Tropikaos | Guga Schultze | Digestivo Cultural

busca | avançada
47480 visitas/dia
1,8 milhão/mês
Mais Recentes
>>> Thaís Fraga e Trio celebram “Mais de 30 Anos de Bossa n’ Jazz” no Musicorum, em Botafogo
>>> Mairiporã recebe o Carnaval de São Luiz do Paraitinga com a Banda Estrambelhados , com show gratuit
>>> Fotógrafa e artista multimídia paulista Andrea Goldschmidt lança exposição virtual ‘Iemanjá em Festa
>>> Livro denuncia ambiente tóxico nas grandes corporações
>>> Otávio Veiga apresenta 'Formas da Consciência' na Galeria ZooFoz
* clique para encaminhar
Mais Recentes
>>> Do lumpemproletariado ao jet set almofadinha...
>>> A Espada da Justiça, de Kleiton Ferreira
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Por que não perguntei antes ao CatPt?
>>> Marcelo Mirisola e o açougue virtual do Tinder
>>> A pulsão Oblómov
>>> O Big Brother e a legião de Trumans
>>> Garganta profunda_Dusty Springfield
>>> Susan Sontag em carne e osso
>>> Todas as artes: Jardel Dias Cavalcanti
Colunistas
Últimos Posts
>>> FSC entrevista EC, de novo, sobre a MOS (2024)
>>> Berthier Ribeiro-Neto, que vendeu para o Google
>>> Rodrigo Barros, da Boali
>>> Rafael Stark, do Stark Bank
>>> Flávia e Pedro Garrafa
>>> Lisboa, Mendes e Pessôa (2024)
>>> Michael Sandel sobre a vitória de Trump (2024)
>>> All-In sobre a vitória de Trump (2024)
>>> Henrique Meirelles conta sua história (2024)
>>> Mustafa Suleyman e Reid Hoffman sobre A.I. (2024)
Últimos Posts
>>> Transforme histórias em experiências lucrativas
>>> Editora lança guia par descomplicar a vida moderna
>>> Guia para escritores nas Redes Socias
>>> Transforme sua vida com práticas de mindfulness
>>> A Cultura de Massa e a Sociedade Contemporânea
>>> Conheça o guia prático da Cultura Erudita
>>> Escritor resgata a história da Cultura Popular
>>> Arte Urbana ganha guia prático na Amazon
>>> E-books para driblar a ansiedade e a solidão
>>> Livro mostra o poder e a beleza do Sagrado
Blogueiros
Mais Recentes
>>> Para quem acha que conhece de tudo na vida
>>> Left Lovers, de Pedro Castilho: poesia-melancolia
>>> Nada será como antes
>>> Einstein e os indícios do gênio
>>> Orkut: terra de ninguém
>>> Falta um lugar, onde eu te espere, onde eu te veja chegar
>>> O comerciante abissínio
>>> A nova propaganda anda ruim
>>> Os sons do 22
>>> O ano de ouro de Nélida Piñon
Mais Recentes
>>> Tempo para Tudo de Ronaldo Peruccini pela Madras Business
>>> Papai Tatuado de Daniel Nesquens pela Wmf Martins Fontes (2013)
>>> Doar Como Cada um de Nós Pode Mudar o Mundo de Bill Clinton pela Agir (2008)
>>> Bellinha e a Lagarta Bernadete - 2ª Edição - 1ª Impressão de Adeilson Salles pela Feb (2010)
>>> O Tempo Desconjuntado de Philip K. Dick pela Suma (2018)
>>> Curso de Processo Penal - 16ª Edição de Eugênio Pacelli pela Atlas (2012)
>>> O Psicanalista de Leslie Kaplan pela Companhia Das Letras (2001)
>>> As Crônicas dos Kane: Guia de Sobrevivência de Mary Jane Knight pela Intrinseca (2012)
>>> Pergunte ao Seu Anjo de Alma Daniel pela Pensamento (1992)
>>> Orgulhosa Demais Fragil Demais de Alfonso Signorini pela Record (2009)
>>> Enciclopedia Judaica Resumida de Fernando Levisky pela Freitas Bastos (1961)
>>> Como Falar de Improviso e Outras Técnicas de Apresentação de Reinaldo Polito pela Saraiva (2006)
>>> Valores do Espírito Ensaios de Celso Kelly pela Gtl
>>> Fundamentos de Física - Volume 3 - Eletricidade de Ramalho pela Ltc (2008)
>>> M Ou N? de Agatha Christie pela Nova Fronteira (1982)
>>> Mulheres Alteradas 3 de Maitema pela Rocco (2003)
>>> Um Presente de Natal de Geraldo Campetti Sobrinho pela Feb (2010)
>>> Minha Vida um Livro Aberto de Otto Zinn pela Sao Paulo
>>> Conceitos Psicanalíticos Básicos da Teoria dos Instintos de Humberto Nagera pela Cultrix (1970)
>>> Calculos e Ensaios Estudo dos Projetos de A Hugon pela Hemus (1979)
>>> À Sombra das Raparigas Em Flor de Marcel Proust pela Globo (1996)
>>> O Hálito da Morte de Isaac Asimov pela Bloch (1970)
>>> Mecânica Vetorial para Engenheiros - Dinâmica Vol. 2 de Ferdinand P. Beer e E. Russell Johnston pela Mcgrawn Hill (1980)
>>> Míni Houaiss de Objetiva pela Objetiva (2003)
>>> Ansiedade de Augusto Cury pela Saraiva (2013)
COLUNAS

