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Segunda-feira, 3/6/2002
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Julio Daio Borges




Digestivo nº 84 >>> Embora corrobore com a máxima de Millôr Fernandes (a qual prega que só um idiota se sente perfeitamente à vontade diante das câmeras), Sérgio Augusto participou com desenvoltura do programa “Umas Palavras”, de Bia Corrêa do Lago, na última quinta-feira, no canal Futura. Foi, mais uma vez, discutir o ofício que pratica desde os 18 anos, portanto há mais de quatro décadas: o jornalismo. O também autor de “Este mundo é um pandeiro” (1989), “Cancioneiro Jobim” (2000) e “Lado B” (2001) conta que sua inspiração para ingressar na carreira veio da Sétima Arte, dos filmes que retratavam e engrandeciam a figura do repórter. A iniciação se deu ainda no Colégio Pedro II, em que participou do periódico oficial, “A Chama”, junto ao hoje igualmente crítico de cinema, Wilson Cunha. Em seguida, houve a experiência marcante no “Metropolitano”, ao lado de Cacá Diegues, Gláuber Rocha e virtualmente Arnaldo Jabor (já no final dos anos 50, início dos anos 60). Todos esses ritos iniciáticos (incluindo a passagem pela Tribuna da Imprensa) se encerrariam, com chave de ouro, dada a entrada de Sérgio Augusto no legendário “Correio da Manhã”, pelas mãos de Muniz Viana (uma de suas grandes admirações de juventude). Dos anos de formação, a conversa passou pelas mazelas do cinema brasileiro e desembocou, como não poderia deixar de ser, no jornalismo cultural, assunto em que o colunista do Estadão, de Bravo e do Pasquim se tornou especialista (principalmente depois da campanha contra o “jornalismo de agenda”, que vem promovendo estoicamente desde 1998). Na contramão do que diariamente se consagra nos segundos cadernos, Sérgio Augusto continua prestando um serviço aos seus leitores de plantão (agora também espectadores ocasionais). [Para quem perdeu, há ainda uma reprise nesta quarta-feira, no canal 32 da Futura, às 23 horas.]
>>> Umas Palavras
 
>>> Julio Daio Borges
Editor
 

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