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Segunda-feira, 28/10/2002
Louco e perigoso de conhecer
Julio Daio Borges

fonte: estado.com.br

"Ele viveu com só um dos pais, tinha uma deficiência física e um distúrbio alimentar, usava drogas e teve mais mulheres que Julio Iglesias - incluindo relações sexuais com sua meia-irmã, assim como com vários garotos e damas ilustres. Um homem que viu seu corpo embalsamado quando o túmulo foi aberto insinuou que ele tinha uma barriga bastante pronunciada. Cópias pirateadas de sua obra vendiam aos milhares.

"Não se trata de uma estrela do rock ou personagem de novela. É uma descrição nua e crua do poeta romântico Lord Byron, cuja obra foi excluída do currículo escolar britânico em 1999 - presumivelmente por não ser relevante. No mês que vem, contudo, será impossível não ser tocado por Byron, o homem que o Times chamou de 'o inglês mais extraordinário de sua geração' três semanas depois de sua morte, de febre, em 1824.

"A nova biografia de Fiona MacCarthy, Byron: Life and Legend (Byron: vida e lenda), sai no dia 7 na Inglaterra. Uma mostra dedicada a ele na National Portrait Gallery, em Londres, entra em cartaz no dia 20. E um documentário no programa de artes Omnibus, da emissora de tevê BBC, está agendado para o mesmo mês. Cada evento promete derrubar os mitos que cercaram o homem tão notavelmente descrito como 'louco, mau e perigoso de se conhecer'"

Alex O'Connell, direto do The Times para o Estadão, em "Inglaterra reacende o mito de Lord Byron"

Julio Daio Borges
28/10/2002 às 11h05

 

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