não desestimular a ação de Milena.

12:57

Na fila para pagar a conta, passam pelo chefe no buffet. Todos o cumprimentam. Ele não responde.

13:12

Depois de um sorvete todos estão de volta ao escritório. Todos cumprimentam Cláudio com um notável excesso de simpatia. Sentam-se em suas baias e aproveitam para checar as redes sociais. O protesto da manhã se multiplicou e toma vulto. O assunto é a tônica das postagens de amigos e familiares da equipe. Parece importante, mas a questão no escritório não sai de suas cabeças.

13:26

Milena manda uma fotomontagem sobre o protesto fazendo graça de um político local. Todos riem:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O chefe aparece e se tranca em sua sala. Todos se calam e fingem trabalhar.

13:51

Cláudio levanta para pegar um copo d'água. Milena o segue para cumprir sua missão. Segundo depoimento de Alberto, que se senta próximo à copa, o diálogo entre os dois é o seguinte:

Milena: Oi, Cláudio, tudo bem?
Cláudio: Tudo.
Milena: Chato esse lance do café, né?
Cláudio: É, mas pra mim nem fez muita diferença.
Milena: Não?
Cláudio: Não. Tô tentando reduzir.
Milena: Reduzir?
Cláudio: O café.
Milena: Ah, entendi.

14:04

Por mensagem instantânea, Milena comunica o seu fracasso. O grupo demanda o envio do e-mail mas não concorda sobre o remetente. Roberto se voluntaria para uma nova tentativa com Cláudio.

- Cláudio, você tem um minutinho?
- Claro.

Funciona.

14:05

Na copa, enquanto tomam água, Roberto tenta quebrar o gelo com um assunto não relacionado aos problemas do escritório. Cláudio cai na armadilha e começa a conversar sobre as manifestações.

14:22

Cláudio continua a falar sobre as manifestações. Roberto não sabe bem do que se trata, por isso balança a cabeça para tudo.

14:27

Numa medida desesperada, conforme relato de Alberto, Roberto tenta introduzir seu assunto de qualquer maneira:

Roberto: Exatamente! Por isso precisamos lutar por nossos direitos aqui no trabalho também.
Cláudio: Como assim? Não entendi a ligação.
Roberto: Você estava falando desses lances de protesto e tal. Que não é só os 15 centavos.
Cláudio: 20 centavos.
Roberto: É, que a questão é mais embaixo. Que é um lance de princípio. Direitos, né?
Cláudio: É, direitos. E daí?
Roberto: Pois, é. A impressora e o café são uma questão de direitos também.
Cláudio: Ai, Roberto, não me vem com essa.

Por questão de espaço, resumimos os próximos passos: Roberto tenta argumentar, refuta, reclama, age de forma agressiva, passiva-agressiva, se humilha, pede e finalmente implora pela ajuda de Cláudio.

14:57

Cláudio finalmente concorda, mas quer rever as reivindicações.

15:23

Todos se reúnem na copa para discutir as reinvidicações. Durante a revisão encontram-se questões conflitantes, já resolvidas ou impossíveis de serem tratadas pelo chefe. Além disso, de alguma forma, a acusação de assédio sexual está na lista. Alberto declara não ter nada a ver com isso.

15:49

Dentre todas as reivindicações, as únicas com as quais todos concordam são a volta da máquina de café e da impressora. Com a lista de demandas reduzida, Cláudio se compromete a falar com o chefe. Assim que ele sair de sua sala.

15:50

O chefe continua trancado na sua sala. Todos voltam às suas estações de trabalho. Nas redes sociais acompanham o progresso das manifestações. Muitos se questionam qual será a dificuldade de voltar para casa com o trânsito causado pelo protesto. Milene sugere um happy hour para evitar o congestionamento. Todos concordam.

15:16

O chefe continua trancado na sua sala. Para se distrair, a equipe se reúne em volta da mesa de Milena para ver um vídeo da violência policial durante o protesto enviado pelo seu namorado, estudante de sociologia. Um manifestante vintage.

