Chris Cornell partiu e, em meio a especulações, incompreensão e ao moralismo que um suicídio traz à tona, creio ser mais válido celebrar sua obra. Dono de uma poderosa voz, certamente uma das maiores do rock, o músico também será lembrado como um grande compositor e letrista. Ainda que sua carreira solo tenha sido irregular, Cornell foi peça fundamental de duas bandas relevantes: o Audioslave, que embora não seja unanimidade, representou uma injeção de energia no moribundo rock do século XXI, e, sobretudo, o Soundgarden, vigoroso pilar da cena grunge.
Há muitas boas canções para celebrarmos o talento de Chris Cornell. Como “Flower”, “Outshined” e “Black Hole Sun”, no Soundgarden; o início triunfal no Audioslave, com “Cochise”, à balada “Revelations”, do derradeiro álbum do supergrupo; “Hunger Strike”, dueto com Eddie Vedder no projeto Temple of the Dog; ou “The Keeper” e “Seasons”, na carreira solo. Dentre muitos, muitos outros.
Todavia, vou destacar aqui uma música bastante subestimada da cena grunge, que conta com a participação de Chris Cornell: “Right Turn”, presente no EP Sap, do Alice in Chains, de 1992. Composto por faixas acústicas e contabilizando, ao todo, pouco mais de 20 minutos, o álbum teve a participação de Ann Wilson, do Heart, nas faixas “Brother” e “Am I Inside”, enquanto “Right Turn” teve Chris Cornell e Mark Arm, vocalista do Mudhoney – por isso, no encarte do disco, a excussão da música é creditada à “Alice Mudgarden”.
O primeiro a soltar a voz em “Right Turn” é Jerry Cantrell, seu autor e a segunda voz mais protagonista do rock. A seguir, surge a imponente e inconfundível voz de Cornell, na segunda estrofe. Após o refrão, é a vez de Layne Stayle, vocalista principal do Alice in Chains, seguido por Mark Arm. Enfim, podemos ouvir, puxados por Chris Cornell, todos juntos.
A canção dura pouco mais de 03 minutos, é simples e seguramente não cairia nas graças como música de trabalho na indústria fonográfica. Mas justamente por essa simplicidade e, sobretudo, pelo talento de seus cantores, é uma música única e, porque não, uma obra-prima.
Hoje, ao lembrar das bandas rotuladas como grunge, é inevitável pensar no fim trágico que rondou a trajetória de alguns daqueles músicos. O vício em drogas e bebida foi avassalador para muitos deles, somado ao não menos destrutivo efeito de doenças mentais, sobretudo a depressão. Garanto que há muitas reflexões e análises econômicas e culturais a serem feitas sobre o assunto.
Limito-me, porém, a indicar que contemplemos a obra daquelas bandas. Porque a vida é artigo que se perde e, sobretudo por isso, não podemos perder a oportunidade de ouvir música boa.
Os elementos que faziam o impeachment da presidenta urgente fazem o impeachment do presidento urgente também: obstrução de justiça e formação de quadrilha.
Quem era contra o afastamento pode continuar sendo contra usando os mesmos argumentos: 51 milhões de votos, gravação do executivo, propina não foi registrada em cartório como destinada a enriquecimento pessoal, rede Globo, Odebrecht e JBS são patrimônios nacionais que o neoliberalismo quer destruir.
Quem era a favor de afastar uma tem que ser a favor de afastar outro.
A campanha para eleição direta antecipada é um perigo. Eleição periódica é cláusula pétrea da Constituição - não eleição quando der vontade. O País passa meses discutindo e aprovando uma eleição extemporânea, daí faz a eleição uns meses antes da data constitucional sem suficiente reflexão. O eleitor com raiva de todos os salafrários escolhe um extremista da direita ou um oportunista da esquerda, que em seguida decide que eleição em 2018 é desnecessária, e remarca a próxima para quando quiser. Risco enorme. Por isso extremistas, oportunistas, e salafrários vão apoiar.
