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Quarta-feira, 17/7/2013
Tagore - Excertos
Ricardo de Mattos

Rabindranath Tagore (prêmio Nobel de Literatura de 1913)

De Gitanjali (Oferenda Lírica):

"Tu me tornaste conhecido de amigos que eu não conhecia, deste-me assento em casas que não eram a minha, trouxeste para perto o que estava longe, e do estrangeiro fizeste para mim um irmão.

"Meu coração se inquieta quando tenho de deixar meu esconderijo costumeiro. Eu me esqueço que o antigo mora dentro do novo, e que aí tu moras também.

"No nascimento e na morte, neste ou em outros mundos, e onde quer que me conduzas, tu és sempre o mesmo, o companheiro único de minha vida sem fim. Sim, com laços de alegria tu amarras meu coração àquilo que não conheço.

"Quando alguém conhece a ti, ninguém mais lhe é estranho, e nenhuma porta se lhe fecha. Senhor, atende esta minha súplica: que eu jamais perca a felicidade de ver a presença do único no jogo dos muitos".

***

De Pássaros Perdidos:

"Se de noite choras por não ver o Sol, também não verá as estrelas".

"Tu não vês o que és. O que vês é tua sombra".

"Quem leva a lanterna nas costas só vê diante de si sua própria sombra".

"Cada criança vem ao mundo com a mensagem de que Deus ainda não desistiu da humanidade".

"O Grande não teme andar com o Pequeno. O Medíocre anda sozinho".

(Numa noite melancólica)

Ricardo de Mattos
17/7/2013 à 01h51

 

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