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Quinta-feira, 17/4/2008
Na Califórnia dos anos 60
Julio Daio Borges

Fiquei seis meses em Nova York e fui, por terra, para a Califórnia. Freqüentei muito o Fillmore West no West Village. Lá assisti ao show do Johnny Winter, que para mim é o maior bluesman de todos os tempos. O blues branco está muito bem representado. Eric Clapton, John Mayall, entre outros. Mas o Johnny Winter consegue ser o melhor, na minha opinião.

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Fiquei à disposição do Samuel Wainer enviando reportagens para a Última Hora. Entrevistei algumas pessoas como o Herbert Marcuse, numa palestra na Universidade de Columbia. Foi assim que comecei a entrar em contato com a esquerda americana, conheci o movimento hippie. Fui me enfronhando. Cheguei a ser hippie a partir de minha ida para a Califórnia.

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Sempre fui um cara da contracultura. Quando você milita na coisa, dificilmente você vai para o lado do sistema, até porque você nunca desperdiçaria a sua experiência. Pode até se reciclar e passar de uma utopia para a outra, mas sempre num esquema de contracultura.

Joel Macedo, sobre seu novo livro, em conversa com Elias Nogueira (via Aumenta o Som, que linca pra nós... porque o Joel é também Leitor-Comentador)

Julio Daio Borges
17/4/2008 à 00h33

 

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