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Terça-feira,
21/10/2014
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Eleições 2014: intrigas, infâmias, alucinações
>>> Se a famosa frase que diz que temos que escolher "dos males o menor" for aplicada à atual circunstância eleitoral, não há dúvida que Dilma representa o menor mal. Retroceder à política dos donos do poder (quem detém o capital), com suas políticas antipopulares, seria retornar, usando uma metáfora, ao tempo da chibata, traduzida aqui em fome, desemprego, negação de direitos trabalhistas, concentração de renda na mão de uma minoria, mistura de valores religiosos com questões de Estado, manutenção do povo na ignorância negando-lhe educação de qualidade e acesso amplo à mesma, ausência de projeto cultural. Trocar o poder é bom, mas trocá-lo por quem nunca se importou com o poder que emana do povo, seria o abismo.
por Jardel Dias Cavalcanti
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10 maneiras de tentar abolir o debate
>>> Não deixe de emitir suas opiniões só porque existe uma militância treinada para te neutralizar. Política é um assunto chato, eu sei, mais do que economia até. Mas quem não se interessa por política, minimamente, está condenado a ser governado por quem se interessa. Muita gente diz que não importa, que podemos eleger qualquer pessoa. Não é bem assim. Veja o que aconteceu com o Brasil nos últimos 12 anos.
por Julio Daio Borges
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Em Tempos de Eleição
>>> Em tempos de eleição, achei que valia a pena falar de uma iniciativa de governo que deu tão bons resultados: tirou da pobreza milhões de famílias, deu alento à economia, educou uma multidão, ensinou-lhes ofício e auto-estima, e além de tudo, cuidou do meio-ambiente quando ninguém se ocupava disso. Uma obras duradoura que até hoje beneficia a todos, até como fonte de inspiração, por mostrar o que é possível.
por Marilia Mota Silva
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150 anos de Miguel de Unamuno
>>> Em artigo publicado no jornal argentino La Nación em 1922, o italiano Giovani Papini colocava o escritor espanhol Miguel de Unamuno em companhia ilustre. Para ele, o autor de Vida de Dom Quixote e Sancho era para seu país o mesmo que Fichte, na Alemanha, e Carlyle, na Grã-Bretanha: um verdadeiro "apóstolo espiritual" da pátria. Papini era um admirador de Unamuno de longa data. Já havia publicado artigo em sua revista, Il Leonardo, acerca do mesmo Vida de Dom Quixote e Sancho, colocando-o como o principal sacerdote da religião de Dom Quixote - da qual ele, Papini, se declarava um fervoroso fiel - e um dos principais nomes do pensamento europeu daquele momento.
por Celso A. Uequed Pitol
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Eleanor Catton e seus luminares
>>> Deixei a leitura de Os luminares, de Eleanor Catton, cartapácio vencedor do Man Booker Prize de 2013, para esse mês. Momento mais relaxado, pós-Flip, em descontraída espera pela primavera. A leitura tomou-me o mês. E não sei se valeu a pena. Já escrevi mais de uma vez sobre Eleanor Catton, entusiasmada com a descoberta de O Ensaio, seu livro de estreia, concluído aos 22 anos. De alguma forma, senti-me traída pela empolgação. Perdoe-me a escritora por quem um dia me apaixonei, mas Os Luminares não é um bom livro.
por Eugenia Zerbini
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O medo como tática em disputa eleitoral
>>> No contexto de disputa eleitoral, o PT e Dilma Rousseff são acusados de fazer uma campanha suja, renhida, sórdida, que ao fim e ao cabo, usaria dos meios mais espúrios para vencer a eleição. Em tom de exagero, há quem afirme ser esta a eleição de nível mais baixo que já houve no país. Convenhamos, nisso nada de novo em nossa política. O medo incutido pelo PT, hoje, não difere do de 1989, na eleição vencida por Fernando Collor. Assim como não difere do das eleições presidenciais que ocorreram entre 1945 e 1960. Acontece que a política, o poder, não é exatamente um exercício entre crianças bem educadas. Alguém imagina que seria diferente se não fosse o PT?
por Humberto Pereira da Silva
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Cavaleiros e o Inexplicável
>>> Criada na década de 1980 no Japão por Masami Kurumada e trazida ao Brasil em 1994, Cavaleiros do Zodíaco é uma história do bem contra o mal, do conflito entre escolhidos para a defesa de Atena e as ameaças que surjam. Existe na série uma ética peculiar, dor e conquista, sacrifício e superação, que permaneceu em mim. Fui por nostalgia ao cinema, é por nostalgia que escrevo este texto: algo que teve sentido, que foi forte e bonito nos limites do seu gênero, foi traído. Quero trazer à tona a força, beleza e significado que havia na série.
