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Terça-feira,
3/4/2018
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O pai da menina morta, romance de Tiago Ferro
>>> O romance O pai da menina morta, de Tiago Ferro, publicado pela editora Todavia (2018), é um interessante mergulho naquilo que resultou das propostas vanguardistas para todas as artes. Aqui se encontram todas as vertentes de uma literatura que dilui a narrativa em cortes e recortes, montagens e desmontagens, fragmentos e colagens e uso artificial da memória (como reconstrução de um passado por escolhas que atravancam qualquer tentativa de ordenação lógica).
por Jardel Dias Cavalcanti
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Joan Brossa, inéditos em tradução
>>> Joan Brossa (1919-1998) nasceu em Barcelona. Poeta, dramaturgo e artista plástico, sua juventude foi marcada pela participação na Guerra Civil Espanhola e nos anos 40 integrou o restrito grupo de intelectuais, escritores e artistas que resistiram ao declínio da vida cultural na Catalunha sob o governo de Franco.
por Jardel Dias Cavalcanti
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40 anos sem Carpeaux
>>> O Brasil perderia Carpeaux em 1978. Há mais ou menos quinze anos teve início um revival de sua obra. Revival muito bem vindo, mas um tanto atrasado - afinal, foi preciso esperar duas décadas para que, sob o comando de Olavo de Carvalho, fosse publicado o primeiro volume dos "Ensaios Reunidos" pela editora Topbooks. O lançamento foi um imenso sucesso e, com toda a justiça, tratado pela imprensa como um marco na vida cultural brasileira da virada do milênio.
por Celso A. Uequed Pitol
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Sebastião Rodrigues Maia, ou Maia, Tim Maia
>>> Nas mãos de Nelson Mota, mesmo reduzida à linguagem coloquial e, talvez justamente por isso, a biografia transborda, e é com satisfação que o leitor atravessa o livro inteiro. O autor não lapida o texto, como um ourives, uma joia; em vez disso, opta por lugares-comuns, chavões, frases feitas. Fora coisas assim, que não diminuem o prazer da leitura, a biografia flui, feito jangada no azul do mar, cerveja goela abaixo, frio embaixo da porta.
por Renato Alessandro dos Santos
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Minha plantinha de estimação
>>> Inesperadamente surgiram bolinhas, várias, pendendo pesadas de dois galhos. Túrgidas, gordas, como mãos e pés delicados e aveludados de bebês. Nem vermelhos, nem vinhos, num tom de magenta imprevisível, compacta floração, tombando charmosas de seus pedúnculos lisos e limpos, prestes a explodir o gradativo segredo de articuláveis pétalas. Forma de vida, como a minha, aqui encontrada, terráquea, à minha entretecida.
por Elisa Andrade Buzzo
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Corot em exposição
>>> Edgar Degas considerava Corot como um grande retratista, mais talentoso nesse gênero de pintura que nas suas paisagens.
Aos retratos clássicos, como os de Ingres, regidos por numerosos códigos de representação, Corot preferia a representação de figuras desindividualizadas, que lhe ofereciam a possibilidade de dar livre curso à sua criatividade e sua imaginação. E é acompanhando a retratística de Corot ao longo dos anos que podemos perceber como sua obra vai ganhando autonomia em relação às influências que lhe eram inicialmente importantes.
por Jardel Dias Cavalcanti
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Existem vários modos de vencer
>>> A ideia de escrever este artigo me ocorreu após publicar em meu blog - mais exatamente no post "A Semana nº 47" - que fiquei em 5º lugar em recente seleção, via edital, para uma exposição em Maceió. Me parece natural divulgar isto em um blog criado para compartilhar informações sobre meu trabalho como fotógrafo e cineasta. Mas é evidente que não desconheço que, numa sociedade competitiva como a nossa, muitos não aprovam, ou ao menos não costumam, compartilhar "derrotas"...
por Fabio Gomes
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Vinicius
>>> Talvez Vinicius seja o maior poeta do século XX no sentido de que ele fez a grande travessia de sua época: da "alta literatura" para a música popular - e, nesse sentido, foi único. Sem o exemplo de Vinicius, talvez o letrista Chico Buarque não existisse... Tom e Vinicius, com a bossa-nova, são o "Big Bang" da música brasileira moderna. E se não houvesse esse encontro, talvez não haveria o que chamamos de MPB.
por Julio Daio Borges
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Uma suposta I.C.
