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Quarta-feira, 29/4/2009
Varela entrevista Tas
Julio Daio Borges


Ilustração de Cleriston Ribeiro

VarelaA Telefônica é uma espécie de Michael Schumacher das reclamações do Procon. Tem um péssimo serviço, é monopolista, reduziu o número de orelhões na periferia e, há uma semana, tentou esconder um problema que derrubou o Speedy para vários usuários. O senhor não acha que essa empresa estaria merecendo um Proteste Já?

Tas — Que pergunta "cubana" é essa? Eu não sou porta-voz nem defensor da Telefônica. Eles usam minha credibilidade para vender a imagem de uma empresa jovem e descolada, mas é uma relação profissional. Você tem uma mente muito analógica para me compreender. Pela primeira vez na minha vida profissional, vou encerrar uma entrevista antes mesmo dela começar. (Desliga o computador.) Ué, eu me desconectei e você continua aqui? Ah, é... pessoas reais. Às vezes a gente esquece como isso é chato.

Fausto Salvadori Filho, no seu Boteco Sujo, que linca pra nós.

Julio Daio Borges
29/4/2009 às 17h41

 

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