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Segunda-feira, 4/4/2005
Watchman
Julio Daio Borges

(...) o corpo é um de nossos primeiros referenciais para metáforas. Um dos motivos pelos quais criamos a linguagem é para falar sobre coisas que não nos são familiares em termos que nos são familiares. Muitas das metáforas que usamos vêm de nossos corpos. É claro (...)

* * *

(...) a vida real em qualquer cultura acontece em suas margens. Eu concordo com o que a brilhante, divina, maravilhosa Angela Carter disse sobre os vencedores do Booker Prize; eu acredito que ela se referiu a eles como vítimas das listas, o que eu penso que [os] define bem. Os mais interessantes escritores são aqueles que com pouca freqüência são citados para prêmios, pois são considerados muito vulgares [os prêmios].

* * *

Eu sinto que nós estamos nos aproximando de um ponto de fervura cultural. Eu não digo que isso seja uma coisa boa ou má. Eu penso que estamos nos aproximando de um ponto no qual a quantidade de informações que teremos será exponencial, e eu não estou certo de que tipo de cultura humana irá existir além desse ponto.

Alan "O Monstro do Pântano" Moore, igualmente no Rascunho (Rogério, prometo que este é o último...).

Julio Daio Borges
4/4/2005 às 08h36

 

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