Quarta-feira, 19/12/2007
Tropikaos
Guga Schultze
+ de 10700 Acessos
+ 3 Comentário(s)

Tropicalismo é um termo não muito funcional para definir o que estava acontecendo na música, no Brasil, no final dos anos sessenta. Assim como a gente pode, por exemplo, apelidar um cachorro de "Banana", isso é só um nome e, encarado como tal, é perfeitamente admissível, mesmo que o cachorro lembre apenas vagamente uma banana, ou nem isso.

Tropicalismo é a mesma coisa, não é um nome que caracterizava perfeitamente a bagunça alegre dos baianos, que apareceram bem na hora em que havia uma tentativa de politização musical dentro da MPB, a famigerada música popular brasileira. Havia alguma coisa tropical ali, é verdade, mas aquele visual colorido (que influenciou fortemente a consolidação do nome Tropicália junto à mídia) a gente via estampado igualmente naquelas kombis velhas dos hippies de São Francisco, Califórnia. Era o auge do flower power nos EUA e os baianos eram, na aparência, hippies assumidos. Mas não estavam realmente nessa onda, pelo menos musicalmente.

O som da Tropicália era um caos. Ainda parece um caos, ouvido hoje. Algumas orquestrações exageradamente estridentes, formulações musicais díspares demais entre si, o laboratório de algum cientista maluco e meio trapalhão. Esse sujeito poderia ter sido o Chacrinha, por exemplo, o grande animador da TV brasileira, que já era um tropicalista por natureza, antes da tropicália. Chacrinha era um agente da Kaos (melhor que "do caos") e seus programas de auditório eram uma coisa divertida, colorida e anárquica. Fica difícil não imaginar que ele poderia ser, com muita propriedade, o inventor do tropicalismo.

Depois do intimismo "burguês" da Bossa Nova, considerado por muitos como excessivo, e sob a botina militar do governo vigente (vigente de "vi gente sendo presa"), ensaiava-se, no Brasil, uma "conscientização política", a ser ministrada nas canções, em doses cada vez menos homeopáticas. Por "conscientização política" entenda-se marxismo, ou trotskismo, ou lenilismo, ou stalinismo, ou maoísmo, ou castrismo... essas coisas, o de sempre. Esse também é um termo francamente inadequado, a menos que "política" signifique esquerda e "conscientização"... bem, se refira ao uso exclusivo do lado esquerdo do cérebro, talvez. Ou será o direito? Sei lá.

Naquela época a MPB era levada a sério, uma coisa meio impensável, hoje. Era tema constante de debates acalorados, artigos inflamados nos jornais ou revistas. Em suma, lenha na fogueira das vaidades. Na TV havia uma série de sujeitos, provavelmente admiradores ferrenhos de Carlos Lacerda, que apareciam em alguns programas, discutindo, julgando como magistrados a música brasileira. Imitavam os trejeitos de Lacerda, o punch verbal, o terno cinza levemente amarrotado, a gravata torta e os óculos de aros grossos, pretos, que eles tiravam e colocavam na cara durante as frases bombásticas. Era uma boa caricatura e funcionava, atraía a atenção da classe média - que era quem assistia televisão -, interessada mais pela encenação cafajeste, pela promessa de baixaria, ainda latente na TV, do que pela discussão em si que, na maioria das vezes, era tão cretina quanto seus articuladores.

