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Sexta-feira, 17/10/2003
Não li em vão
Eduardo Carvalho

Cena de banho em Asniéres, de Serat: observando e aproveitando a vida

É obviamente impossível compor uma biblioteca básica - por mais básica que seja - com apenas dez livros, ou mesmo dez autores. Se fosse essa, porém, uma tarefa irrecusável, eu me limitaria a reproduzir o cânone, recomendando - sem nenhum esforço de criatividade - o conhecido e consagrado: Platão, Shakespeare, Cervantes, Camões, Dante, Pascal, Goethe, Flaubert, Tolstoi, Proust, etc. Mas essas leituras não são opção; é praticamente uma obrigação humana estar razoavelmente familiarizado com certos autores. Parto do princípio que meus leitores estejam. A lista que montei, portanto, não inclui necessariamente, se se pode dizer assim, os melhores livros que li. Não são os mais psicologicamente profundos; não são os mais completos, no sentido literário, com forma e estrutura exemplares; e não são os mais famosos. Digamos assim: são os meus favoritos.

É uma lista, então, selecionada por um motivo menos técnico do que afetivo. Porque os meus livros favoritos são os que, num determinado momento da minha vida, mais me influenciaram. A imaginação ampliada pela literatura acabou transformando, aos poucos, a própria realidade em que vivo, e em que pretendo viver. Não li em vão. Reconheço que, entre uma e outra leitura, alguns dos meus interesses mudaram, e continuam mudando. Quer dizer: somos constantemente apresentados, pela literatura, a situações e lugares diferentes, que acabamos querendo vivenciar e visitar. No meu caso, pelo menos, percebo com nitidez o impulso desse efeito na minha vida prática, cotidiana.

E isso desde cedo: aos 7 anos, lembro que meu pai lia para mim, na cama, Moby Dick, de Herman Melville, numa edição traduzida e adaptada por Adalberto Rochsteines e - sempre ele - Monteiro Lobato. Sonhei muitas noites com a aventura de Ismael, o narrador: tomando uma sopa exótica numa taverna suja; conhecendo marujos corajosos e solitários; atravessando dias - semanas - isolado no oceano, boiando numa engenhoca velha, o Pequod, mas desfrutando o "ar puro que se respira no castelo de proa. Quanto não vale isso?", pergunta Ismael. Depende: pode, para alguns, não valer nada; mas pode também, para outros, significar tudo. E significava - e significa -, para mim. Ismael continua: "Amo o distante, o desértico, o ignorado. Adoro navegar em mares perigosos, desembarcar em praias selvagens." A minha identificação com o narrador foi imediata e inesquecível; a vontade de embarcar numa aventura semelhante a de Ismael sempre me perseguiu. E, de certa forma, ainda persegue: apesar das viagens que fiz - de trem, de carro, de ônibus, de jipe, de charrete, etc. - passando por países atrasados e civilizados, ainda falta esta, longa e solitária: contornar o mundo a bordo de um veleiro.

A curta autobiografia de Darwin foi também, mais tarde, uma influência. Assim como o relato de Fernão de Magalhães e sua empreitada heróica, descrito por Stefan Zweig. Mas o interesse por ambos os livros - e por esse tipo de aventura - foi despertado por Melville. Não fui um leitor precoce. Não li Machado aos 11 anos, nem antes, mas, na verdade, bem depois, quase aos 20. Não fui nem eu mesmo que li, aos 7 anos, Moby Dick, como notei: meu pai lia para mim. Escapei, sempre que possível, das leituras obrigatórias, exigidas pela escola e pelo vestibular. E quase sempre foi possível. Não sinto falta.

