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Quinta-feira,
5/5/2016
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Submissão, oportuno, mas não perene
>>> A leitura de Submissão, de Michel Houellebecq, se justifica menos pelas suas qualidades artísticas e mais pela polêmica que provoca. É um livro de momento, tendo em vista os profundos choques culturais que afetam o mundo, como a intensa migração de pessoas do Oriente Médio à Europa e os atentados terroristas deflagrados contra a França, país do escritor.
por Guilherme Carvalhal
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Tricordiano, o futebol é cardíaco
>>> Atualmente, há quem afirme que o futebol está agonizando. Embora seja uma posição embebida no saudosismo - "ódio eterno ao futebol moderno" - é um sentimento legítimo. Assusta ver o business dominando o esporte. É o tanto de dinheiro envolvido. É o padrão FIFA de estádios, opa, arenas, que mais parecem anfiteatros. São os clássicos com torcida única. São os gols da Alemanha. Às vezes, o melhor é mesmo assistir ao filme do Pelé.
por Luís Fernando Amâncio
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Ação Social
>>> Temos preferido nomear "ação social", em vez de "assistência social", ao trabalho desenvolvido no âmbito do Centro Espírita por nós coadministrado. A cada semana percebemos a importância de fazer com que as pessoas atendidas sintam-se envolvidas, atuantes e participantes do trabalho que trará benefícios diretos a cada uma delas. Pessoalmente, as novidades são grandes.
por Ricardo de Mattos
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Antes que seque
>>> O primeiro amor é perfeito. Tudo nele é bom e se enraíza futuro afora na vida do amante. Tudo nele é perfeito, aliás, porque o primeiro amor é uma conquista do amante, não do amado - mesmo quando a loteria da reciprocidade funciona e amantes e amados se encontram no espelho arranhado das projeções, é o amar, e não o estar amado, que é transformador e que encoraja. O primeiro amor é perfeito, como tudo que criamos no nosso mundo interior.
por Guilherme Pontes Coelho
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Etapas em combustão
>>> No campo musical, há valores que evidentemente não mudaram, como o talento. Mas quem é que define quando, por exemplo, é o momento de uma cantora ou uma banda lançar seu primeiro disco, seja apenas na internet, seja físico? Ou de cantar apenas composições próprias, ou escritas especialmente para sua voz, e não ficar repetindo a eterna parada de sucessos que se escuta nos bares da vida? Ou largar o circuito de barzinhos e se aventurar no palco de um teatro?
por Fabio Gomes
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Antonia, de Morena Nascimento
>>> O clima forte e enérgico de "Antonia", que se intitula como "um fenômeno que expressa a força do feminino presente em tudo", é criado com a batida pop no início do espetáculo, que conta com figurino de Dudu Bertholini - logo na abertura os bailarinos vestem vibrantes kaftans hipercoloridos. E nessa correnteza humana somos levados até o final, olhos presos e imiscuídos numa passagem avassaladora da natureza em forma de dança.
por Elisa Andrade Buzzo
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O suicídio na literatura
>>> Esse assunto me persegue há anos, desde que um numerólogo, em uma palestra na escola de ensino médio onde estudava, me disse que eu fora um suicida em uma de minhas vidas passadas. Apesar de ser descrente em tudo o que se refere ao além, a ideia - como no personagem machadiano Brás Cubas - pendurou-se no trapézio do meu cérebro e "entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas."
por Cassionei Niches Petry
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'As vantagens do pessimismo', de Roger Scruton
>>> O lado em que Scruton se posiciona é, claramente, o dos pessimistas. E é natural que assim seja: como figura destacada do conservadorismo britânico de hoje, nutre forte desconfiança por qualquer discurso progressista. Independentemente de ser adepto ou não deste tipo de discurso, o leitor que levar a sério as advertências de Scruton sobre as diversas consequências do otimismo verá que a dose de pessimismo - ou, se se quiser, de prudência - que ele prescreve pode ser muito benéfica. Para todos.
por Celso A. Uequed Pitol
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E+ ou: O Estadão tentando ser jovem, mais uma vez
>>> Você talvez se pergunte porque eu me importo tanto com o Estadão. Porque eu cresci lendo o Estadão. E porque, neste momento político, o jornal com o qual eu mais me alinho é o Estadão. Não sei quantas pessoas vão ler este texto. Imagino que cada vez menos gente se importe com as investidas do Estadão no território da internet. Mas como acompanho essa história há algum tempo, achei que poderia trazer alguma perspectiva.
por Julio Daio Borges
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Literatura engajada
>>> Filha da "revolução", burguesa sem religião, geração coca-cola. Nascida pós-golpe de 1964, eu tinha tudo para ser a típica adolescente alienada da música da Legião Urbana (em disco lançado em 1984, no finalzinho da ditadura). Mas fui salva da desinformação - então alimentada pelo medo e pela censura - graças à biblioteca do meu pai, com quem morei dos 10 aos 15 anos. Era apenas uma estante, mas ocupava toda a parede e se estendia até o teto.
por Marta Barcellos
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O Novo Museu da Estação da Luz: uma Proposta
>>> Quanta gente já não se perdeu, se encontrou, atrasou, esperou, desistiu, se angustiou, se alegrou, nesse emaranhado de gente que é São Paulo e seus pontos de encontro onde ficamos ainda atordoados como recém-imigrados, aguardando um sinal, um rosto conhecido, um caminho, um trocado, um aceno? Não nos conhecemos, nós 10 milhões de paulistanos, mas compartilhamos experiências comuns que cimentam nosso cotidiano no mais anônimo.
por Heloisa Pait
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Nós o Povo
>>> Hoje, com a tecnologia que tornou a informação acessível, começamos a perceber que governos não existem para fazer mudanças reais na sociedade. Quando há mudanças, elas ocorrem apenas o bastante para manter o status quo. Mudanças reais só ocorrem em momentos de crise e sob intensa pressão da sociedade. Porque a sociedade demanda. Como agora. Este é um momento de união, para criar o país que sabemos ser possível.
por Marilia Mota Silva
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O titânico Anselm Kiefer no Centre Pompidou
>>> O Centre Pompidou, em Paris, está com uma esplêndida exposição retrospectiva da carreira artística de Anselm Kiefer, oferecendo ao espectador um passeio por nada menos que 150 de suas obras. A exposição irá até 18 de abril. A obra de Kiefer é arrebatadora, nos levando a crer que estamos diante do mais fulminante artista da contemporaneidade. Ruína, morte e destruição não são elementos apenas do passado.
por Jardel Dias Cavalcanti
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A futebolização da política
>>> O que nós temos acompanhado nos últimos tempos não é natural: a futebolização da nossa política. E mesmo que não seja exclusividade nacional, a situação passa longe de ser desejável. Nossos eleitores comportam-se como torcedores. Aliás, como o pior tipo de torcedor: o cego pela paixão. Na atual polarização política, há um lado que não reconhece que seu time tem jogado mal. Por isso, justifica suas derrotas mostrando que os rivais também têm suas deficiências e colocando a culpa no juiz.
por Luís Fernando Amâncio
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Você sabe quem escreveu seu show preferido?
>>> Logo nos primeiros dias de 2016, recebi uma proposta inédita em minha carreira. A produtora de um cantor do Nordeste me convidou para ser o roteirista dos shows dele. O acerto acabou não acontecendo, devido a uma questão pessoal do artista, mas me fez pensar algo curioso: por que, num país tão musical quanto o Brasil, a carreira de 'roteirista de shows' não está incluída nos planos de profissionais de Artes e Comunicação?
por Fabio Gomes
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Julio Daio Borges
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