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14/3/2015
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História /· Março 14, 1883
A morte de Karl Marx, filósofo crítico do século XIX,
o fim de sua vida já era uma referência intelectual e moral dos partidos socialistas nascentes
Neste dia, em 1883, morreu em Londres Karl Marx, um dos pensadores europeus que marcaram o mundo contemporâneo. O filósofo, economista, jornalista ... era um homem versátil, que desenvolveu um trabalho intelectual impressionante guiada pelo objetivo de compreender um mundo em mudança e agir pa ra acabar com suas desigualdades. Nascido e educado na Alemanha antes da unificação, o radicalismo de seus artigos de jornal logo o levou para o exílio, fixando-se depois de uma longa jornada em Londres, em 1849. Desde então, passou sua vida estudando a publicar a sua grande obra econômica: O Capital, sem assim negligenciar Atualmente, ele deixou refletido em inúmeros e brilhantes artigos. Sua obra foi reinterpretado pelo comunismo soviético, que acabou tornando-se um distante à sua mente corpo dogmático aberto e crítico.
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Postado por Blog de Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
14/3/2015 às 07h36
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Um barco a deriva dos sentimento
Pensamento pulsante
Conflito interno
Imerge das profundesas do coração
Um sentimento conflitante
Um ser ou não ser
Deixo aflorar toda manifestação de desejo
E fico ali sem saber onde ir
Um amor sugestionado
Na inercia do querer
Penso que sou o que eu não sei
Mas a deriva dos meus sentimento eu sou o amor
Cláudia Franco
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Postado por Blog de Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
13/3/2015 às 23h52
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Dia do Vendedor de Livros
A morte das Enciclopédias. 14 de março é o Dia do Vendedor de Livros (E nosso editor, o Julio Daio Borges, é um deles).
Já fui vendedor de livros, in illo tempore, (em época muito remota), e foi um tempo de poucas vendas, mas de muitas e divertidas aventuras, até heroicas. Porém, é longo relato que não cabe aqui, e um dia há de sair em livro ("Tico, Jerônimo e o Poeta"), se eu o tirar da gaveta.
Mas não resisto em contar daquela vez em que o grandalhão Jerônimo, que eu, imberbe ainda, contratara para ser o motorista de nossa Kombi, e mais que motorista se tornou vendedor bom de lábia, já que o Tico que deveria ser o vendedor se revelou imprestável para a tarefa, e o carregamos pelo Brasil afora nos servindo apenas como mascote. Então, como eu ia contando, o grandalhão Jerônimo tentou vender umas coleções para um bispo lá nos confins do Maranhão. Tentou, não conseguiu, e voltou ao hotel onde eu estava à sombra da bela filha do dono do hotel, declamando-lhe languidamente uns versos, e me intimou:
"Poeta, só você pra dar jeito naquele bispo! Acho que ele é comunista ou ateu! Gastei mais de uma hora com o danado e nem a Bíblia Sagrada ele comprou!"
Deixei a donzela lendo um poema meu com ar de enfado, e fui lá. O bispo não era ateu, mas tinha uns laivos de comunista, no entanto, mais do que isto, era um filósofo. Eu tinha umas leituras superficiais de uns filósofos, havia lido o Schopenhauer aos treze anos, embora sem nada entender, mas ficara impressionado. Resumindo: o bispo comprou a tal Bíblia Sagrada, a coleção "História Universal" do H. G. Wells, os doze (ou onze?) volumes da "História da Civilização" do Will Durant, os cinco volumes sobre Filosofia do Bertrand Russel, e, pra meu espanto, toda a coleção de livros do Jorge Amado. Saí do bispado à noite, depois de tomar umas taças de vinho do padre, e falarmos sobre Voltaire e Pascal. Lembro-me quando o bispo, levantando-se de sua augusta cadeira, andou pra lá e pra cá dentro de sua também augusta biblioteca, o rosto vermelho por causa do vinho e os olhos chispantes de indignação, vituperando contra o bigodudo apóstata Nietzsche. E, a cada argumentação do bispo, mais me parecia que, ao invés de querer queimá-lo em fogueiras, mais o exaltava. Saí de lá com o bolso cheio de dinheiro (in illo tempore não se usava cartões de crédito). Fizemos, logo depois, eu, o Tico e o Jerônimo uma inesquecível farra sobre um tablado à beira do rio Tocantins. Houve uma maranhense que tentou me ensinar danças típicas, mas concluiu que na vertical eu não era bom de ritmo. Mais tarde, me aprovou na horizontal. Saímos do Maranhão e voltamos para Goyaz, isto antes de criarem o tal de Estado do Tocantins. Chegamos a Gurupi e já não tínhamos dinheiro para comprar um sanduíche de mortadela! Era mês de julho, ao chegarmos à cidade, vimos uma escola estadual. Era o que procurávamos: as professorinhas de salário magro, mas potenciais compradoras de livros. As lindas preparavam uma festa junina, penduravam bandeirinhas nuns cordões. Não compraram livros, mas nos convidaram para a festa e nos informaram de um advogado que gostava de comprar livros. Vendemos pra ele e, à noite, fomos pra tal festa agora com dinheiro suficiente para arrematar até frango ou lombo assado e... Mas isto há de aparecer no livro, pois o assunto aqui é, ou deveria ser, sobre A morte das Enciclopédias. Vamos às Enciclopédias.