Há tempos não me ocorria dormir acordado, largado no pensamento, num trotar de imagens.
A moça à minha frente tem um piercing no septo. .
Peço um chope, ela nem olha para mim, pergunta a marca, digo Brahma, “não tem”, responde num jeito quase hostil; peço outra qualquer, ela prossegue sem olhar para mim.
Aquelas argolas no nariz me causam má impressão, fazem lembrar o mitológico minotauro. .
Quando por fim me passa a caneca, ergue os olhos e pergunta: “o senhor deseja mais alguma coisa?”. .
Então larguei os meus olhos abertos e a boca sorrindo enquanto o mundo apagava. .
Diante daqueles olhos miúdos e tristes, permiti milhares de desejos no pequeno segundo transformado em horas de pensamentos, sonhando com os olhos abertos, absorto na última pergunta: “deseja mais alguma coisa?”. .
Sim, querida desconhecida do nariz furado, desejo viajar para Paris, conhecer os Pirineus, entrar de manhã numa livraria e só sair de lá tarde da noite, sem me preocupar com o horário.
A cura do câncer, a paz entre os homens.
Desejo também nunca mais ter que dirigir, o trânsito me enlouquece, nem votar, desperdício de tempo, e que essa maldita dor nas costas desapareça para sempre.
Permita-me ainda desejar ganhar alguns milhares de dinheiro, dos quais ficaria com a metade, o resto distribuiria entre os mais pobres (será?) e daria as migalhas aos pombos. .
Um desejo bastante pessoal me ocorre, não que me faça falta (será?), mas gostaria se meus cabelos tornassem a nascer.
Sim, eu desejo ser cabeludo.
Também gostaria de ser invisível, não para sumir, mas para suprir um desejo de infância, bisbilhotar as outras pessoas sem ser visto.
Outro desejo me consome, aquele de ver o sorriso da pessoa lendo essa crônica e pensando: “nossa, eu também desejo isso”.
Faço sinal com o dedo e a moça do piercing já sabe que desejo mais um chope.
E os pensamentos prosseguem num desesperado trotar; eu desejo assistir ao show do Paul MacCartney, também do Chico Buarque, já que o do Belchior não vai dar mais. Desejo ainda o deslumbre do encontro com outros ídolos, apenas para um abraço ligeiro: olá Caetano, você é lindo, Ney que bom você existir, eu te adoro Gil, não faz idéia, Djavan, o quanto me faz bem, desde quando aprendi a sonhar o seu sonho.
Continuei sorrindo calado para a moça do piercing no septo e ela já começava a se inquietar, os olhos, antes miúdos e tristes, agora sobressaltados em alerta.
“Quer com colarinho”, faço um gesto afirmativo com a cabeça, enquanto meus olhos se perdem entre os brilhos que escapam do piercing
A espuma do chope escorrega pelos cantos dos meus lábios no exato momento que a idéia da eterna juventude explode nos meus miolos. Ah, seu eu pudesse voltar aos vinte anos com a maturidade que hoje tenho...
Imaginar desejos é beber um balde de água salgada: a sede nunca é saciada.
Lavo meus pés na enxurrada de desejos; Comidas venham, eu as desejo, costela de porco assada, pudim, sorvete de coco.
Sinto enlevo, sonhar é preciso e precioso.
Prossigo naquele tropel de pensamentos, ameaço um novo sorriso, mas recuo ao perceber que a moça arregala ainda mais os olhos, convencida de vez que eu não regulo bem das idéias, lava ligeira os copos, desconhece por completo meu novo pensamento: será dolorido colocar um piercing no septo?
Bebo tudo de uma vez e sem querer, bato com a caneca no balcão.
“Deseja mais um chope, senhor?”
Não, por hoje chega, respondi preocupado: quanto tempo irá durar esse tropel de desejos a desfilar na minha cabeça?
