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Sábado, 3/11/2007
Comentários
Leitores

Nelson apaixona
Também adoro esse livro, de um jeito esquisito, que não sei definir. Nelson é um "pulha" na maior parte das crônicas, pra usar uma expressão dele, mas é um amor, desperta encanto apesar de tudo de ruim que destila. Só mesmo ele pra ter coragem de escrever, numa das histórias que você cita, que sentia inveja do pão com ovo que escorria gema pela boca do colega. Um idiota jamais diria isso. Nelson é principalmente inteligente em seu "óbvio ululante" e a inteligência fascina. Apaixonante! Mas paixão não é muito racional, talvez por isso seja difícil falar sobre o livro, que expõe as confissões e invenções bastante humanas desse grande, corajoso escritor, retratista da vida como ela é...

[Sobre "O óbvio ululante, de Nelson Rodrigues"]

por Cristina Sampaio
3/11/2007 às
15h49

Bate-papo dos bons
Gostei da frase: "O leitor sai da coluna com pelo menos uma informação que não tinha e uma idéia para pensar, nem que seja para discordar". Percebo que "o discordar" ainda é um grande problema entre as pessoas, em qualquer área ou classe social, é visto como ataque ou um aviso de que o texto não está muito claro ou como se o leitor não possuísse capacidade para compreender o que o autor quis transmitir; isso pode ser um erro, pois quem lê tem o direito de pensar diferente, ter opinião própria, sem estar atacando ninguém, apenas mostrando algo que percebeu, que não foi "dito" mas pode ser associado ao que compreendeu. Em geral as pessoas querem um retorno do leitor confirmando suas idéias, mesmo que não acrescente nada. E o sentido de escrever é também tornar as pessoas independentes, com coragem de discordar, argumentar em defesa do que pensam, o que não significa ter que convencer outros. Também gostei muito dos conselhos, sugestões variadas e bem lúcidas. Bom demais esse bate-papo!

[Sobre "Bate-papo com Daniel Piza"]

por Cristina Sampaio
3/11/2007 às
15h12

Me encontrei em cada frase
Deliciosamente eu. Me encontrei em cada frase, em cada poema. Mesmo com toda vontade de chorar, a liberdade em meus pensamentos ainda me elevam ao êxtase. Simplesmente fantástico.

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Morena
3/11/2007 às
12h34

Cuba precisa de democracia
bom texto, Marcelo. acho que ninguém discorda que Cuba precisa de democracia. agora, pra que serve, por exemplo, o tal do bloqueio econômico (além de angariar votos dos cubanos da Flórida para os candidatos que o defendem?)? essa medida é uma besteira, como atestam as votações na ONU. na última, apenas EUA, Israel, Palau e uma ilha dessas votaram pelo bloqueio. nem a França de Sarkosy, nem a Arábia Saudita aliada do W. votaram a favor. ridículo.

[Sobre "Em tempos de China, falemos de Cuba"]

por Daniel
3/11/2007 à
01h25

Campo de Marte
Vi Geraldo Vandré freqüentar o Campo de Marte por mais de 15 anos. Eu até pensei que aquele homem, que aparecia por ali muitas vezes, era um funcionário aposentado do aeroporto. Um dia alguém, que ouviu dizer que ele era famoso, me disse que ele era o Geraldo Vandré. Eu não acreditei. Perguntei-lhe: "Você é o Geraldo Vandré?" (acho que ele não aguenta mais essa mesma pergunta feita pelos que o vêem pela primeira vez) e ele respondeu-me: Sou Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, advogado. Depois devo devo ter continuado sendo óbvio perguntando para ele se tinha sido torturado ou coisa assim (ele não foi), só lembro que ele se desinteressou e não me respondeu. Ele não se submete a esse tipo de conversa. Pelas vezes que ele apareceu em meu serviço, tive a impressão que ele não conversa propriamente com as pessoas, mas que reage, com satisfação ou indignação àquilo que as pessoas falam...

