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Quinta-feira, 20/11/2008
Michelle Obama, ma belle
Julio Daio Borges

Que Barack Obama virou fashion icon não é novidade nenhuma. Celebs como Sarah Jessica Parker e Beyoncé aderiram às camisetas nada bregas que diziam "Vote Obama" e transformaram a t-shirt em hit: mesmo aqui no Brasil já vi duas meninas usando a camiseta na faculdade.

Não por acaso, a próxima primeira dama Michelle Obama também mostra que, em matéria de moda, seguirá os passos do marido.

Assim como eu, Michelle acredita que se vestir bem não exija gastar rios de dinheiro. Com terninhos de 30 dólares, a primeira dama turbinava os looks com pérolas e acessórios que chamavam a atenção pela simplicidade ― e desbancava a alta costura de Sarah Palin e Cindy McCain.

Quem sabe o que vestir, fica bem em qualquer jeans de 40 reais. Conhecendo os limites de seu corpo e aprendendo a utilizar acessórios a seu favor, qualquer um pode se vestir bem. Um livro muito bom para isso é o do Esquadrão da Moda. Eu paguei 12 reais pelo meu, no Extra, faz uns dois meses, então acho que vale a pena dar uma pesquisada antes de comprar.

Ao contrário do que se pensa, Michelle, assim como nós, não tem um personal stylist para decidir o que irá vestir naqueles dias em que o moletom de plush pede para ser usado. Nessas horas, manter a simplicidade pode evitar um desastre. Equilíbrio sempre!

Uma coisa que eu acho dispensável são marcas. Pra mim, bons eram os tempos em que a Nike ainda não tinha comprado a All Star e pagávamos 30 reais em um par de tênis. Pagar caro em uma etiqueta é uma coisa. Pagar caro por qualidade é outra. Quando você compra um jeans caro, mas que sabe que ele vai durar o resto da vida mais três dias, como diria minha mãe, vale a pena. Mas é importante saber que não são só em peças caras que encontramos qualidade.

Minha queridinha Sarah Jessica Parker lançou no ano passado a loja Bitten, que focava em peças inspiradas na alta costura, mas com preços acessíveis. Não é chique vestir uma calça de mil reais e não ter dinheiro para pegar o ônibus. Chique é garimpar (aliás, é daí que vem o nome do meu blog) e encontrar peças em que o custo/benefício esteja equilibrado. Garanto para vocês que a felicidade de comprar algo bom e barato é muito maior do que estourar o limite do cartão de crédito.

Mesmo depois de 16 anos, o casal Obama troca olhares e carinhos a todo o instante, ao contrário das outras "primeiras-famílias", que sempre parecem rígidas e com medo de falar mais do que devem. Talvez esteja aí o segredo de Michelle. A família Obama mostra ser mais que aparências. Sempre me pego acreditando que dentro de casa eles sejam da mesma forma que aparecem na mídia.

Pode parecer um pouco "romantizado" de minha parte, mas acreditem, não é. Sem felicidade não há Chanel ou Dior que levantem uma mulher.

Ana Sasso, no seu gariimpo, que linca pra nós.

Julio Daio Borges
20/11/2008 às 11h22

 

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