A classe estudantil, então chamada assim, também levava a coisa a sério. Outro termo esquisito, porque uma classe estudantil seriam alunos dentro de uma sala de aula. Mas não, aqueles estudantes reinvidicavam o status de camada social, toda composta de estudantes, claro, ainda que a maioria deles nem estudasse muito. Contra a seriedade ostensiva do regime, contra a seriedade histriônica da TV, os estudantes da época gostariam de impor a seriedade, não menor, de seus ideais revolucionários. Todo mundo era muito sério. Para não dizer reacionário mas, já que foi dito, é melhor consertar para "intransigente". A MPB era discutida por facções intransigentes, várias convicções e pouco consenso. A não ser este: de que o negócio da MPB era um assunto da maior seriedade.

Mas é bom lembrar que, enquanto isso, a juventude suburbana das grandes cidades já descobria seus ídolos, Roberto Carlos e a patota barulhenta, feliz e visceralmente brega (com pouquíssimas exceções?) da Jovem Guarda, que só foi levada a sério, inicialmente, pelos tropicalistas e, naturalmente, pela mídia "pensante" alguns anos depois.

Os baianos vieram bagunçar o coreto, embaralhar as perspectivas, "desafinar o coro dos contentes", dos descontentes e dos (raros) indiferentes. Como movimento, a Tropicália poderia ser apenas a história do jovem Caetano Veloso, do momento em que apareceu nos palcos da TV Record, no festival da canção de 1967, cantando "Alegria, alegria" até seu exílio em Londres, no ano seguinte. O movimento se resume, basicamente, nas coisas que Caetano e Gil fizeram nesse período; eles e o diâmetro daquele círculo de influência que traçaram ao seu redor. O movimento foi batizado por jornalistas e o nome, Tropicalismo, posteriormente assumido.

Caetano, magrelo, com aquela cara de curinga de baralho, era mesmo um curinga, uma carta que podia mudar o jogo. Conseguiu um quarto lugar naquele festival da canção com uma melodia que era quase uma marchinha de carnaval. De rock mesmo só havia a banda, os cabeludos argentinos Beat Boys, mas Caetano foi imediatamente acusado de corromper a MPB com o rock'n'roll. Uma acusação que pecava pela rigidez, já meio boba naquela época em que os Beatles estavam distorcendo até os ouvidos menos atentos ao novo som do rock.

O impacto mais poderoso de "Alegria, alegria" (a canção que abre, praticamente, o tropicalismo), foi causado pela sua letra. Essa sim, inovadora e com um clima completamente fora dos padrões habituais da MPB de então. Existiam, até então, palavras-chave no cancioneiro popular e o universo que elas aglutinavam à sua volta era característico. Havia o samba, com as rosas, as morenas, as mulatas, o batuque, a dor de cotovêlo, o lamento, o pinho, a viola, a paixão e o luar, por exemplo. O universo brejeiro e choroso do samba. A Bossa Nova inovou no tom coloquial, no uso do diminutivo; algumas letras mais arrojadas mas, ainda assim, uma crônica intimista e um pouco mais otimista dos mesmos sentimentos básicos, o amor, o sorriso e a flor. A emergente canção de protesto cantou Marias, lavadeiras, favelas, morros, seca e retirantes - uma nota de desespero se instalava num grande número dessas canções e o desespero, seja boêmio, apaixonado ou político, ainda era uma tônica imediatamente reconhecida, portanto, tradicional. Mas a letra de "Alegria, alegria" simplesmente fugia desse padrão e apontava para outra visão possível, para uma modernidade até então ausente nos textos musicais.

