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Quinta-feira,
16/7/2015
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Precisa-se de empregada feia. Bem feia.
>>> Em 2000, na Casa do Sol, ficamos alguns meses em apuros ou, como dizíamos, no mato com oitenta cachorros mas sem nenhuma empregada doméstica. Não me lembro exatamente por que Hilda Hilst havia demitido a anterior, mas, salvo engano, creio que tinha algo a ver com a qualidade do café feito por ela. Qual a importância do café? Ora, uma casa cheia de escritores é praticamente movida à cafeína.
por Yuri Vieira
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Minha Terra Tem Palmeiras
>>> Não tinha ideia da dimensão da presença brasileira em Orlando: ali se encontram brasileiros em todas as áreas de trabalho, todas as profissões; no turismo, naturalmente, no mercado de imóveis, venda e aluguel de casas por temporada, mas não apenas isso: há professores, médicos, advogados, bombeiros, motoristas de uber ou limusine, escritórios de contabilidade e, finalmente, um banco com funções plenas, o BB Américas.
por Marilia Mota Silva
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Gerald Thomas: Cidadão do Mundo (parte IV)
>>> Thomas monta aproximadamente 18 peças (algumas óperas) entre os anos 2000 e 2014. Um corpo de trabalho significativo, demonstrando o vigor do autor e seu desejo de construir um universo teatral transgressor. Rompe com a linha divisória entre as áreas da música, artes plásticas, dança, performance, cinema, ópera, texto literário. Os procedimentos criativos do teatro contemporâneo, aliás, chegam ao Brasil através de sua obra.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Depois do chover
>>> E o parque entardeceu molhado, salpicado de manchas aladas - rubras, verde-escuras, douradas a coleção de folhas macetadas - do delicado caminhar dos galinhos. Aquele ambiente, pesando no corpo, úmido, avisava de antemão que ali a entrada seria gratuita, mas num mundo resguardado. Árvores de sábios e altos caules mantinham silenciosas o motivo da vida, misericórdia tinham da pequenez ao seu redor e assim se mantinham eretas e pacíficas.
por Elisa Andrade Buzzo
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A coisa tá preta
>>> O racismo, até há pouco tempo dissimulado no Brasil, ganha proporções alarmantes em pleno século XXI, graças à imbecilidade do lado negro da internet, de gente que, na escuridão do anonimato e dos perfis "fakes", destilam sua dose de veneno nas redes sociais. O caso mais recente aconteceu com a excelente jornalista Maria Júlia Araújo, apresentadora da previsão do tempo no Jornal Nacional.
por Cassionei Niches Petry
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A aproximação entre Grécia e Rússia
>>> A crise econômica na Grécia tem dado espaço para todo tipo de especulações sobre o futuro daquele país. Para muitos, a saída da União Europeia é questão de tempo, e muitos têm receio de que isso aprofunde os problemas já existentes. Por outro lado, há quem veja nisso a única possibilidade de salvação para a economia grega. E há aqueles que não acreditam que medidas mais fortes serão tomadas e, no fim das contas, os gregos seguirão como bons cidadãos europeus. Há espaço para tudo.
por Celso A. Uequed Pitol
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América Latina, ainda em construção
>>> A mostra sobre a arquitetura modernista na América Latina em exibição no MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova York - é parada obrigatória não apenas para os amantes da arquitetura, mas para todos os brasileiros que buscam compreender aqueles anos de promessas e tropeços na nossa rota em direção à justiça social e ao progresso econômico.
por Heloisa Pait
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Isto não é um trote
>>> "Oi, Marta, o meu nome é ...". Putz, acho que recusei o pedido de amizade dele ontem no Facebook. "Eu sou o..." Ai, meu deus, que frescura essa de recusar quem não conheço, sem nem olhar onde trabalha! E finalmente: "Você foi a vencedora do Prêmio Sesc de Literatura, na categoria contos, e isto não é um trote." Não era um trote. A que ponto chegamos: boas notícias são tão raras que seu portador precisa fazer a ressalva, em nome da credibilidade.
por Marta Barcellos
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O cinema de Weerasethakul
>>> É bastante complexo avaliar o trabalho do diretor tailandês Apichatpong Weerasethakul. Autor de um cinema de difícil compreensão, em muitos aspectos remetendo ao estilo quase incompreensível de Godard, ele se tornou premiado com diversas de suas obras, principalmente Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas, ganhador da Palma de Ouro de 2010.
por Guilherme Carvalhal
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Para que serve a poesia?
>>> A pergunta não se cala, assim como o texto não silencia nunca. Em muitas ocasiões, a pergunta surge, ora com ar de curiosidade mesmo, ora com jeito de desafio. Quem disse que pergunta é só pergunta? Geralmente, não é. Deviam ensinar, desde a escolinha, que interrogação não sinaliza só questionamento. Pergunta também serve para provocar, para desestabilizar e para sugerir. Até para ofender. Pergunta redimensiona, alerta e contém. Pergunta rejunta. Pergunta separa. Pergunta perturba.
por Ana Elisa Ribeiro
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Sexo e luxúria na antiguidade
>>> Atualmente, no mundo ocidental, temos uma visão muito específica da sexualidade. Inventamos categorias sexuais excludentes, como homossexual, heterossexual, bissexual e congêneres, tentamos enjaular toda a diversidade sexual nesses rótulos. Entretanto, embora essas palavras usem radicais gregos e latinos, elas não refletem a maneira como gregos e romanos viam o sexo.
por Gian Danton
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Gerald Thomas: Cidadão do Mundo (parte III)
>>> A resenha do livro Gerald Thomas: cidadão do mundo, que me propus fazer, é longa (já estamos na terceira parte), mas isso se deve ao meu interesse em divulgar grande parte do conteúdo de um livro extremamente importante para a memória de nossa cultura e que, infelizmente, está censurado. O que nos interessa aqui é acompanhar a trajetória exemplar de Gerald Thomas como diretor/criador de teatro e pensador da cultura. Então, vamos lá!
por Jardel Dias Cavalcanti
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Zizitinho Foi Para o Céu
>>> Era de se esperar, ele já estava velho, já quase não dançava, nem quando cantávamos ai ai ai ai, está chegando a hora, ou Trem das Onze, as preferidas dele. Não que fosse um grande dançarino, seu repertório era modesto: andava de lado, dois, três passinhos, ida e volta, ou mergulhava a cabeça e reerguia depressa, o pescocinho obliquo, seguindo o ritmo, as garras firmes no poleiro.
por Marilia Mota Silva
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Um DJ no mundo comunista
>>> Estamos acostumados a imaginar a vida dos jovens dos países do antigo Bloco Comunista como cinzentas, frias, desprovidas de toda e qualquer diversão, e ainda menos de diversões "ocidentais" como o rock'n roll. Por isso, a muitos causará surpresa descobrir, por exemplo, que na duríssima Alemanha Oriental, a DDR (acrônimo para Deutsche Demokratische Republik), havia um cenário rock não só pujante como dotado de características distintivas do lado Ocidental.
por Celso A. Uequed Pitol
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Gerald Thomas: cidadão do mundo (parte II)
>>> Entre os anos de 1984 e 1988, com "garra e estória para contar", Gerald Thomas montou mais de dez obras. Entre suas escolhas, levou para o palco a literatura, a música e o pensamento dos grandes mestres (des)construtores da modernidade, Kafka, Beckett, Wagner e o autor contemporâneo Heiner Müller. As apresentações rodaram o Brasil e o mundo: Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Viena, Sérvia, Nova York, Munique, etc.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Julio Daio Borges
Editor
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