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Domingo, 6/7/2008
Flip 2008, bastidores III
Fabio Silvestre Cardoso

No último dia de Flip, a sensação é de ressaca (sem dissimulação). É fato que as mesas do dia também foram interessantes; contudo, os jornalistas já começam a fazer a cobertura de maneira, digamos, mais esgarçada. Ao meu lado, um repórter de um renomado jornal carioca acompanha com interesse, via The Guardian, o embate entre Rafael Nadal e Roger Federer pelo torneio de Wimbledon. E a sala de imprensa, que já esteve com o jet-set do jornalismo cultural brasileiro, agora está esvaziada. Do lado de fora, os assessores de imprensa já respiram (e fumam, e bebem) aliviados, como se tivessem completado a jornada.

Paraty em tempo de Flip não é Flip. Que o diga Marcelino Freire. Parece ter sido do blogueiro e autor de Contos Negreiros a iniciativa de instaurar a 1ª Picareta Cultural da cidade. Resultado: às 3h da madrugada, jovens boêmios transformaram um pedaço do centro histórico numa espécie de sucursal da Vila Madalena, com direito a poesia declamada e ode à literatura de gosto duvidoso. Não havia bafômetro, assim como não houve critérios de seleção para os participantes. Este, aliás, poderia ter sido o mote do evento: etílico, sim; elitista, não.

Fabio Silvestre Cardoso
6/7/2008 às 17h11

 

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