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Quarta-feira,
6/12/2017
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Por que HQ não é literatura?
>>> Li esses dias um artigo na internet que criticava aqueles que não consideram histórias em quadrinhos como literatura. Como não estou a fim de entrar em debates, até porque preciso de tempo para outras coisas, não comentei na postagem, prática que venho seguindo. Resolvi, então, aproveitar este espaço, tentando, quem sabe, provocar um debate. Antes, é bom frisar que sou leitor de HQ, desde as mais populares, até as mais elaboradas artisticamente.
por Cassionei Niches Petry
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Precisamos falar sobre Kevin
>>> Gosto de Kevin Spacey, como gosto de Woody Allen; não na mesma proporção, mas ambos terão no seu curriculum a acusação do sexo mais vil, seja o estupro seja a pedofilia. Uma pena. Em nosso tempo, distinguir o artista de sua vida é impossível. Mas sempre haverá aqueles a quem Annie Hall ou House of cards falem mais alto, e de fato fica difícil separar as coisas. Mas é preciso.
por Renato Alessandro dos Santos
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Entrevista com o poeta mineiro Carlos Ávila
>>> Carlos Ávila (Belo Horizonte, MG, 1955). Poeta, ensaísta e jornalista. Estudou Letras na UFMG, porém não concluiu o curso - optando pelo jornalismo, que exerceu por mais de trinta anos (ainda trabalha como free-lancer na área). Sua estreia se deu com o livro de poemas Aqui & Agora, em 1981. Publicou, em seguida, entre outros, os livros de poesia Sinal de Menos, em 1989; Bissexto Sentido, em 1999; e Área de Risco, em 2012. Como ensaísta publicou Poesia Pensada, em 2004. Entre 1995 e 1998, foi editor do Suplemento Literário de Minas Gerais.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Bitcoin, smart contracts, blockchain, cryptoassets
>>> Não me lembro de quando ouvi falar, pela primeira vez, em Bitcoin. Mas o fato é que sua valorização, neste ano, começou a chamar a atenção. Tanto que comecei a pesquisar não só o Bitcoin, mas as demais "criptomoedas", como o Ether(eum), e acabei me envolvendo com o assunto. Até porque descobri que é um novo mundo - talvez uma nova internet -, e não basta "dar uma lida" nos verbetes da Wikipedia.
por Julio Daio Borges
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Manchester à beira-mar, um filme para se guardar
>>> Em meio ao arrastão de filmes que temos à disposição, de acesso tão fácil quanto retomar o caminho para chegar em casa, Manchester à beira mar é um exemplo cada vez mais raro daquele tipo de cinema que tão bem faz à alma da gente, quando, semanas depois, no chuveiro ou no passeio, o filme ainda fica a cutucar o cocoruto. Com o timing da história e a atuação dos atores ajustados, chegam detalhes que vão surpreendendo o espectador.
por Renato Alessandro dos Santos
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A poesia afiada de Thais Guimarães
>>> "Deixa... a escrita ser/ de palavras, lerda e rápida, cortante/ para atacar/ quieta para esperar,/ insone." Esses versos de William Carlos Williams poderiam ser a epígrafe para o livro Jogo de Facas, de Thais Guimarães, publicado pela editora Quixote, de Belo Horizonte, em 2016. Mas a epígrafe escolhida pela poeta para abrir seu livro, de autoria de João Cabral de Melo Neto, também não deixa de ter seu tom pesado no desejo de uma poesia... "qual uma faca íntima/ ou faca de uso interno".
por Jardel Dias Cavalcanti
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Noel Rosa
>>> Poucos artistas brasileiros produziram em tão pouco tempo uma obra tão vasta e de tamanha qualidade. Noel deixou um legado de 259 músicas, entre as quais clássicos da música popular brasileira como "Com que Roupa?", "Palpite Infeliz", "Fita Amarela", "Conversa de Botequim" e "Feitiço da Vila". Tematicamente, tanto abordou temas universais, como amor e tristeza, quanto traçou um retrato do Rio de Janeiro de seu tempo, ao descrever seus bairros e seus tipos característicos, em letras com humor, ironia e romantismo.
por Fabio Gomes
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Sabemos pensar o diferente?
