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Quarta-feira, 25/4/2007
Bom Bril: de volta na sua TV
Adriana Baggio

Quando a gente fala em campanhas publicitárias do Bom Bril, fica difícil negar a idéia de que a publicidade realmente faz parte da cultura brasileira. Popular, mas ainda assim cultura. Pois bem, recebemos aqui no Digestivo informações sobre a nova campanha publicitária do produto, estrelada pelo seu indefectível garoto-propaganda, Carlos Moreno, e co-protagonizada por personalidades como Nelson Ned e Pelé.

Não vou descrever aqui os anúncios e nem os filmes. Você poderá conferi-los em emissoras e revistas de todo o Brasil, a partir de 29 de abril. Com os filmes desta campanha, o Bom Bril soma 344 comerciais de TV, que desde 1978 contam com a participação de Washington Olivetto (dono da W/Brasil) na equipe de criação. Por sua longevidade, seria como um Direito de nascer da publicidade.

De tão populares, as campanhas de Bom Bril funcionaram como uma faca de dois gumes para Carlos Moreno. Ao mesmo tempo em que fizeram dele um dos rostos mais conhecidos e queridos do Brasil (as donas de casa ligavam para a Bom Bril pedindo que ele voltasse, na época em que Moreno deixou de estrelar os comerciais da marca), a publicidade limitou as oportunidades de trabalho do ator.

A Bom Bril, por sua vez, foi chacoalhada pelo lançamento da concorrente Assolan, que conquistou grandes fatias de mercado na época em que as pessoas passaram a dar menos bola para marca e decidiram prestigiar também o preço. O release diz que a Bom Bril é líder entre as palhas de aço. Não sei se ela chegou a perder a liderança, mas com certeza foi severamente ameaçada pela concorrência.

Como você poderá ver, o conceito da campanha é "Tudo passa. Só Bom Bril fica" (percebeu a relação com Nelson Ned? "Tudo passa, tudo paaaaaaaaassarááá"). Também poderia ser levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Afinal, Bom Bril e Moreno passaram, mas estão de volta.

A propósito, aproveito a oportunidade desta imagem atual de Carlos Moreno para fazer minha contribuição à série "Separados no Nascimento". Gente, ele não está a cara do Ricardo Boechat?

Adriana Baggio
25/4/2007 às 15h37

 

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