Aos 15, 16 anos, eu acompanhava com prazer o estilo de Paulo Francis, principalmente pela televisão. Francis abominava a suposta intelectualidade brasileira, que eu, aos 15 anos, não sabia por que desprezava. Mas descobri: porque quem se pretende inteligente, no Brasil, precisa ser ranzinza, entediante, e acreditar numa ideologia - como toda ideologia - confusa e furada. Aproveitei ao máximo as sugestões de leitura de Francis. Mas sua própria personalidade foi, para mim, a influência mais forte. Porque ele era erudito e irônico, distribuindo opiniões claras e diretas, e balançando entre a arrogância e a doçura. Eu li aos 18 anos O afeto que se encerra, sua espécie de autobiografia. Valeria apenas como lição de estilo, mas o seu conteúdo, em tom confessional, é também uma aula: "Fiz de tudo, errado ou certo, na hora certa. Não há, por exemplo, aquele perigo que ronda os coroas, de tentar reverter à baderna da juventude, porque deixaram a juventude passar em convencionalismo e conformismo." Não se pode deixar para ler isso depois dos 20 anos.

Voltando: enquanto assistia Francis pela televisão, li O fio da navalha, de Somerset Maughan. Já escrevi isto na minha apresentação, e repito aqui: foi uma experiência deliciosa. Eu acabara de voltar de uma temporada na Inglaterra. Queria ler um livro que se passasse em cenários variados e distantes. Entre os livros que meu pai indicou, escolhi o de Maughan - e não poderia ter escolhido melhor. Maughan é considerado um escritor de segunda. Por preconceito: porque vendeu muito, e porque não inovou na linguagem. Sua habilidade narrativa, no entanto, é encantadora. Maughan sabe conduzir uma história; e seus temas são provavelmente os mesmos sobre os quais eu, se fosse escritor, escreveria: personagens comuns em busca por um sentido na vida, em cidades cosmopolitas, em praias afastadas, em casas de campo - em todos os lugares, enfim. Li muitos dos seus livros; me lembro de, em uma tarde, estirado na grama do Central Park, ter lido um volume inteiro dos seus contos. Dizem que Maughan tinha um caso com o seu secretário. Pode ser. Ainda assim, seus relacionamentos com mulheres, narrados em suas Confissões, são divertidos: como aquele em que ele diz que, lá pelos 20 anos, estendeu sua estada em Sevilha por causa de um par de olhos verdes. E, por isso, cancelou seu plano de chegar no Cairo, onde tomaria aulas de árabe. Maughan nunca conseguiu ler Mil e uma noites no original.

Eu não direi que O pequeno príncipe é um dos meus livros prediletos. Não sou ator nem modelo. Mas não posso deixar de fora da minha lista Terra dos homens. Exupéry passou boa parte da sua vida trabalhando como piloto de avião. Com pouco mais de 20 anos, foi dos primeiros a sobrevoar o Saara e, depois, os Andes, quando trabalhava numa companhia de correio aéreo. Suas histórias são fascinantes; assim como suas observações: sobre amizade, sobre a morte, sobre aviões, sobre trabalho, etc. Quando li, aos 18 anos, um trecho me marcou fortemente, sobre um burocrata sentado ao seu lado num trem: "Construíste tua paz tapando com cimento, como fazem as térmitas, todas as saídas para a luz. Ficaste enroscado em tua segurança burguesa, em tuas rotinas, nos ritos sufocantes de tua vida provinciana; ergueste essa humilde proteção contra os ventos, e as marés, e as estrelas. Não queres te inquietar com os grandes problemas e fizeste um grande esforço para esquecer a tua condição de homem. (...) Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo." Isso me assustou. Me sacudiu. Na faculdade, eu era obrigado a estudar Taylor, e a possibilidade de eu cair numa rotina sufocante de trabalho, para o resto da vida, me aterrorizava. Saí, nas férias seguintes, para um viagem de dois meses pelo Brasil, de carro, rodando 11 mil quilômetros: procurando os ventos, e as marés, e as estrelas. Encontrei. Voltei aliviado.