Acredito que, para o Conhecimento (assim com maiúsculo), o serviço que o Google presta [e não me importa que seja uma empresa que busca o lucro legitimamente] é inestimável. Todavia, os buscadores mataram as enciclopédias. Reputo que os buscadores, como o Google, sejam talvez uma das grandes sacadas dos últimos cem anos, e que causaram impacto na área do conhecimento, modificando, ou melhor, revolucionando, toda forma de pesquisa. Basta digitar um nome ou um assunto e mandar procurar que, em um segundo, vem um milhão de resultados. Há, no entanto, que selecionar aquele enxame de informações para que o consulente não se perca no lodaçal das informações inúteis. Existe vantagem: a rapidez. Porém só aparente, pois há que gastar tempo e garimpar entre milhares de respostas que o buscador nos traz. E pode-se cair no risco de passar por cima das informações mais relevantes e usar as não fidedignas.
Essa modernidade, essa facilidade, quem sabe falsa, tornou nosso olhar apressado e superficial e a mente não se aprofunda, não elabora, não guarda. Tudo fica na superfície nesses tempos do "zap-zap".
As pesquisas nas enciclopédias, antigamente, eram mais demoradas, mais difíceis, quiçá mais profundas, e com certeza, mais duráveis nas mentes de quem se ocupava em fazê-las.
Houve, ou há, um projeto do Google de digitalizar os livros de todas as bibliotecas. Tal iniciativa parece-me (e não irei agora "guglar" pra pesquisar) foi abortada por problemas legais quanto aos direitos autorais. Há ocasiões em que os legítimos direitos de uma pessoa ou de um grupo (obs.: é uma tendência eu querer sempre os meus direitos protegidos) ao serem, por força da lei, resguardados, podem prejudicar imensa maioria. Isto faz parte da ética do convívio social, pois que o meu direito e a minha liberdade cessam quando batem de encontro com a sua. Como dizia São Paulo, o Apóstolo, "Tudo posso naquilo que me convém... (agora me esqueci do resto da citação e não vou perguntar pro Google, perguntem vocês, se quiserem)
Ah, sim, falemos da morte das Enciclopédias. Quantos dos mais antigos não sentem saudade daquelas consultas naqueles volumes pesadões, de papel couchê? Hoje temos o mundo a um clique. Antes tínhamos que olhar o Índice, procurar verbetes, ler, sublinhar. E com isto nosso cérebro ia absorvendo conhecimento. Hoje, basta copiar e colar - o que se tornou hábito de estudantes — porém este tipo de trabalho [ou esperteza?] não propicia entrar e perdurar na mente do estudante, deixando-a impermeável aos conhecimentos que podem ampliar a sua visão do mundo. Então, há jovens com QI mais de duzentos e tantos que mal conseguem balbuciar uma frase com começo, meio e fim entendível (Nada a ver com a chefa do executivo). Atualmente, quanta informação cabe num PENDRIVE?!!! Toda a minha biblioteca [mais de seis mil volumes]. Então, sou eu, este ser distraído, que pensa dez coisas ao mesmo tempo e não conclui ou não se fixa em nenhuma, menos capaz ou menos culto do que este minúsculo produto da tecnologia? Acho que sim.
Mas, e A morte das Enciclopédias, que com tantos foguetes e presunção anunciou lá em cima? Pra num prolongar demais fica pra outra hora, talqualmente as histórias do Tico, do Jerônimo e do Poeta.