- Absurdo, porcos malditos!
- Ai, violência gera violência!
- Será que a polícia não tem uma certa razão?
- Esses baderneiros.

Os comentários se revezam, mas ninguém chega a uma conclusão sobre o protesto.

15:49

O Gerente Geral aparece com a sua secretária e entram na sala do chefe. Não cumprimentam, nem olham para ninguém no caminho. Alberto jura de pé juntos que a secretária lhe lançou um olhar libidinoso.

16:51

O chefe sai sozinho da sala carregando uma caixa com seus pertences. Como costumeiro não olha para nem fala com ninguém.

16:52

Ao lado da sua secretária, o Gerente Geral dá uma declaração. Segue a transcrição enviada pelo seu estagiário:

O seu chefe foi demitido. Pisou na bola, rodou. Se disserem que ele roubou, digo que é mentira. Mas que ele é um ladrão safado, é. Não tenho mais nada a dizer. Amanhã arrumamos um substituto. No mais, tudo continua normal. Continuem trabalhando.

16:53

Enquanto o Gerente Geral sai, impulsionado pela equipe, Cláudio leva as reivindicações do grupo:

Cláudio: Senhor?
Gerente Geral: Que é?
Cláudio: Desculpe incomodar, mas.
Gerente Geral: Fala.
Cláudio: É que, quando a gente chegou.
Gerente Geral: Sim? O que é?
Cláudio: A impressora.
Gerente Geral: Tô sabendo. Vou resolver.
Cláudio: E a máquina de café?
Gerente Geral: Pode ficar tranquilo. Agora que aquele filho da puta saiu, vai sobrar dinheiro e a gente traz elas de volta.

Milena tentou dar a sua contribuição:

Milena: E a questão da sustentabilidade? Da saúde?
Gerente Geral: Tá falando sério? Quer mesmo que eu responda?

17:12

Depois de uma breve comemoração no escritório e alguns brindes de água na copa, sem chefe para reprimi-los, a equipe sai pro seu happy hour.

18:48

Depois do sexto chopp, em frente ao bar que a equipe escolheu para seu happy hour, passam os manifestantes saindo do protesto. Carregando cartazes e com uma satisfação de dever cumprido, os manifestantes gritam palavras de ordem alegremente. A equipe levanta seus copos em homenagem aos irmãos de protesto para comemorar a vitória conjunta sobre as forças da opressão e da corrupção.

- É pelos direitos - Roberto gritou fervorosamente.

Todos riem.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O namorado de Milena surge do grupo de manifestantes e a leva para acompanhar a passeata improvisada.

19:30

Os últimos membros da equipe pagam a conta e saem do bar. Em poucas horas começa um novo expediente com um novo chefe. A máquina de café e a impressora podem voltar em breve mas ainda há muito pelo que se lutar. Eles não são bobos, sabem que há a hora de se rebelar e a hora de obedecer. A vitória de hoje não muda a obediência de amanhã.

Além disso, ser rebelde cansa.

19:44

Roberto e Cláudio dividem um táxi. Conversam amenidades, fazem as pazes e voltam a discutir. Amanhã não vão lembrar de nada.

Milena dança com o namorado em meio à multidão na última manifestação do dia. É bom ser jovem e achar que pode mudar o mundo. Às vezes, é até verdade.

20:18

Alberto volta ao escritório, pois esqueceu seu celular. Segundo relato próprio, a secretária do Gerente Geral o espera. Mais uma vez se declara vítima de assédio sexual. Ninguém acredita. A equipe sabe que reivindicação é uma coisa e fantasia é outra. É preciso saber diferenciar.

00:00

Amanhã é outro dia, mas nem parece. A luta continua.

Nota do Editor
Texto gentilmente cedido pelo autor. Originalmente publicado no blog de Lisandro Gaertner.


Lisandro Gaertner
São Paulo, 24/6/2013

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