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Quarta-feira, 2/5/2001
In the earliest days of the industry, there was no industry

Julio Daio Borges




Digestivo nº 30 >>> A revista Wired de maio conta a saga da indústria que se lançou vacilante em 1971 e que, 30 anos depois, compete, de igual para igual, com o cinema e a música pop: a indústria do videogame. Desde os artesãos da Atari, que misturava zoólogos, técnicos em eletrônica, programadores e secretárias de boa aparência até a Sony, que, entre ordens em japonês e inglês, pôs a seu serviço gigantes como a Sega e a Nintendo, ao aposentar o cartucho e inaugurar a era dos jogos em CD. E o que dizer das gerações que se formaram diante da tela da tevê, enfrentando naves espaciais, monstros, atletas biônicos e lutadores sangrentos? É mais ou menos evidente que o conjunto de joystick e console impulsionou a aquisição dos primeiros computadores pessoais (PCs). Até porque, no início, ambos não passavam de CPUs com comandos lógicos limitados e softwares de fraco apelo visual. Muito do imediatismo da internet, do caráter lúdico do consumidor moderno, e da eterna adolescência de certos indivíduos têm sua raiz comum nesse amálgama de microcomputadores e telejogos. Se ontem essa gente se vangloriava pelo raciocínio rápido (que tinha diante de labirintos e inimigos ameaçadores), hoje certamente paga o preço por ter de correr, no trabalho, atrás de processadores pentium de um gigahertz ou mais.
>>> Wired
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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