Caetano valorizou, ou revalorizou como ninguém a letra de uma canção. Fez algumas que são poemas verdadeiros, na tradição da grande poesia sul-americana, se quiserem. "Janelas abertas num. 2"; "Tropicália"; "Sua presença morena". Como músico, é apenas competente. O grande músico tropicalista (continua sendo) foi Gilberto Gil que, inclusive, é um letrista muito bom. A pergunta já foi feita: letra de música é poesia? A resposta correta é uma pérola da concisão: depende. Acredito, por exemplo, que "Janelas abertas num. 2" é um poema, antes de possuir a melodia. Ou seja, foi escrita, talvez, como um poema, depois veio a música. De qualquer forma, pode ser lida como um poema e é um poema notável, em qualquer dimensão. As canções são geralmente feitas na ordem inversa, o que não invalida o fato de que algumas letras alcancem o terreno da poesia explícita. Muitas vezes a poesia de uma letra está numa frase, ou num verso apenas. Mas Caetano chegou a produzir alguns poemas inteiros e reais.

Poesia, inclusive, é um dos aspectos fundamentais do tropicalismo, na medida em que ele arregimentou alguns nomes como Torquato Neto, Capinam e mesmo Tom Zé. Ou era algo que se parecia mais com poesia do que com qualquer outra coisa e não apenas com uma letra de música. Caetano inaugurou uma nova sensibilidade poética e conseguiu, por incrível que pareça, impor sua refinada lírica no coral, geralmente meio jeca, da MPB.

Outra coisa que o tropicalismo fez, apesar da oposição inicial dos puristas, foi também uma revalorização da velha guarda. De Vicente Celestino a Carmem Miranda, Lupicínio Rodrigues a Ismael Silva. Caetano surpreendia esses puristas com seu apreço às vertentes mais tradicionais da MPB. E tangos, rumbas e mambos; a américa latina, carnaval e purpurina. E praticamente nada de rock. Isso talvez tenha sido um problema para mim, por exemplo. Era uma época em que a segunda onda do rock chegava com força total (a primeira foi Elvis e sua turma) e os tropicalistas não estavam nem aí, as roupas hippies não escondiam a indiferença e isso causava um contraste estranho para os jovens roqueiros de então. Havia, sim, Os Mutantes, mas não eram a tropicália. Gal Costa cantou em 72 o "Vapor Barato", de Jards Macalé e Wally Salomão, mas os tempos já eram outros.

E os tempos, efetivamente, se tornaram outros a partir do exílio de Caetano e Gil. De Londres, Caetano escrevia algumas coisas para O Pasquim. Eu ficava mais tranqüilo, o poeta ainda estava lá, com sua verve intacta. Mas O Pasquim promovia então um "carioquismo", uma apologia do jeito carioca de ser, incompatível com a "baianice" dos tropicalistas. Acabaram brigando. Caetano voltou do exílio, O Pasquim pasquinava, os Beatles acabaram. Não necessariamente nessa ordem. Mas, usando o linguajar irônico d'O Pasquim, todo mundo sabia desde então que a Tropicália tinha sido inserida no contexto.


Guga Schultze
Belo Horizonte, 19/12/2007

Quem leu este, também leu esse(s):
01. O Jagunço degolado de Wellington Machado
02. O Guia Prático do Português Correto da L&PM de Marcelo Spalding
03. O prazer de ter escrito de Luiz Rebinski Junior
04. Os Melhores de Sempre Desta Semana de Nemo Nox
05. A reforma agrária das idéias: os blogs de Marcelo Maroldi


Mais Guga Schultze
Mais Acessadas de Guga Schultze em 2007
01. Outra leitura para O pequeno Príncipe - 17/1/2007
02. Barba e bigode - 4/7/2007
03. Pela estrada afora - 14/11/2007
04. Tropikaos - 19/12/2007
05. Lennon engano - 14/2/2007


