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Sexta-feira, 11/11/2005
O ex-cafajeste
Julio Daio Borges

Uma noite, fui jantar com Norma Bengell e Burt Lancaster, que estava a fim dela. Mas na terceira garrafa de vinho, distraidamente, ele colocou a mão na minha perna. Era uma mão enorme.

* * *

Quando conheci Norma Bengell, ela era vedete do Carlos Machado. A mulher mais desejada do Brasil. O país inteiro queria comer Norma Bengell. Inclusive eu. Só que, quando ela finalmente resolveu dar para mim, brochei. Quando fui fazer Os cafajestes, devo confessar que contratei Norma Bengell, já que eu era produtor do filme, com a única intenção de comê-la. Não tinha a menor dúvida de que iria conseguir. Ledo engano.

* * *

O que eu comi de mulher... Se uma der a mão para a outra, dá para fazer uma fila que vai de São Paulo até o Rio de Janeiro e ainda dá para voltar. Não era um problema de qualidade, mas de quantidade. Eu comia para marcar ponto. Da grã-fina à favelada, eu traçava todas.

* * *

Uma vez, eu estava dando uma entrevista a um desses repórteres malucos, tipo Casseta & Planeta, quando ele me perguntou: "Jece, há possibilidade de um dia você vir a dar?". Eu respondi: "Claro: no dia em que o Botafogo for campeão, derrubarem o Muro de Berlim e Mike Tyson for nocauteado". As três coisas aconteceram, quase que seguidamente. Parece praga de bicha.

Jece Valadão, em entrevista a Paulo Polzonoff Jr., na revista do Fantástico (porque é a melhor coisa da nova publicação).

Julio Daio Borges
11/11/2005 às 09h22

 

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