busca | avançada
59318 visitas/dia
1,7 milhão/mês
Terça-feira, 8/8/2006
Comentários
Leitores

A angústia de tornar-se adulto
Quando adolescente, a minha banda era o Ira!. Nada no mundo falava tão diretamente sobre mim quanto esses caras da Vila Mariana. Mas depois, já com uns 25 anos (bem) vividos, pude acho que entender melhor o que o Renato Russo queria dizer com aquilo tudo. Redescobri "2" e outras coisas, como a canção "teatro dos vampiros". O que posso dizer é que vc acerta: Renato não era o messias que as pessoas costumam pintar, mas alguém que sabia descrever como ninguém essa angústia que é "tornar-se adulto", ser confrontado pela vida. Infelizmente não tenho aqui como ouvir meu LP "2", mas ao repassar mentalmente as canções, à medida que vc citava, me fez ter algumas lágrimas nos olhos, sinceramente.

[Sobre "Entre o tempo que passou e todo o tempo do mundo"]

por Marcos Donizetti
8/8/2006 à
01h00

Quintana: o ex-velhinho sábio
Bom texto, Spalding. Melhor ainda por conta da informação que você nos dá, de que o Quintana era um homem atormentado, e não esse "velhinho sábio", como eu mesmo pensava que fosse. Não que isso vá aumentar ou diminuir a importância dele em nossa literatura. Mas acho que pode dar um novo olhar à sua poesia.

[Sobre "O centenário de Mario Quintana, o poeta passarinho"]

por Rafael Rodrigues
7/8/2006 às
21h50

coisas que não servem pra nada
próstata, amídala e.... beijo do gordo... uouuuuuu...

[Sobre "Anti-Jô Soares"]

por camping
7/8/2006 às
17h59

Castello, o lúcido
Belíssima entrevista. Respostas lúcidas e honestas, perguntas extremamente pertinentes e oportunas. José Castello demonstrou ser um homem equilibrado, sábio e profundo conhecedor da literatura e do mundo literário. Ele (e Clarice Lispector) estão mais do que certos ao afirmar "que não escolhemos os livros que vamos escrever – eles é que nos escolhem". Tenho sentido isso cada vez mais forte no meu trabalho literário. Neste mês de agosto, por exemplo, vi-me obrigado a adiar a feitura de um romance que já estava estruturado e pronto para ser escrito, para me dedicar a um outro, cuja idéia me assaltou de forma repentina, urgente e impetuosa. Gostei de verdade da entrevista.

[Sobre "José Castello"]

por Luis Eduardo Matta
7/8/2006 às
11h08

queria ter um genio por perto
Particularmente, adoraria conviver com um genio. Para as duvidas faria uma pergunta e teria resposta. Ao inves de ligar o som... diria cante, e o genio cantaria. Nao precisaria ler tanto, buscaria informacoes com quem sabe bem mais ou quase tudo. Poderia conversar sobre clima, tempo, temperatura. Sobre o destino da Terra e da humanidade. 'As vezes pesquiso por muito tempo para solucionar algumas questoes, com um genio perto seria tao bom. Os nao-genios tambem tentam o suici­dio pelo motivo oposto ao dos genios. Ninguem consegue ser completamente feliz, a nao ser que quebre a linha do ego. De alguma forma todos somos discriminados. No que se refere a mim, decidi me aceitar como uma unidade independente e prosseguir seja la' para onde for. Mas... tudo seria mais leve com um genio por perto, como a comentarista em questao... seria, sim!

[Sobre "Gênios da vida real"]

por Marlene
7/8/2006 às
11h07

Los Hermanos não é Anna Julia
É verdade Marcelo, a maioria das pessoas q dizem não gostar da banda só conseguem citar "Anna Júlia". "Los Hermanos não é Anna Julia" diz uma comunidade do orkut. Certíssimo. Não consigo citar uma única música por q sou apaixonada, então cito o álbum "Ventura", q na minha opinião é o melhor. Essa semana houve um show deles aki em Aracaju, e uma amiga falou "Los Hermanos são decadentes", e falei exatamente o q vc citou: "Ah tah, pq não apareceram em Gugu, Faustão etc., né?". O show foi o máximo, na praia, com amantes da boa música presentes. Parabéns Marcelo, adorei seu texto.

[Sobre "Los Hermanos"]

por Carol Santiago
7/8/2006 às
10h29

os livros nos escolhem, sim
Muito bom, Rafael. Você acabou escrevendo um pequeno conto sobre todos nós, ratos de biblioteca (ou livrarias). Não foi você quem comentou que os livros nos escolhem? Quero dizer, os livros que lemos. Nada mais certo. É assim mesmo. Ótimo texto.

[Sobre "Livro dos Homens"]

por Guga Schultze
7/8/2006 às
02h53

Marília Gabriela e Macbeth
Segundo Harold Bloom, Shakespeare criou personagens tão nítidos que escaparam do seu universo original, onde foram gerados e saltaram, com a facilidade das criaturas vivas, para a dimensão humana. Ou seja, você lembra de Hamlet, por exemplo, como lembra de alguém que você conhece. Bloom afirma que Hamlet é um ser mais real que muita gente de carne e osso. Também afirma que o gênio de Shakespeare, nesse aspecto, não se limita apenas aos personagens principais. Nesse caso Lady Macbeth pode muito bem ter pressionado a autora, Griselda Gambaro, para uma nova aparição. O texto de Taís Laporta nos informa claramente várias coisas interessantes e, entre elas, que Marília Gabriela pode ser mesmo uma boa atriz. Isso é uma boa notícia. Boas peças, boas atrizes, bons autores nunca são demais. Resta saber o que Shakespeare diria disso tudo. Acho que não diria nada, mas escreveria outra peça a respeito.

[Sobre "Ninguém segura Lady Macbeth"]

por Guga Schultze
7/8/2006 às
02h32

Gênios e necessidades humanas
Tocante este email, simplesmente esquecemos, por vezes, que somos, todos, seres humanos... e que temos necessidades tipicamente humanas.

[Sobre "Gênios da vida real"]

por camilla
6/8/2006 às
23h42

irmão de Suzane não é inocente
Muitos podem discordar de mim. Mas acho que o irmão dela não é inocente. Talvez não tenha agido diretamente no crime, mas para ele está tudo muito bom. Brigas por herança não mostram desinteresse por dinheiro. Não acham? Nesse mundo capitalista, ninguém escapa. Esse negócio de caso de amor de Daniel e Suzane é tudo mentira. O que daria mais ibope: crime premeditado por casal ou crime premeditado por um casal apaixonado?

[Sobre "Caso Richthofen: uma história de amor"]

por Marina de Amorim
6/8/2006 às
16h14

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
59318 visitas/dia
1,7 milhão/mês