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Terça-feira,
8/9/2020
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Poder & Tensão
Nas ondas do mar, nas ondas sonoras, nas ondas de ventos, nas ondas da emoção, nas ondas magnéticas,... é por onde anda a humanidade... Sem ondas o mundo desanda...
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Postado por Metáforas do Zé
8/9/2020 às 21h47
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Deu branco
Irmãs siamesas, alvas como o sal e o açúcar, são as palavras que se diluem imperceptivel- mente dando cor às páginas em branco...
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Postado por Metáforas do Zé
7/9/2020 às 23h26
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Amuleto
Assim como o amor, o sabonete
Assim como o sabonete, o amor
Quanto mais carícias, mais perfume e espuma
Sempre liso. Sempre novo...
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Postado por Metáforas do Zé
3/9/2020 às 19h28
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Caracóis me mordam
Tenho comigo a palavra? Ou, habito a palavra?
Como sempre, eis a questão...
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Postado por Metáforas do Zé
3/9/2020 às 16h34
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Glauber Rocha, o transcendente do tempo
Uns dias atrás, depois de folhear A Primavera do Dragão (Objetiva, 2011) livro de Nelson Motta, comecei a escrever sobre Glauber. Meu objetivo era (e ainda é) transitar entre os personagens de Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969). Depois de outros dias, me deparei com A Mulher da Luz Própria (2019), filme da diretora Sinai Sganzerla apresentado durante o REcine deste ano. Admito que o livro de Nelson Motta tem páginas que sempre me fazem voltar, mas também é omisso quando trata o relacionamento de Glauber e Helena Ignez. Pouco se vê sobre o assunto, mas admito que não esperava que Glauber tomasse as atitudes que teve, ele que prestava a inovação do cinema, querendo mudar a realidade, estranhamente se ateve ao patriarcado da época. Isso não diminui minha admiração por seu cinema, mas faz refletir e acredito que quando rever algum filme (certamente farei isso) terei uma nova percepção do que é mostrado.
Mas o que me fez antecipar o ensaio que preparava sobre Deus e o Diabo e Antônio das Mortes não é isso que foi descrito acima, mas sim um e-mail que recebi, onde divulgavam o filme que encerrará o Olhar de Cinema (Curitiba) deste ano, que será online. Antes, quero inteirar que fazendo o cadastro no site do festival, teremos direito a dois filmes por dia, vale muito a pena. Para mim, o Olhar de Cinema é um festival singular, até mesmo inovador. No ano passado foram exibidos o excelente Diz a Ela Que me Viu Chorar (Maíra Bühler, 2019, Brasil) e Tel Aviv em Chamas (Sameh Zoabi, 2018, Bélgica, França, Israel, Luxemburgo), além de diversos filmes internacionais que de outra maneira não chegariam até nós. Posso dizer que o Olhar de Cinema é um dos meus festivais favoritos.
O encerramento do festival fica por conta de Paloma Rocha e Luís Abramo com Antena da Raça. Ainda inédito no Brasil, o documentário traz recortes de Glauber Rocha, apropriando-se e rediscutindo a realidade brasileira a partir dos diálogos, trechos e cenas de seus filmes viscerais e do seu desejo de “retirar as máscaras” da nossa saga terceiro mundista. Sua relação com o Cinema Novo, político como foi até o fim de seus dias e polêmico, certamente Glauber era um personagem excêntrico e necessário para a evolução cultural do Brasil, transcendendo seu tempo, o material de anos atrás ainda levantam discussões para o que vemos hoje, no tempo sombrio em que vivemos na cultura, na política e em qualquer outra área que constitui o país.
Glauber sempre foi esse personagem ativo na mídia, sua história traz uma nova visão do cinema, que ditou muito do que o cinema é hoje. Essa trajetória é melhor vista através de pessoas que conviveram com ele, as vezes com história entrando em conflito entre si. Mas é sempre bom ver qualquer documento sobre sua vida quanto realizador. Antena da Raça promete uma grande interação com seu trabalho, assim como o Olhar de Cinema, que nos trará uma grande seleção de filmes nacionais e internacionais.