Antonio Candido era mais citado do que lido, como sói acontecer com algumas figuras da vida intelectual brasileira
Não li Formação da Literatura Brasileira, o que talvez seja um pecado mortal para alguém que se atreve a escrever um texto sobre ele. Mas o fato é que encontrei o livro, para vender, uma ou duas vezes na vida. E arrisco dizer que esteja "fora de catálogo", como sói acontecer com muitos clássicos brasileiros também
Li, outrossim, Textos de Intervenção, mas confesso que achei OK - nada de mais, nem de menos. Não era assim uma "Brastemp" (nem, muito menos, um "Antonio Candido")
Minha impressão é de que, em torno dele, foi construída uma aura meio santa - no sentido de que tudo o que citavam dele era considerado "a última palavra" em matéria de literatura brasileira (como se fosse uma espécie de Harold Bloom dos trópicos, tendo escrito seu Cânone Ocidental Brasileiro)
Nem era o meu crítico literário favorito. Prefiro Wilson Martins, de quem não consigo ler História da Inteligência Brasileira - mas de quem já li dois volumes da série "Pontos de Vista" com enorme prazer
Justiça seja feita: republicamos dele, no Digestivo, uma "memória" de Mário de Andrade - que é tocante, mesmo para quem não gosta de Mário (ou não sabe nada sobre ele)
Lembro mais *desse* Antonio Candido - do comentário breve, do improviso, do "causo" - do que do Antonio Candido "canônico"
É o mesmo de documentários recentes e de "aparições" breves na USP - já que estava afastado, havia muito, da "lida"
Historicamente, fez parte da santíssima trindade da revista "Clima" (outra mais citada do que lida), junto com Décio de Almeida Prado (na área do teatro - talvez mais legível e mais disponível que Antonio Candido em livro) e Paulo Emílio Salles Gomes (esse na área de cinema - reeditado fartamente pela Cosac Naify)
Para dessacralizar, cito a expressão de Oswald de Andrade, que apelidou os três de "chato boys". Oswald não perdoava ser criticado. E, embora fosse maldoso nas piadas, a expressão deve fazer algum sentido (caso contrário, não teria graça)
Last but not least: Antonio Candido foi membro-fundador do PT - o que, por esse "feito", o coloca no mesmo "panteão" de Sergio Buarque de Hollanda (para a intelectualidade brasileira "de esquerda")
Aliás, é de Antonio Candido - para uma das edições comemorativas de Raízes do Brasil - um trecho que selecionei e usei como epígrafe na minha coletânea de "A Poli como Ela é..." (meu primeiro texto mais conhecido)
E é irônico que, junto com a citação de Candido, eu tenha escolhido uma do Diogo Mainardi...
Um que ajudou a fundar o PT; o outro que ajudou a *afundar* o PT
Um que deu "adeus" à literatura. Outro que, no Brasil, virou quase sinônimo dela
Prefeito dará aos motoristas na marginal bela vista da universidade, que em troca ganhará barulho e fumaça. Genial.
Não é o muro que separa a USP da cidade - é só o muro da marginal. O benefício de ter vista para a USP, na concepção do prefeito e do reitor, é só para quem anda de automóvel.
O resto da cidade continua vendo o muro.
A USP deve servir ao público, concordo. Abrir o campus para a população, faria sentido.
Melhorar a vista dos automóveis, não tem razão de ser. Não sei se foi a melhor coisa ter construído esse muro; mas agora que está lá, derrubar para o deleite dos proprietários de carro, é uma total inversão de prioridades.
Trazer mais barulho e fumaça para o campus com o objetivo de oferecer uma vista bonita para os carros é estupidez e má fé.
A proteção contra o barulho é parcial - para quem está baixo e perto do muro. Para quem está num prédio mais alto e afastado, não ajuda. Com fumaça, ajuda menos ainda.