As obras-primas de Oscar Wilde são suas peças: A importância de ser prudente e O marido ideal, especialmente. Seus diálogos são brilhantes, hilários. Seu único romance, O retrato de Dorian Gray, discute o sentido e a utilidade - ou, se preferir, a inutilidade - da arte, e contém aforismos impecáveis. Dos seus contos, devo ter lido todos, ou quase, e cheguei até a traduzir alguns, como treino e passatempo. Mas foram as suas Histórias de fadas - que Wilde escreveu para seus próprios filhos - que mais me impressionaram. Adorei, por exemplo, O pescador e a sua alma, O príncipe feliz, O rouxinol e a rosa. A verve de Wilde é indisfarçável: muitos trechos são gozadíssimos. Em O foguete notável, as conversas são cômicas, e, para quem ainda é novo, reveladoras. Diz a Rodinha: "Todo lugar em que se ama é o mundo para você. Mas o amor não está mais em moda, os poetas o mataram. Escreveram tanto a respeito que ninguém acreditou mais neles, o que não surpreende. O verdadeiro amor sofre, e cala."

É bonito citar Conrad como autor favorito. Pega bem. Ou mal, se o leitor conhecer o truque. Que pegue: sou fascinado por Conrad. Gosto do caráter que ele confere aos trabalhadores do mar, presente também em Melville, de Moby Dick, e - transposto para pilotos de avião - em Exupéry. Mas acho que se pode dispensar o Coração das trevas até os 18 anos, e Lord Jim até pouco depois. Mas não se deve completar 18 antes de ler Mocidade. A sensação é a de que Conrad escreveu pensando em você: que está, gradualmente, assumindo responsabilidades, mas quer também aproveitar a vitalidade que a juventude lhe empresta. Porque depois as oportunidades são outras. Desfrutar essa fase, para Conrad, é um pouco diferente das atividades a que jovens costumam se dedicar. Não é qualquer um que embarca numa embarcação podre, com destino aos Mares Ocidentais, aos 18 anos. Numa mesa de bar, o narrador conta sua aventura, já velho, a amigos atentos. E termina assim, depois de chegar em Bangkok, no último parágrafo, talvez o trecho de livro que mais reli: "nossos rostos marcados pela lida, pelos enganos, pelo sucesso, pelo amor; nosso olhos buscando ainda, buscando sempre, buscando ansiosamente algo da vida, que enquanto se espera já se foi - passou sem ser visto, num suspiro, num lampejo - junto com a mocidade, com a força, com o romance das ilusões." Que enquanto se espera já se foi. Saí correndo.

E li tudo de Raymond Radiguet publicado no Brasil. O que significa, para ser preciso, nada mais do que 200 páginas. São dois contos, aos quais já dediquei uma resenha: Com o diabo no corpo e O baile do conde d'Orgel. Radiguet morreu aos 19 anos. Imagine com quantos anos escreveu esses contos, que estão indiscutivelmente entre os clássicos franceses. Seu personagem central, nos dois contos, também tem mais ou menos essa idade. A capacidade de observação psicológica de Radiguet é espantosa. "A felicidade é como a saúde: não a constatamos"; ou em outra ocasião: "François estava feliz como só se pode estar nessa idade: sem nada possuir". Uma das frases de abertura de O baile sempre lateja na minha cabeça: "Não será que a nossa atenção se desvia da pureza, sob o pretexto de que esta oferece menos sabor do que a desordem?". A mãe de François é a que todos querem ter - e parecida com a que eu, por sorte, tenho: "Simplesmente Mme. Séryeuse não tinha contra a preguiça o preconceito das pessoas modestas. Ela achava que não devia apressar nada. A despeito de sua aversão pelo mundo, submetia-se à necessidade de um homem jovem levar uma vida um pouco frívola." François, diz Radiguet, não reconhecia completamente a nobreza de sua mãe. Radiguet me ajudou a perceber a da minha.

