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Quarta-feira, 14/8/2002
Um quê sobre Querido Estranho
Lucas Rodrigues Pires

Estou escrevendo demais hoje. Isso porque agora à tarde está sendo exibido NEM GRAVATA NEM HONRA, filme que já vi em SP. Não se acostumem...
Falando de cinema, agora, especificamente. Aqui em Gramado a temperatura está baixa, faz muito frio, mas em compensação, quanto a cinema o negócio é o melhor possível. Dentro da competição nacional, não podia estar melhor. Dois filmes projetados no sistema digital (que maravilha de imagem!) me deixaram em êxtase. Na segunda- feira,QUERIDO ESTRANHO. Uma comédia que traz Daniel Filho como o patriarca de uma família que solta o verbo no dia de seu aniversário. As situações são hilárias e é impossível não se ver naquela família. A dureza do pai perante seus filhos, as cobranças e desilusões nos levam, mais uma vez, ao choque de gerações que se vê há tempos no cinema. Um velho tema com uma roupagem nova.
Destaco duas ótimas frases pinçadas do texto de QUERIDO ESTRANHO: o filho comenta com a irmã: "Ele [o pai] sempre quis me convencer de que eu era um bosta!" (quem nunca pensou isso dos pais?) e o marido para a esposa, na manhã seguinte à briga final da família: " Sabe o que eu mais admiro em vc - sua eterna capacidade de ser infeliz".
Depois comento DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA, que vai ganhar o festival...

Lucas Rodrigues Pires
14/8/2002 às 17h18

 

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