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Postado por A Lanterna Mágica
30/8/2020 às 10h10
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Betuminosas
Sonhos em contato com a realidade se tornam pesadelos
assim como as seivas que vazam das árvores, em tóxicas resinas...
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Postado por Metáforas do Zé
29/8/2020 às 12h59
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“FAÇA UMA LISTA”, DIZ A CANÇÃO
“Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?”
Oswaldo Montenegro
E ao costumeiro balanço dos dias,
ocupam-me afetos havidos e não havidos.
Encontro-me a elaborar uma lista da vida,
tal fosse isto possível.
E, tal fosse possível reverter o tempo,
a lista e a vida escutando fortes batidas
do meu coração.
Fraternos amigos que não vejo.
(Uns até só me falam por telefone ou e-mail).
Mas, no rol, tantos que deixaram de ser.
Em verdade, nunca foram amigos.
Na lista incluo antigos desejos.
E também aqueles que não mais
ouso lembrar. E amores eternos.
E amores que não vingaram.
Que nos seja leve o esquecimento!
Que nos seja leve a lembrança!
A boca dizendo inverdades.
Nos olhos, tantas revelações.
Na antevéspera da festa, eu me encontro.
E ao espelho que olha para mim.
Naqueles poemas que não escrevi.
Nos versos perdidos no cansaço.
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Postado por Blog da Mirian
29/8/2020 às 12h01
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Morreu de véspera
Foi assaltar mães e filhos na porta da escola. Uma viu e avisou. Outra puxou a filha e correu. A policial, mais esperta, se aproximou e disparou. Ele, alvejado, caiu. Socorrido, não resistiu.
Naquele momento, o clima era tenso. Não tinha como prever as consequências. Como tudo acabaria. O risco era geral. Prevaleceu a experiência e a audácia da mãe-policial.
Ela foi aplaudida e, no Dia das Mães, condecorada. Ele, vinte e poucos anos e vários inquéritos policiais, foi-se. Como tantos outros têm ido. Homens, jovens, adolescentes e meninos.
Vivem o jogo do mata-e-morre sem calcular as perdas, pois não há nada a perder. Era apenas mais um dia comum, dentre tantos.
O repórter explicou os fatos. A mãe-policial atribuiu a Deus e aos treinamentos na academia o sucesso da ação.
Tomando meu café num domingo à noite, apenas acompanhei as notícias. Na distância necessária, segura. Do lado de cá da tela, existe a emoção diante das imagens, mas sem a tensão do acontecido. Não há como tomar partido.
Como quantificar as dificuldades de vida que o levaram a empunhar um revólver e partir para o terror? Por outro lado, como frear o instinto de uma mãe na defesa do filho, amplificado pela farda e porte autorizado de arma?
Para ela, não há vítimas da sociedade quando se tem vidas em risco. Não pensa em Direitos Humanos quando há uma arma apontada para a sua cabeça. Teses acadêmicas e teoria de especialistas e ativistas não seguram o dedo que aperta o gatilho.
Também não peça ao que se sente excluído das benesses do Estado por anos, segundos de consciência e piedade pela vítima que, para ele, é uma das responsáveis por seus males desde o ventre da mãe. O pêndulo social leva a razão para os dois lados, tornando o convívio aterrorizante. Fica o espanto. O medo.
Mas a barbaridade não é algo novo. O mundo está e sempre foi muito violento. Não se engane. Para nós, espectadores dessa guerra sem vencedores, resta a insegurança ou a sensação dela – o que é muito pior.
Resta a prece diária ao Deus da crença de cada um, mesmo que seja um ser totalmente fora do convencional. Somos livres para acreditar naquilo que nos faz bem.
*Breve comentário sobre o caso da Policial Militar que, para defender mães e filhos em frente a escola, matou o assaltante no Dia das Mães
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Postado por Blog de Marco Garcia
27/8/2020 às 11h01
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Polinização
Os ventos não mentem
Os ventos apenas
carregam sementes...
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Postado por Metáforas do Zé
20/8/2020 às 21h50
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Ocupação
Com a mão na massa
não dá para deixar
a massa na mão
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Postado por Metáforas do Zé
20/8/2020 às 21h44
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Julio Daio Borges
Editor
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