Eu poderia deixar de citar Rex Stout, mas é difícil, e soaria falso, para mim. Desde que li pela primeira vez uma das suas 72 histórias, há uns dois anos, estou sempre acompanhado de um dos seus livros. Ora: como é possível que uma simples história de detetive seja uma influência determinante para alguém? Ora, bolas, respondo: eu viveria tranqüilamente numa ilha deserta sem Sartre, sem Joyce, sem Eliot, etc. - com o maior prazer, no caso de alguns. Mas dificilmente sobreviveria sem Stout. A estrutura da sua narrativa, em primeiro lugar, é exemplar. Mas não é isso que me prende aos seus livros. É o ambiente, o clima. Que, em português, estão, entre outros, em Serpente, Cozinheiros demais, Mulheres demais, Milionários Demais. Nero Wolfe - que pesa aproximadamente 200 quilos - é um personagem genial: um gênio mesmo, capaz de desvendar crimes sem sair do seu escritório, trabalho executado pelo seu aplicado assistente, Archie Goodwin. Na cobertura do seu apartamento, com vista para o rio Hudson, em Nova York, ele cultiva 10mil orquídeas, que visita religiosamente das 9 às 11hs da manhã, e das 16 às 18hs, à tarde. Não se come melhor em nenhum lugar em Nova York do que a comida preparada por Fritz, seu cozinheiro particular. Dizem que Wolfe é, na verdade, filho de Sherlock Holmes, porque nasceu em Montenegro na mesma época em que Holmes estava lá com a sua namorada. Dizem também que Wolfe era um homem lindo, que decidiu engordar para afastar as mulheres. Não que ele seja homossexual. Assexuado, parece. Mas Archie não é: e seus flertes e suas conquistas por empresas multinacionais, apartamentos gigantes, campos de golfe, etc., enquanto coleta provas para Wolfe, são um entretenimento paralelo, durante os livros. Que, no fim, comprovam uma das curiosas teses de Wolfe: ou as mulheres são extremamente burras ou extremamente perigosas.

Minha formação, de Joaquim Nabuco, deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas brasileiras. É incompreensível que ainda não seja. A educação literária, hoje, se limita à catalogação de obras por períodos, e esquece-se da capacidade de um livro como Minha formação de apurar sentimentos, despertar interesses. Nabuco é sempre lembrado como um influente abolicionista, mas, na verdade, esse aspecto de sua personalidade dependia antes de outro: "Sou antes espectador do meu século do que do meu país; a peça para mim é a civilização e se está representando em todos os teatros da humanidade." Foi essa sintonia com os debates internacionais da época que revelou a Nabuco o atraso brasileiro em liberar os escravos. Nabuco era um cidadão do mundo, o que mesmo hoje - com computadores para conectar idéias e aviões para transportar pessoas - continua, no Brasil, difícil de encontrar, principalmente entre políticos. "O que eu queria era ver todas as vistas do globo, tudo o que tem arrancado um grito de admiração a um viajante inteligente. Nessa qualidade de câmara fotográfica só lastimava não ter o dom da ubiqüidade. (...) Os mais preciosos livros da minha estante íntima são os meus Baedekers", que eram seus guias de viagem. Nabuco se considerava, antes de político, um escritor - e era. Poucas vezes a literatura brasileira alcançou a qualidade de algumas páginas de Minha formação: no capítulo "Massangana", no qual descreve suas experiências, quando criança, com a escravidão; na sua comparação de Londres com Paris, que continua surpreendentemente atual; no seu elogio à mocidade vibrante de Nova York; nas suas considerações sobre democracia; sobre o movimento pendular a que estamos condenados, entre a Europa e o Brasil; sobre o mundo, enfim. Sobre a vida.