[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]

por Carlos R. Trannin
2/11/2007 às
19h21

Abordagem diferente
Olá, José. "Morte" é um dos meus poemas favoritos. Eu havia lido o texto da Gordimer apenas na tradução da EntreLivros, que cortou o trechinho em que ela cita o Yeats. Mas mesmo assim, nós dois abordamos coisas bem diferentes nos textos. Ela fala sobre sobre a relação entre sexo e velhice, e eu sobre como o homem cria a idéia da morte e se afoga nela. E o Yeats ocupa uma posição até ínfima na crítica da Nadine, enquanto na minha a tese do texto está centrada nele. O texto dela, aliás, está muito bom. Abraços!

[Sobre "A morte do homem comum"]

por Jonas
2/11/2007 à
01h37

Mais uma realidade brasileira
Redondo, é isso mesmo. E não duvido que a situação seja a mesma em qualquer lugar do país. Se nem as necessidades básicas de ensino são cumpridas, é fácil de entender porque carecemos tanto de pesquisa - um dos papéis fundamentais da universidade. E só para somar: se a situação já é angustiante ao entrar num curso e cursá-lo, torna-se pior ainda quando o estudante, depois de formado, não encontra alento na área que escolheu e descobre que ganha três vezes mais só com a comissão de venda de carros... Assim como na universidade, onde a lógica do dinheiro é que manda, tem gente que não pensa duas vezes em migrar de ramo. É complicado mesmo. O que fica de bom são os contatos, a amizade e as lembranças. Profissionalmente, se tivesse usado aquela grana para investir num negócio próprio, talvez desse muito mais satisfação e retorno do que todas as frustrações em busca de encargos burocráticos, em empresas míopes, mal-estruturadas, que nivelam por baixo, sem contar o piso de peão... Abraço

[Sobre "Ensino Inferior"]

por Rogério Kreidlow
1/11/2007 às
21h36

A arte vai além
A arte transcende a realidade, a arte vai além de nosso pensar e do nosso agir. A realidade social às vezes imita a arte que nasce de uma ficção, mas com o desejo de mudança ou de reestruturar o que é real.

[Sobre "Pessach: entre o social e o existencial"]

por Manoel Messias perei
1/11/2007 às
21h30

O curso não faz o profissional
Sua reflexão veio de encontro com a minha. Estou fora dos ares universitários desde 1995 e meu projeto é voltar 2008 cursando Psicologia. Partilho da sua visão de que é uma tolice pensar que 4 ou 5 anos de curso faz o profissional e acho ainda que cada um deve corre atrás do seu.

[Sobre "Cadeia Educacional"]

por Patricia Lara
1/11/2007 às
20h31

O título como protagonista
Meus sinceros parabéns, Ana Elisa Ribeiro. Já era hora de alguém levar a bandeira dos títulos. O texto “Dar títulos aos textos, dar nome aos bois”, descreve como se dá à arte de bem escrever, mas principalmente, de intitular. Para os adeptos da teoria de que o título é uma ínfima parte do texto, como se explicaria o sucesso da canção “Cálice” e de “Nunca desista dos seus sonhos”, de Augusto Cury. Além disso, o texto aborda outro ponto importante, que particularmente me chamou atenção. Os formatos dos gêneros textuais e sua padronização de acordo com o veículo ou meio. De fato, o que torna um texto agradável é a criatividade do autor para largar a mesmice e caminhar rumo a um estilo que o diferencie dos demais, sem que esse se torne esdrúxulo. Como futuro jornalista, sei que farei parte do “universo das manchetes”, procurando o tom e a notícia ideal. Pois, geralmente não é a notícia que faz o jornalista, mas sim o jornalista é quem faz a notícia. Daí a necessidade de bem escrever.

[Sobre "Dar títulos aos textos, dar nome aos bois"]

por Lucas Fernandes
1/11/2007 às
19h33

Julio Daio Borges
Editor

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