* esta seção é livre, não refletindo necessariamente a opinião do site

ENVIAR POR E-MAIL
E-mail:
Observações:
COMENTÁRIO(S) DOS LEITORES
19/12/2007
08h31min
Sei que em relação à Tropicália há muitas controvérsias, até mesmo, como denominação. Mas, o que temos de ver é que, mesmo musicalmente caótica, trouxe novas cores para a música brasileira. Quem viveu aquela época sabe disso. Na realidade, houve explosões diversas em várias direções: nem sempre simultâneas, algumas referidas em seu artigo: Bossa Nova, Jovem Guarda, os Beatles/Rolling Stones, Vinícius/Toquinho, Chico/Jobim entre outros e os Baianos. Sim, eles trouxeram uma roupagem nova para a MPB, trouxeram questionamentos, novos padrões comportamentais, novo visual. Se eram realmente bons ou ou não, é outra história. Os artistas eram divididos em grupos: alienados(como Vinicius) e engajados(como Vandré), vanguarda (como Mutantes) e aí vai. Mas, penso: Quem dera hoje na música brasileira surgissem tantos talentos! Sem nostalgia, mas faz falta. Caetano e Gil são mestres, são aves raras, a despeito de tanta crítica. Ótimo texto o seu, parabéns. Bj. Dri
[Leia outros Comentários de Adriana Godoy ]
1/1/2008
19h01min
Acredito que se não fosse a influência do tropicalismo com todos os seus personagens naquela época na música brasileira, mudando todo um modo de ser e de vestir, nós estaríamos muito mais influenciados pela música norte americana do que estamos. Afinal de contas, Tropicalismo também é brasileirismo. Quem dera se pudéssemos ter um movimento músical atual, com este cabedal de brasilidade... Iriamos banir de vez os funks e outras denominações estrangeiras de nossa cultura musical. Mas talvez agora falte o elemento principal. O excesso de liberdade de criação tira-nos a vocação de criar. É um paradoxo, pois a criação exige a liberdade de pensamentos, o que não existia na época da criação do tropicalismo. Seja como for, a falta de liberdade de criação daquela época nos deu muitos gênios musicais e culturais, o que não se vê hoje com tanta facilidade.
[Leia outros Comentários de Delton L. Martins]
10/1/2008
09h34min
Guga, esse texto ficou muito bom, tem umas partes até melodiosas. E concordo com você, o tropicalismo foi um movimento importante para o conhecimento da cultura da América Latina. E tudo que aqueles jovens, que vieram principalmente do Nordeste, talvez quisessem era apenas bagunçar o coreto, gritar que é possível ser livre e latino americano com muito orgulho. Gostei muito do texto, da retrospectiva curta que você fez, da representação de tantos nomes, a partir do parágrafo 9 o texto vira uma enciclopédia tentando abarcar tudo e todos que participaram. Mas o que mais gostei mesmo foi do desenho do Caetano Coringa, não dá para pensar que certamente ele estava no lugar certo, na hora certa.
[Leia outros Comentários de Bia Cardoso]
COMENTE ESTE TEXTO
Nome:
E-mail:
Blog/Twitter:
* o Digestivo Cultural se reserva o direito de ignorar Comentários que se utilizem de linguagem chula, difamatória ou ilegal;

** mensagens com tamanho superior a 1000 toques, sem identificação ou postadas por e-mails inválidos serão igualmente descartadas;

*** tampouco serão admitidos os 10 tipos de Comentador de Forum.




Digestivo Cultural
Histórico
Quem faz

Conteúdo
Quer publicar no site?
Quer sugerir uma pauta?

Comercial
Quer anunciar no site?
Quer vender pelo site?

Newsletter | Disparo
* Twitter e Facebook
LIVROS




Frida Akalho-conexões Entre Mulheres Surrealistas no México
Paulo Myida e Outros
Instituto Tommie Ohtake



Livro Literatura Estrangeira Lolita
Vladimir Nabokov
Folha de S. Paulo
(2003)



Atlas de Glaucoma: Segunda Edição - Fascículo 3
Ed. Neil T. Choplin e Diane C. Lundy
Alamtec
(2007)



Cartas do Pequeno Primcipe
Antoine de Saint-exupéry
Itatiaia
(1966)



A Verdadeira História dos Três Porquinhos
Jon Sciaszka
Companhia das Letrinhas
(2021)



Holloware Techniques
Douglas Steakley
Watson
(1979)



Growing Up Global
Homa Sabet Tavangar
Ballantine Books
(2009)



Hora do Espanto - Garoto Pobre
Edgar J. Hyde
Ciranda Cultural
(2015)



O Que é a Inteligência?
José Fernández Tejeda, Felipe Cherubin
Lumen Juris
(2016)



Livro Literatura Estrangeira Se Eu Ficar
Gayle Forman
Novo Conceito
(2014)





busca | avançada
47480 visitas/dia
1,8 milhão/mês