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Segunda-feira, 11/2/2013 Sine Papa Ricardo de Mattos Um Papa é transitório. A Igreja Católica, um pouco menos. Aqueles sucederam-se pelos mesmos séculos durante os quais esta manteve seus postulados. Em seu próprio prejuízo muitas vezes. O fundamento de cansaço físico e espiritual parece-nos frágil. Lendo sobre isto, fomos remetidos diretamente à agonia de João Paulo II numa das janelas do Palácio de São Pedro, momento que, temos para nós, foi o do seu efetivo desencarne. Consideremos as atribuições institucionais e autoimpostas por Wojtila, bem como o período que viveu. Não são nem os seguidores nem as instituições quem devem exigir renúncias de seus diretores terrenos. Todavia, elas existem e quem se propõe a algum tipo de condução, deve prevê-las. Guardadas as devidas proporções, isto vale não apenas para o Sumo Pontífice, como para o diretor de qualquer biboca. Ricardo de Mattos |
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