É evidente que The education of Henry Adams inspirou Nabuco a escrever sobre sua formação. Inspira qualquer um. E não apenas a registrar, na beira da aposentadoria, a evolução das suas idéias: The education é talvez o mais alto ponto a que a autobiografia de um homem civilizado pode chegar. Por vários motivos. Henry Adams é bisneto do segundo presidente americano, John Adams, e neto do sexto, Quincy Adams. Adams estudou em Harvard; seguiu a carreira diplomática, como secretário do seu pai, embaixador em Londres. Foi um historiador importante, e exerceu constantemente a atividade jornalística. Publicou também dois romances. Foi amigo íntimo grandes escritores e presidentes americanos, como Henry James e de Theodore Roosvelt. Tinha conhecimentos sólidos de finanças e de economia. Estudou profundamente a teoria de Darwin. Henry Adams viajou o mundo. Seu livro é uma aula de como aproveitar a vida. The education of Henry Adams é narrado em terceira pessoa, numa prosa direta, com uma estrutura quase matemática: "No one wanted to go into opposition. As for Adams, all his hopes of success in life turned on his finding an administration to support. He knew well enough the rules of self-interest. He was for sale. He wanted to be bought. His price was excessively cheap, for he did not even ask an office, and had his eye, not on the Gorvenment, but on New York." Adams pula, num determinado momento, vinte anos da sua vida - como se nada muito importante tivesse acontecido, nesse período. O primeiro parágrafo do capítulo Twenty Years After é dos mais interessantes do livro. Mas esconde um detalhe: esse período de vinte anos coincide, no início, com a data de casamento de Adams, e encerra pouco depois do suicídio de sua mulher. Provavelmente nenhuma linha seria mais expressiva para se compreender o casamento de Adams do que a completa ausência de considerações sobre ele. Lembramos da Rodinha, no conto de Wilde: "O verdadeiro amor sofre, e cala."

Não desvinculo o interesse em me educar da necessidade de me divertir. Reli Moby Dick enquanto passeava pelas praias de Santa Catarina. Lia Francis no jardim de casa, em São Paulo, ouvindo passarinhos cantando. Enquanto esperava amigos passarem em casa para saírmos à noite, li Maughan. Aprendi muito sobre Conrad lendo um estudo literário sobre sua obra, enquanto atravessava o Canadá de trem. Stefan Sweig descrevia, na narrativa sobre Magalhães, quase a mesma praia em que eu, em Cuba, estava deitado, enquanto lia o seu livro. Na noite silenciosa da Fazenda Barretos, Terra dos Homens, de Exupéry, me fez deliciosa companhia. Radiguet, antes de uma prova de estatística, me transportou para outra dimensão - e me obrigou a refazer a prova, no semestre seguinte. Oscar Wilde me fazia gargalhar, enquanto, da gelada sacada de um navio, eu observava os glaciares no Alasca. Rex Stout, entre a apreciação de um e outro biquíni, foi companhia fiel na beira de várias piscinas. Joaquim Nabuco me ajudou a planejar - a passada e a próxima - viagem pela Europa. Henry Adans, nas minhas noites insones em Moscou, abria para mim o mapa do mundo - e, dele, escolhia as mais interessantes personalidades para descrever.

Eu tenho 23 anos. Não me dispus a selecionar o que há de melhor na literatura universal. Não sou maluco. Nem professor de literatura. Li sempre por prazer. Porque quis. Não acho que, enquanto leio, desperdiço tempo, que poderia ser aproveitado em outras atividades. Ao contrário. E escrevo isso com a mais pura sinceridade: a literatura de qualidade potencializa inclusive nossa capacidade para aproveitar o tempo, e, com ele, a vida. Ficam aí as minhas sugestões. São minhas. Mas estou certo de que são, se bem aproveitadas, perfeitamente tranferíveis. Porque estamos todos, se não me engano, no mesmo mundo. E, ao mesmo tempo, nos esforçando para aproveitar a única coisa que temos em comum: a vida. Não há outra. Que essas dicas sirvam, então, aos mais velhos, de lembrança agradável, que revigora o espiríto que - quase invariavelmente - se desgasta, com o tempo. E aos mais novos: que esses livros apresentem múltiplas e agradáveis opções de se aproveitar uma idade que - estejam certos - não voltará.

Eduardo Carvalho
São Paulo, 17/10/2003

 

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