por Duanne Ribeiro
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Hércules reduzido a lenda
>>> Os trailers de Hércules (2014), de Brett Ratner, acenavam com encantamento e decepção para os apreciadores da mitologia grega. Os cenários e as lutas tiravam o fôlego pela grandiosidade, mas algo parecia fora de lugar. Sério mesmo que Hércules estava afirmando desejar somente ser marido e pai? Pior, ele negava o fato de ser um herói e procurava fugir de seu destino mesmo após executar tantos trabalhos? E que história era aquela de vingar a morte de sua esposa e filhos? Pra começo de conversa, foi o próprio Hércules quem os matou em um surto de loucura causado pela deusa Hera. É como penitência por esse crime que o oráculo de Delfos manda o herói realizar seus famosos trabalhos.
por Carla Ceres
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O assassinato de Herzog na arte
>>> Dois artistas abordaram em suas obras a morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências de uma prisão militar. Cildo Meireles e Antonio Henrique Amaral, cada um dentro de estéticas específicas, questionaram a versão de suicídio dada pelos militares à morte de Herzog. Trataremos neste artigo, em primeiro lugar, de relatar "o caso Herzog", e, em seguida, de tratar da obra dos dois artistas citados.
por Jardel Dias Cavalcanti
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A vida do livreiro A.J. Fikry, de Gabrielle Zevin
>>> Por que apreciamos a biografia deste livreiro fictício? Fazendo coro ao delegado Lambiase, "eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também". Lembramo-nos da tira da família Brasil, criada por Luis Fernando Veríssimo. Após a defesa do computador ou do videogame pelo filho no primeiro quadro, o pai conclui no segundo: "cheiro de livro é melhor". Fetichismo à parte, é mesmo. Não adquirimos um exemplar sem conferir - explicitamente ou não - o perfume que varia conforme o papel, a tinta e a cola.
por Ricardo de Mattos
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Quando as rodas param
>>> As plantas já sabiam, eu nem tanto, que dentro em pouco começaria a chuva. Esperada, desejada pelos habitantes da cidade que há tempos não sabe mostrar aos seus filhos o sentimento de uma tempestade, de um ímpeto furioso de águas num misto de medo e regozijo pela vida. Mas não tem problema, há coisas que são instintivas e assim se nasce com o direito e o dever da parte animal, que um dia irá lhes surgir como uma inundação - por mais que ela pareça ser improvável nestes tempos de vida seca e mesurada.
por Elisa Andrade Buzzo
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Quando morre uma paixão
>>> Quando morre uma paixão, a gente não passa de um personagem perdido. Um andarilho sem destino. Sem obsessão. No lugar da taquicardia vem a calma e o equilíbrio de um corpo sadio. E uma mente limpa. Mas não asséptica. Sempre haverá uma sujeirinha, um vírus, uma bactéria escondida. Somos todos inseguros e cheios de confusões no campo amoroso e sexual, ao mesmo tempo em que queremos levar nossas vidas e projetos adiante. Como no filme A Dangerous Method, de David Cronenberg, que mostra um episódio importante na vida do jovem psicólogo Carl Jung. Esse episódio viria a definir os rumos da psicanálise e também mexer nas bases da vida "certinha" do genial Jung, que tinha uma vida abastada com sua rica esposa.
por Adriane Pasa
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O Ouro do Brasil
>>> Conto do vigário, ou não, o que me fascina nesse episódio é o povo que somos. Não sei quantas mil vezes fomos enganados, quantos blefes, quantos planos fracassados, quantos congelamentos eleitoreiros, quantas entressafras, desabastecimento, caça de boi no pasto, confiscos, impostos, simples incompetência, quanta mentira, quanto descaso! Mas continuamos acreditando. Lutando, contribuindo sempre que podemos. Lembram-se dos fiscais do Sarney? O empenho, a paixão com que as pessoas vigiavam, tentando segurar a maldita inflação no grito, no braço?
por Marilia Mota Silva
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O pródigo e o consumo
>>> Tiago Pavinatto debruçou-se sobre a figura do pródigo na sociedade de consumo. Pródigo é aquele que gasta imoderadamente, colocando em risco seu patrimônio e o de sua família. A prodigalidade pode levar a pessoa a perder, após uma ação judicial, a capacidade de administrar seus bens. O elemento inovador do ensaio de Pavinatto vem, em primeiro lugar, em situar o pródigo num momento social que todos são incitados a consumir; em segundo, em analisar a figura do pródigo à luz dos avanços na medicina psiquiátrica.
por Eugenia Zerbini
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Entrevista com Dante Ramon Ledesma
>>> "Cantando me he de morir/ Cantando me han de enterrar,/ Y cantando he de llegar/ Al pie del eterno padre:/ Dende el vientre de mi madre/ Vine a este mundo a cantar." Este trecho do "Martin Fierro", que tão bem define a visão de mundo e o destino do homem do pampa, bem poderia servir como uma carta de intenções para Dante Ramón Ledesma, 61 anos, um dos maiores músicos latinoamericanos vivos e morador de Canoas há 35 anos.
por Celso A. Uequed Pitol
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Julio Daio Borges
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