>>> Mas esta cidade agora não é mais a mesma da década de 90. Os postais que compro e os quais não enviarei a ela tem um apelo ultra-colorido. Isabel me deixou um gosto dela tal qual era nesse passado de correspondentes. Terra ressecada, prédios encardidos, marasmo de roupas no estendal. Um gosto de velharia que talvez me apeteça mais do que esse estranho esplendor de ânsia estrangeira pela vista do velho rio.
por Elisa Andrade Buzzo
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Saudade de ser 'professor' de Filosofia
>>> Já fui professor de Filosofia, mesmo sem ter formação. Na rede pública de ensino é assim: o governo não nomeia profissionais para algumas disciplinas e os professores são convidados a assumirem as aulas, até para poderem preencher sua carga horária. Quando entrei no magistério, há mais de 10 anos, comecei trabalhando Literatura e Português, em que sou habilitado, mas também lecionei Sociologia, Ensino Religioso, Educação Artística e Filosofia.
por Cassionei Niches Petry
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O Digestivo e o texto do Francisco Escorsim
>>> Como sabem os que me conhecem, eu resisto muito a falar de mim e das coisas que eu fiz. Como me disse ninguém menos que o filho da Pagu - uma das mulheres do Oswald de Andrade -, acho cabotino. Mas hoje - ao comentar o texto do Francisco Escorsim, "A influência de Paulo Francis" - "eu me permito", como dizia aquele esquete de rádio - afinal, o texto me cita, e ao Digestivo.
por Julio Daio Borges
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Piada pronta
>>> Sempre tive antipatia da frase "o Brasil é o país da piada pronta". Vejo nela um claro exemplo do viralatismo entranhado em nossa identidade. Aquele sentimento de que o que vem de fora é melhor. De que a Europa é mais civilizada, a Argentina tem uma população mais combativa, japonês é disciplinado e nos Estados Unidos dá pra comprar Big Mac com algumas moedas.
por Luís Fernando Amâncio
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Os Doze Trabalhos de Mónika. Epílogo. Ambaíba
>>> Mónika saiu do campus. Era o que fazia todos os dias, mas desta vez era diferente. Saía do campus. Havia assinado a ata da defesa, tinha cumprido seu dever de professora, de educadora, de intelectual até. Então saía do campus. O aluno seguiria em frente, com seu cachorro, com sua vida, com seus mapas. Que faria ela agora?
por Heloisa Pait
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Claudio Willer e a poesia em transe
>>> 'Stamos em pleno mar, ali, na página 12 de A verdadeira história do século XX, de Claudio Willer, quando imagens das mais inusitadas pulam no colo dos leitores: "fragmentos celestes\ suspensos a uma nuvem\ podemos observar o lento giro dos portões do mar\ e sentir que a vida toda se condensa em um momento." Na poesia, você sabe, os maremotos começam assim.
por Renato Alessandro dos Santos
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Reflexões sobre o ato de fotografar
>>> No começo do segundo volume da sua obra magna "Tempo e Narrativa", Paul Ricoeur lança, em meio às suas considerações sobre narratologia e leitura de textos literários, a seguinte frase: "Explicar mais é entender melhor". Para que ela faça sentido, é preciso concatená-la com as reflexões do autor na área de hermenêutica, tarefa que nos dispomos a fazer aqui.
por Celso A. Uequed Pitol
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Julio Daio Borges
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