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Segunda-feira, 13/3/2006
Tutti, oggi e qui

Julio Daio Borges




Digestivo nº 270 >>> O pessoal pensa que italiano é importante só em São Paulo, que, gastronomicamente falando, é a cidade das pizzarias. Pois os italianos, para quem não sabe, estão em quarto lugar na lista de povos mais influentes na formação do nosso País (atrás apenas de portugueses, índios e negros). A editora Italianova percebeu isso e teve uma idéia que, lendo aqui, parece óbvia, mas que não havia sido implementada até então: uma editora com uma base em São Paulo e outra, em Milão. Assim, desde 2003, a Italianova (seu nome no Brasil) promove o intercâmbio entre autores de lá e daqui. São, aproximadamente, três livros por trimestre (um livro, em média, por mês) e a editora já trouxe Alessandro Costatini, sobre o atualíssimo tema do “bullying”, Fabiano Dalla Bona, sobre o casamento entre literatura & gastronomia, e Silvio Golognese, claro, sobre a imigração italiana – entre outros, muitos outros. Enquanto isso, a Italianova levou pra lá: Daniel Piza, assinando perfil sobre Ayrton Senna, Denise Paraná, sobre Lula e o Brasil, e até best-sellers nacionais como o de Içami Tiba, Quem ama, educa. A Italianova pode, por conta disso, ser encontrada em mais de 600 livrarias no país de Dante (a meta é chegar em 1200 dos 1800 pontos-de-venda). Além do ineditismo de concentrar autores brasileiros numa única editora, na terra de Fellini, a Italianova vai promover, em 2006, uma invasão de clássicos brasileiros, na Itália, em parceria com o Instituto Cultural Brasil-Itália, ligado ao consulado brasileiro em Milão. Cristina Almeida, a sócia brasileira, e Max Pilotti, o sócio italiano, estão mostrando que a formação brasileira continuará a dever muito à italiana.
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>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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