Por isso não dá para saber se o muro devia ter sido feito - não houve estudo nenhum. Demolir sem estudo nenhum é mais estúpido ainda.
A universidade devia sim abrir o campus para o lazer da população. O caminho seria cobrar pelo ingresso e estacionamento, para financiar o necessário gasto com segurança. O obstáculo é a ideologia e o comodismo.
Isso não tem relação nenhuma com a derrubada do muro, que só serve para melhorar a vista dos proprietários de automóvel que se deslocam pela marginal. Não foi mencionada abertura do campus.
coerente com outras ações do prefeito de sacrificar tudo para colocar os donos dos automóveis por cima. "Carro também é gente, quem não está dentro do carro que se dane."
Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. 2016. Foto: Elza Lima/Secult
O espetáculo ao vivo é, cada vez mais, algo residual. A relação entre apresentação e público, na qual predomina uma interação direta, foi, em muitos aspectos, substituída pelo tecnicismo, pela mediação potencializada e encantatória da maquinaria contemporânea.
Recentemente, a OSTP (Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz) executou, em Belém, sob a regência de seu maestro titular, Miguel Campos Neto, a Sinfonia nº 4 em Mi bemol maior (Romântica), do compositor austríaco Anton Bruckner (1824-1896).
Ovacionada ao final, a apresentação, segundo afirmou o maestro, buscava “suprir algumas lacunas no repertório da orquestra e da cidade, como, por exemplo, as sinfonias de Bruckner, de Brahms, Mahler, o que é básico em orquestra sinfônica”.
Essas lacunas são diferentes daquelas que tentamos, ao acompanhar uma apresentação, preencher através do uso ubíquo da tecnologia. A percepção de uma obra, seja ela visual, ou predominantemente sonora, já é, há tempos, uma fruição que não depende mais, exclusivamente, do sujeito como o único intermediário.
Especialmente porque essa percepção deseja que a performance não apenas seja “maior” do que ela mesma, mas que ela nos dê algo que nos falta. Isso parece simplesmente contraditório, mas é uma contradição de nossa condição.
A intensa tecnicidade de nosso mundo ao mesmo tempo que proporcionou o “espetáculo” na sala de estar, nos empurrou para um desejo de senti-lo, “mais uma vez”, ao vivo, como performance. É o que nos relembra Steven Connor em Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo.
Os fundamentos conceituais desse debate já foram discutidos por, dentre outros, Walter Benjamin (citado por Connor) em seu célebre - e complexo - texto sobre a perda da aura. Connor atualiza parte dessa abordagem benjaminiana.
Nas contemporâneas performances (os exemplos do autor são mais ligados ao rock, mas, especialmente hoje, eles servem para outros estilos e apresentações) “a intimidade e a imediatez nessa escala [de grandes performances] só podem ser alcançadas por atos maciçamente conspícuos de representação. Uma enorme amplificação, imagens impressionantemente expandidas: eis as formas assumidas pela reprodução no contexto do ao vivo. [...] Não causa surpresa o sucesso deste oxímoro pós-moderno, a ‘gravação ao vivo’”.
Como seu contexto é outro, Connor centra-se principalmente nesses aspectos espetaculares do ao vivo. Mas o advento das técnicas portáteis de registro e a possibilidade de termos, em nossa memória virtualizada, as imagens dessas apresentações, tornaria esse diagnóstico mais complexo.
A conhecida imagem de celulares registrando espetáculos nos dá um pouco da visão desse sintoma. De certo modo, essa atitude satisfaz um desejo de que a construção de nossa percepção do que está sendo apresentado, possa ser mediada pela sua captação/captura de um momento que deve permanecer pelo tempo de sua/nossa “necessidade”.
É como se o espetáculo precisasse estar inerentemente ligado ao “Eu”, como um selfie que, em um lampejo, permanece, sobre o qual cremos exercer algum domínio e dar-lhe, andante quasi allegro, um “destino”, um endereço.
