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Segunda-feira,
24/11/2014
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A terra da bruma, de Arthur Conan Doyle
>>> Abrimos uma revista e lá estava a nota apresentando A terra da bruma, de Arthur Conan Doyle. O criador de Sherlock Holmes envolveu-se até o pescoço e além com o Novo Espiritualismo, doutrina espiritual semelhante ao Espiritismo. Embora as duas doutrinas compartilhem a convicção da sobrevivência do espírito à morte do corpo físico, há diferenças práticas e teóricas consideráveis.
por Ricardo de Mattos
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A novilíngua petista
>>> Novilíngua é um termo de "1984", o romance de George Orwell. Na distopia de Orwell, o governo central, ou Big Brother, inverte os termos, para justificar um regime totalitário. Assim, o Ministério da Verdade cuida da falsificação do noticiário, e da reescrita da História; e o Ministério da Paz vive de fazer a guerra indefinidamente. Qualquer semelhança - com o que estamos vivendo - *não é* mera coincidência...
por Julio Daio Borges
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O Trovador, romance de Rodrigo Garcia Lopes
>>> Historiadores em geral não sabem narrar. O passado que reconstroem é, além de frio, dominado por uma suposta "verdade objetiva" que os documentos prometem revelar. O caso do escritor é diferente. A história que ele recupera se inscreve numa outra forma de apreensão do tempo, do espaço e da vida. É o que Rodrigo Garcia Lopes faz em seu romance, elaborando através da ficção o encontro vivo e radiante entre fatos históricos (colonialismo), situação geográfica (Londrina nos anos 1930), tensões existenciais (amor, desejo, poder), natureza e cultura (a busca pelo eldorado). Tudo tão bem amarrado que o leitor, ao mesmo tempo em que sente a presença da história, percebe-se dentro da dinâmica da natureza humana no momento da construção de sua própria existência como agente dos fatos.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O começo do fim da hegemonia 'de esquerda'
>>> Esquerda não era sinônimo de democracia, de liberdade, de "tolerância"? Que esquerda é essa que fala em "hegemonia", "controle", em, literalmente, "nós contra eles"? Será que a esquerda é sempre "o bem", e quem se opõe à esquerda - no caso, a este governo - é sempre "o mal"? Ficamos presos na armadilha de, ao criticar o governo, sermos automaticamente identificados como "fascistas", a favor da "intervenção militar" e/ou "nostálgicos da ditadura"?
por Julio Daio Borges
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Portas se abrindo
>>> Inteligência, todo mundo sabe, deixou de ser atributo humano para qualificar coisas que agora você compra mais caro. Do telefone celular ao prédio que economiza energia, passando pela pulseira que registra todas as suas atividades, a vida agora é smart. Dessa forma, pessoas atribuladas como nós não precisam se esforçar tanto. Nada mais natural, portanto, que o QI dos elevadores também subisse às alturas, junto com os espigões recordistas de andares na Ásia.
por Marta Barcellos
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Um menino à solta na Odisseia
>>> Esta semana ganhei de presente um livro que adoraria ter lido na infância. Foi lançado em 2013, pela Editora Gaivota e vai deliciar a garotada que se interessa por humor, aventura e mitologia grega. Estou falando de Odisseia de Homero (segundo João Vítor), de autoria do escritor e designer Gustavo Piqueira. Não se trata de mais uma das inúmeras adaptações da Odisseia para crianças, longe disso. João Vítor avacalha a Odisseia, mas deixa o leitor com vontade de conhecer a história original ainda que seja apenas para descobrir de onde o menino tirou suas ideias absurdas. Já as versões adaptadas, embora muitas vezes necessárias, induzem ao comodismo, pois levam a crer que os pontos omitidos são irrelevantes.
por Carla Ceres
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O que aconteceu com a Folha de S. Paulo?
>>> É triste constatar a parcialidade de um dos maiores jornais do País e, consequentemente, de um dos maiores portais da internet. Que a Folha tenha colunistas, das mais variadas matizes, emitindo opiniões pessoais, é perfeitamente concebível, até recomendável. O que não dá para admitir é a manipulação, grosseira, de manchetes, influenciando não só o resultado da eleição mais importante do País, como, também, distorcendo uma manifestação legítima, uma oposição pacífica e até a imagem que se tem de São Paulo, da cidade e do estado.
