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Segunda-feira, 1/9/2003
Três gerações de Colunistas (I)
Julio Daio Borges

Depois da primeira geração de Colunistas (Adriana Baggio, Arcano9, Daniela Sandler, Fabio Danesi Rossi [FDR], Juliano Maesano, Paulo Polzonoff Jr. [O Polzonoff], Paulo Salles, Rafael Azevedo [Blogico], Rafael Lima [Na cara do gol] e Vera Moreira), o Digestivo Cultural teve, pode-se dizer, mais duas gerações. Uma, a terceira, praticamente coincide com os nomes que estão aí hoje; outra, a segunda, foi intermediária entre a primeira e a última.

Ao contrário da primeira (em "Como tudo começou"), a segunda e a terceira gerações de Colunistas nunca tiveram suas histórias contadas para os Leitores do Digestivo. Aproveitando então a efeméride dos Três anos, vamos expô-las aqui em detalhes.

Segunda geração
Como todos sabem, o Digestivo Cultural, além de ter Colunistas fixos, sempre abriu espaço, na seção de Colunas, para Convidados. Graças a esse expediente, a maioria dos Colunistas do Digestivo começou como Convidado do site, substituindo alguém ou simplesmente participando de um Especial temático. E, conforme ia crescendo o interesse de parte a parte, o Convidado era finalmente efetivado pelo Editor e tornava-se Colunista oficial.

A primeira "troca da guarda", digamos assim, acontece no início de 2002, quando os Colunistas da primeira geração passam a se dedicar a projetos pessoais (vide: "Dois Anos de Perguntas e Respostas"), abrindo "novas vagas" no site, que seriam ocupadas obviamente pela segunda e, mais tarde, pela terceira gerações.

O primeiro Colunista a entrar por essa porta, e que permanece até hoje, é Eduardo Carvalho, com o texto "Diários já foram da corte". Na verdade, Eduardo já era velho conhecido do Editor: havia sido publicado no antigo site pessoal do mesmo, tendo tomado conhecimento dos textos de "J.D. Borges" através da coluna do jornalista Daniel Piza na Gazeta Mercantil.

O segundo a se fazer Colunista, depois de Eduardo Carvalho e da primeira geração, foi Alexandre Soares Silva, inicialmente Alexandre Soares (e que hoje mantém um blog). Alexandre havia lançado A Coisa Não-Deus, descobrira também os textos de J.D. Borges e entrara em contato com este solicitando um parecer sobre sua obra então recente. (Tanto que o seu primeiro texto no Digestivo Cultural trata do tema do lançamento: "Jogando uma pedra no poço sem fundo".)

Na seqüência, apareceu Bruno Garschagen (hoje no Vertigem), jornalista da Gazeta Mercantil do Espírito Santo. É possível que Daniel Piza tenha sido mais uma vez o "link", mas o fato é que Bruno veio devagar, com textos esporádicos, e logo estava substituindo Vera Moreira, às terças-feiras, no Digestivo.

Gian Danton (ou Ivan Carlo, seu verdadeiro nome) surgiu por intermédio de Rafael Lima e Nemo Nox. Rafael, antes do advento do Digestivo Cultural, fora leitor assíduo das publicações de Nemo na internet (hoje: Burburinho e por um punhado de pixels); introduzira o Editor a esses trabalhos, o que praticamente encaminhou Danton e facilitou sua entrada no site.

Rennata Airoldi (até hoje), por sua vez, foi aparecer num Comentário de uma Coluna sobre teatro ("O ator e o teatro hoje", de Kátia Gomes). Sua tia, Sonia Pereira, já era Colaboradora (Convidada) esporádica do Digestivo, o que acelerou o contato entre a atriz de Cama de Gato e Julio Daio Borges.

Jardel Dias Cavalcanti (até hoje também) mandava resenhas bem escritas por e-mail, e tinha uma fala mansa, enquanto era orientado por Jorge Coli na Unicamp. Chegou com bastante fôlego e assumiu tranqüilamente o posto de Colunista semanal.

Fechando a Segunda Geração, veio Evandro Ferreira (hoje Agonizando), de Belo Horizonte, sempre elogiando muito o Digestivo Cultural e com uma disposição infatigável para a polêmica (o que o impulsionou a novos vôos).

[Continua aqui: "Terceira geração" e "Conclusão"]

Julio Daio Borges
Segunda-feira, 1/9/2003

 

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