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Quarta-feira, 28/5/2008 Vá em paz, vó Julio Daio Borges Essa é a lembrança que vamos guardar da minha avó: uma pessoa sorridente, de bem com a vida, sempre pronta para ajudar e servir. Que, quando minha mãe morreu, se prontificou a mudar de casa para ficar mais perto da gente. Que, enquanto a saúde permitiu, continuou sempre pronta a costurar para todo mundo. Que ficava de longe observando nossas noitadas de baralho, enquanto assistia à novela e depois, quando ia deitar, reclamava que a gente fazia barulho demais... Trabalhadeira que sempre foi, Dona Amália foi-se embora para o outro lado de manhã, a fim de dar tempo para todo mundo se ajeitar e deixando o enterro para o dia seguinte, que era feriado, assim não complicava o dia de trabalho de ninguém. Vá em paz, vó, prepare o caminho para nós, mande lembranças aos conhecidos aí. E obrigado, muito obrigado por tudo. Fernando, no Amálgama, que linca pra nós. Julio Daio Borges |
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