por Julio Daio Borges
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Uma noite de julho
>>> Se há uma palavra que serve para definir bem os primeiros tempos de retorno à democracia no Brasil é a palavra "excesso". Excesso em todos os campos e em todos os sentidos: excesso de sentimentos represados, recalcados, amarrados por uma corda que, quando arrebentasse, liberaria algo de muito grande - um grande líder popular, uma grande mudança para o país ou um grande fracasso. É preciso ter em conta este estado de espírito, ao dirigirmos olhar para aquela noite de 17 de julho de 1989, quando onze candidatos a presidente da República travaram o primeiro debate eleitoral da história do Brasil.
por Celso A. Uequed Pitol
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A difícil arte de saber mais um pouco
>>> Minha estante tem pra gregos & troianos. E eu fiquei mesmo foi com pena das pessoas que não conseguem sequer conhecer um pouquinho das sabedorias dos outros. Quem são eles? O que eles pensam? Por que não pensam como eu? Por que são diferentes? Por que sou diferente deles? Qual é a lógica deles? Nem isso. Imagina se alguém assim pode aprender? Aprender é um movimento pendular. Aprender depende de sair um pouco de si e espiar lá, onde nunca estive, para, quem sabe, voltar. Ou não voltar. Aprender é um movimento, antes de tudo.
por Ana Elisa Ribeiro
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O anoitecer da flor-da-lua
>>> A flor-da-lua vai se abrir, e viajo quilômetros para acompanhar seu raro desabrochar. Venha ver a flor-da-lua: recebi o chamado daquela de quem eu me ocultava. O claro espetáculo dá-se apenas pela noite; e pouco dura. É assim, dizem, tão lindo o seu cheiro. Mas como é este cheiro que se sente apenas enquanto a flor está aberta, na noite? De sabonete. Mas algo bom, que se quer sentir o tempo inteiro?
por Elisa Andrade Buzzo
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Hosana na Sarjeta, de Marcelo Mirisola
>>> Despojada de qualquer artifício "literário", de qualquer linguagem propositada e artificialmente liricizante, a literatura de Mirisola é despudorada na escolha das palavras, dos temas e da ambientação onde a vida de seus personagens trafega, geralmente de forma trôpega. Literatura sem auréola, como sugeria Baudelaire para a moderna obra de arte, ou como sugerida por Rimbaud no seu "Uma seção no inferno", que se abre contra os bons comportamentos literários com a máxima: "um dia sentei a beleza no colo e injuriei-a".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Do outro lado, por Mary del Priore
>>> Há um mês deparamo-nos com os exemplares do livro Do outro lado - a história do sobrenatural e do espiritismo, da historiadora Mary del Priore, autora de livros outros como Uma breve história do Brasil, Histórias íntimas e Histórias e conversas de mulher. Do outro lado resgata o entusiasmo e os percalços sofridos pelos introdutores do espiritismo no Brasil, traz informações sobre a campanha médica anti-espírita e sobre a criminalização do que se chamava a "prática espírita". Revela a postura dos primeiros defensores da doutrina kardecista e a repercussão na sociedade e na literatura.
por Ricardo de Mattos
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O PSDB e o ensino superior
>>> Se Aécio for eleito, será certo que ele, em consonância com a política do estado mínimo, irá diminuir os investimentos nas universidades federais. A falta de investimentos nas federais certamente levará a uma diminuição e vagas e queda no nível médio de ensino do brasileiro, que precisará ser compensada. Se manter ou aumentar o rigor atual das fiscalizações, será impossível compensar a estagnação de vagas das universidades publicas com um aumento de vagas nas faculdades particulares. Seria a solução abdicar totalmente da função fiscalizadora do estado, deixando totalmente livre a abertura de cursos superiores?
por Gian Danton
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Esquerda x Direita
>>> A pessoa de direita parte sempre de si própria. Depois, percebe a rua em que está localizada. Depois, a cidade. Depois, o país. Na medida em que se é privilegiado, por estar em um país rico, por exemplo, ela costuma pensar em como fazer para que aquilo perdure, pois percebe que há muitos perigos ameaçando a sua situação. Ser de esquerda é o inverso. Ver primeiro a ponta, o contorno, e perceber que a situação de injustiças, de pessoas morrerem de fome, não pode durar. Somente no fim de sua percepção está a rua e si próprio.
por Marta Barcellos
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Como detectar MAVs (e bloquear)
>>> Sabe aquele "bode" que todo mundo sente das redes sociais? São os MAVs que provocam. Os MAVs são os "black blocks" da internet. Assim como os vândalos esvaziaram as manifestações de rua, para que as pessoas não protestassem mais, os MAVs estão invadindo a internet para interromper as "conversações" (no sentido que o Manifesto Cluetrain dá ao termo). Felizmente nós ainda podemos bloquear os MAVs. E votar...
por Julio Daio Borges
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Julio Daio Borges
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