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Quinta-feira, 17/3/2005
De olho neles
Julio Daio Borges

Não entendo escritor em casulo, trancado no seu canto. Gosto de encontrar pessoas, movimentar o movimento. Escritor em redoma só serve para peidar. Eu gosto de compartilhar. Tenho isso comigo. E o pessoal acaba me procurando. E eu acabo procurando o pessoal. Vou na corrente.

* * *

Fico me roendo quando vejo um escritor talentoso, um artista qualquer, sem espaço para mostrar o seu trabalho. Ajudo no que eu puder. Divulgo por aí. (...) Eu quero saber o que é preciso fazer. Unir as forças, entende? Já disseram que (...) eu deixo de pagar a minha conta de luz para acender uma luz no fim do túnel. E deixo, sim.

* * *

Tem coisa melhor do que tomar cerveja? Fazer a roda rodar? É aí onde está a verdadeira vida literária, entende? (...) A gente faz a festa. Por isso que a FLIP deu tão certo. Porque é uma festa, entende? Está na hora de jogar fora o que há de solene nas letras.

Marcelino Freire, em entrevista ao Portal Literal, onde inaugura uma coluna amanhã.

Julio Daio Borges
17/3/2005 às 12h28

 

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