>>> Toda a atual celeuma em torno da exposição Queermuseu não é inesperada. O Brasil, por tradição, é composto por uma ampla dificuldade de formar um pensamento dialético, em uma sociedade composta por pessoas enfurnadas em suas bolhas e incapazes de interagir com o que existe fora delas. De tempos em tempos, essas dificuldades de dialética se demonstram, fenômeno atualmente explanado ao extremo com o advento das redes e das mídias sociais.
por Guilherme Carvalhal
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Notas de leitura sobre Inácio, de Lúcio Cardoso
>>> Mais um quadro da galeria dos personagens atormentados de Lúcio Cardoso. Rogério Palma, o narrador e protagonista da novela Inácio, de 1944, conta sobre o período em que viveu numa pensão, quando tinha 19 anos, era estudante, mas decidira parar de estudar porque tinha um novo de plano de vida: "A vida é espantosamente alegre. Esta é a base do meu famoso plano. Ser alegre, não de maneira comum, mas espantosa e definitivamente alegre, soberanamente alegre."
por Cassionei Niches Petry
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O jornalismo cultural na era das mídias sociais
>>> Com o advento das redes sociais, os artistas passaram a se comunicar diretamente com seu público, não necessitando mais da antiga "ponte" que o jornalismo cultural representava. Este é o tema central de um texto que escrevi no ano passado, intitulado "Caiu na rede, virou social". E também a ideia principal do artigo "Tribalistas não precisam de jornalismo", escrito por Pedro Varoni e publicado no site Observatório da Imprensa.
por Fabio Gomes
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Crítica/Cinema: entrevista com José Geraldo Couto
>>> Discutir o sentido da crítica de cinema, os limites de sua ação num campo marcado pelas leis do mercado, questionar os limites da conceituação de filmes de arte e cinema comercial, localizar alguns aspectos do cinema no Brasil e de sua crítica frente à presença dominante dos blockbusters na totalidade das salas de cinema, eis o que propomos, além de outras questões, ao crítico de cinema José Geraldo Couto, nesta entrevista.
por Jardel Dias Cavalcanti
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O Wunderteam
>>> A bela homenagem que um torcedor austríaco deixou no youtube à seleção de seu país revela, ao mesmo tempo, um sentimento de saudade pelos bons tempos que se foram e um certo desdém diante dos ídolos fugazes do futebol de hoje. É o estranho proceder dos países que já foram grandes no futebol. Assumem diante do jogo atual a postura altiva dos antigos aristocratas falidos, que, mesmo sem dinheiro, mantém os brasões familiares e os títulos de nobreza...
por Celso A. Uequed Pitol
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Fake news, passado e futuro
>>> É cada vez mais comum que ficções circulem com roupagem de notícia, só que sem mensagem no fim desmentindo seu conteúdo. Isso ganhou até um termo, fake news. E, acredite, quando uma notícia falsa circula, as pessoas não estão se divertindo com seu teor ficcional. Elas estão acreditando com todas as forças. Passou o tempo em que mentira tinha perna curta. Hoje, ela tem milhões de compartilhamentos. Vivemos a era da pós-verdade.
por Luís Fernando Amâncio
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Luz sob ossos e sucata: a poesia de Tarso de Melo
>>> A Lapso, conjunto de poemas de Tarso de Melo, publicado pela Alfarrabio Edições, em 1999, situa o sentido da poesia entre os restos do humano (ossos) e os restos do mundo (sucata). Adotando a exigência moderna da poesia de dar forma ao mundo no construto da linguagem, Tarso evoca a natureza humana e o mundo numa dicção complexa que procura tensionar esses dois universos numa perspectiva também moderna da oposição poeta-mundo.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Da varanda, este mundo
>>> Daqui dá para ver o pico do Jaraguá. Onde? Ali, no meio, depois daquela antena. Em frente àquela coisa branca? O delicado verde-claro de um monte se delineia esvoaçante como uma miragem. Eu nunca fui no pico do Jaraguá, sempre quis ir. A gente sempre passava na frente voltando pra casa. Mas o pai nunca levou a gente lá... Podemos ver tão longe. Mais longe ainda, como numa última dimensão possível um sombreado azulado de serra.
por Elisa Andrade Buzzo
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Julio Daio Borges
Editor
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