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Quarta-feira, 10/1/2001
Se a vida começasse agora

Julio Daio Borges




Digestivo nº 15 >>> O Rock in Rio está de volta. Dezesseis anos depois da primeira edição, mítica, em 1985, com Queen, Blitz, Scorpions, Cazuza e Barão, AC/DC, Paralamas, Ozzy Osbourne, James Taylor, Whitesnake, Pepeu Gomes, Iron Maiden, Ney Matogrosso, Yes. Todos, coincidentemente, no auge (antes da queda). Dez anos depois da segunda edição, já mais desfalcada, em 1991, com Guns'n'Roses, Prince, Faith No More, Sepultura, INXS, Judas Priest, Billy Idol, Santana, Titãs, Megadeth, Lobão e a bateria da Mangueira. O Rock in Rio III, de 2001, sucumbe ao conservadorismo do pop-rock, na convocação das estrelas principais, salvo pela inclusão de Beck, Foo Fighters, Queens of the Stone Age e Deftones. Se quisesse investir em reciclagem e vanguarda, o festival teria de mudar de nome, e direcionar seus holofotes para a música eletrônica, a única atualmente inovadora (na forma e no conteúdo). As esperanças se concentram, por isso mesmo, nas chamadas tendas: Raízes (para sons primevos da África e dos Trópicos), Brasil (para movimentos nativos e artistas do underground) e Eletro (para, justamente, as manifestações do tecno, drum'n'bass, trance e assim por diante). A DirecTV transmite ao vivo desde às 16 horas e a TV Globo, quase na madrugada (espera-se que sem os comentários desnecessários dos seus apresentadores de plantão).
>>> http://www.rockinrio.americaonline.com.br/
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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