Não se busca mais somente as grandes performances em telas e sons de alto alcance que indiciem uma experiência recompensadora e imediata. Procura-se se inserir, literalmente, no hic et nunc (aqui e agora) do ato, mesmo que, ou exatamente por isso, ele tenha sido feito para ser visto, contemplado. Deseja-se ser, performaticamente, também autor do espetáculo.
É claro que não se deve desconsiderar, dentre outras questões, que as avançadas técnicas proporcionaram a apreciação de conteúdos de variados tipos. Assuntos que, até então, eram restritos a fontes inacessíveis e que, talvez por isso, permaneciam muito mais como conteúdos especializados.
A empolgante apresentação, pela orquestra, da sinfonia do compositor austríaco não deve ser encarada apenas como um resíduo do ao vivo, mas, também, como uma possibilidade. Talvez possa ser uma tentativa persistente, não necessariamente substituta, de preencher as lacunas de nossa percepção, como um exercício de se voltar a algo que se aproxime de uma sensação de experiência única.
Uma experiência do perceptível. Não com uma visão romântica de uma percepção imaculada, nem apenas através de nossos modos Self de fruição e registro, mas repleta de variabilidade e “contrapontos”, como a Romântica, de Bruckner.
Relivaldo Pinho é escritor, pesquisador e professor.
Texto publicado em O liberal, 09 de maio de 2017, p. 2.
A maioria embora não todos os republicanos entendem que cancelar o plano de saúde de mais de 20 milhões de eleitores é uma tática suicida. Eles entendem que como manobra de campanha podem contar mentiras, mas uma vez que a lei for aprovada, os autores serão responsabilizados.
Qual a possível tática eleitoreira por trás do voto de hoje na Câmara dos Representantes? A explicação é única. O Partido Republicano espera que a revogação do Obamacare seja rejeitada no Senado. Na sequência o assim-chamado presidente pode continuar sabotando os planos de saúde, com sua confiável mistura de malícia e incompetência. Nas próximas eleições o Partido pode argumentar com os eleitores mais crédulos que o plano de saúde é caro porque o Senado não cancelou Obamacare.
O risco para o Partido é direto: e se o Senado aprovar a lei que vem da Câmara? Claro que os políticos podem continuar mentindo que a revogação é boa porque... porque... porque... porque sim - como sabemos, não há necessidade de argumentos muito racionais. Mas quem tiver seu plano cancelado vai perceber o engodo. Ou talvez não.
O outro risco é destruir o país. Esse porém não parece preocupar o Partido mais do que destruir os respectivos países preocupou bolivarianos e peronistas.
O projeto Coleção Leve um Livro, sob a curadoria dos escritores Ana Elisa Ribeiro e Bruno Brum, comemora a terceira temporada no próximo sábado, 6 de maio, de 19h às 21h, no Centro de Referência da Juventude, Praça da Estação, s/n, em Belo Horizonte.
Estarão lá poetas participantes da coleção e o coletivo Simples, que produziu um sarau só com textos retirados dos 57 livros já circulantes. Foram mais de 140 mil livretos distribuídos pela cidade de BH, em pouco mais de dois anos. Entrada franca.
A escritora Ana Elisa Ribeiro e o ilustrador Flávio Fargas convidam para o lançamento do livro infantil Pulga atrás da orelha, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte/Centro de Referência da Juventude, no próximo sábado, dia 6 de maio, das 16h às 19h.
Publicado pela editora Gulliver, a obra foi parte do kit exclusivo do clube de assinantes Leiturinha, em abril. A partir de maio, poderá chegar às mãos dos pequenos não assinantes também. O lançamento será em um endereço bonito e conhecido de BH, a Praça da Estação, onde fica o prédio novo do CRJ. O livro será vendido a R$ 29,90 e o editor avisa que estará preparado para várias formas de pagamento.