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Postado por Blog de onivaldo carlos de paiva
13/3/2015 às 23h03
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Definição de amor
Amor é tudo isso e muito mais
O amor é terra na vida do agricultor
É vida nas mãos de médico
É livro sagrado nas mãos de um pastor
É sorriso nos lábios de uma criança
Ferramentas nas mãos de um contrutor
O amor é mel nos lábio dos amantes
O amor é choro na criança que nasce
Amor é simplismente... Amor!
Definition of love
Love is all that and more
Love is life in the land of the farmer
It's life in the hands of doctor
It's holy book in the hands of a pastor
You smile on the lips of a child
Tools in the hands of a constructor
Love is honey on the lip lovers
Love is crying child born in
Love is simply love!
Claudia Franco
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Postado por Blog de Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
13/3/2015 às 22h56
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A MORTE DAS ENCICLOPÉDIAS
Caro Julio. Estou no maior embaraço com este tal de HTML. Depois de ter embranquecidos os meus cabelos vou ter que voltar ao banco de escola? Esse HTML vai me causar muitos problemas. Escrever, para mim, é uma dificuldade: num confesso sobre meu problema com onde colocar as vírgulas: nessa [ou é nesta?] questão de vírgula num faço economia: vou virgulando com sobra pra ninguém me botar defeito. Mas tou empacado com esses HTML, eita enjoeira! Tou encalacrado com as mudanças de linha e os itálicos (adoro itálicos, hehehe). Enfim, meu caro editor, num publiquei um texto meu, coisa de gênio!, por culpa sua, ou minha, confesso, por não saber manobrar a quebra de linha. Por favor, prepara preu, uma lição mais assim, tipo ABC pro principiante. Brigadão pela atenção. Onivaldo.
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Postado por Blog de onivaldo carlos de paiva
13/3/2015 às 22h49
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Com orgulho de ser
Descobri hoje que tem uma coisa muito, mas muito pior do que as saúvas criadas pelo poder verde-amarelo. E não é a febre amarela. Também não é a ignorância, porque todos nós ignoramos milhões de coisas e de sentidos. E nem a burrice, porque ao crivo do gênio poucos de nós passaria em seu teste preliminar. Refiro-me ao senso comum. Mas é aquele senso comum com orgulho de ser! Aquele que não se imagina sem ser, que não pode ser de outro modo. Como se diz: brasileiríssimo, puro, da gema. Nunca pensei que veria algo assim em minha vida. Com orgulho de ser, mas ser o quê? Mas, vi. E foi hoje. Com todas as letras e propriedades que o ar da burrice solene pode proclamar. Se fosse para soletrar já não conseguiria. Disse-me a pessoa que o mosquito da dengue é caseiro, ou seja, não passa de uma casa pra outra; ainda falou que o mosquito só pica do joelho pra baixo — só faz vôos rasantes; que basta passar repelente dia sim, dia não. Com intervalos bem combinados, o mosquito só voltaria nos dias pares. Tem dias pares? Se combinar com o mosquito, creio que sim. A essa altura, pergunto-me: o que é mais rasante, a teimosia em não querer aprender nada de útil na vida inteira ou é o Poder Público que permite uma epidemia que leva a óbito um por dia. Por aqui — e não é senso comum — diz-se que, entrou no hospital com dengue, não sai com vida. E o pior, sai com registro de óbito sem anotação da causa da morte (o poder de exceção proibiu). Já vi gente com orgulho de ser muita coisa: orgulho de ser professor (é inconsciência); orgulho gay; orgulho de ser do contra; orgulho de ser orgulhoso; orgulho de ser brasileiro. E tantos outras. Contudo, orgulho de ser senso comum é a primeira vez. Ainda que tenha muito que ver com o orgulho nacional, o senso comum nunca me pareceu tão incomum. Digo incomum porque não é comum ouvir por aí que qualquer mosquito possa ser bem comportado. Fiquei com inveja do dono dessa casa. Mosquitos que vem três vezes por semana, na hora combinada, para que você economize metade do frasco de repelente. No dia em que o mosquito for, você passa. Na folga dele, você não usa. Afinal, os mosquitos precisam descansar de tantos vôos com horas marcadas. Não é demais? Um mosquito assim tem muito mais neurônios do que a pulga amestrada do circo de horrores. Horror mesmo é ouvir esse papo sem poder dizer nada. Porque, além de tudo, se falar, você é chato. Tudo bem, com mosquitos tão legais, devo ser bem chato mesmo. Justo eu? Só queria ser comediante. Quem sabe tenho chance de ser palhaço.
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