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Sexta-feira, 30/7/1976
Pilar Fazito
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Curriculum

Pilar Fazito

1. S.f. nom. prop.:

Pilar Fazito de Almeida Rezende. Nasceu em 30 de julho de 1976, em Belo Horizonte/MG. É formada em Letras (Português e Francês) pela UFMG, onde também obteve o grau de Mestre em Lingüística (Análise do Discurso), em 2004.

2. De tanto um tudo:

Como professora de Francês, Português e/ou Produção de Textos, já trabalhou na PUC-Minas, na UFMG e, atualmente, leciona na UNA, em Belo Horizonte.

Como roteirista desde 2005, tem realizados um curta-metragem de ficção (O analista no divã) e um documentário ambiental (APA — Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais do RN). Atualmente, participa do Laboratório de Adaptação Literária do III Cineport, para o qual foi selecionada.

Além disso, escreve desde sempre. É a dona do extinto blog da Caipira atormentada, que depois virou A caipira no vidrinho. Mantém o blog Quero ser um repolho, colabora com crônicas e resenhas para o Digestivo Cultural, tem textos publicados em alguns jornais e em livros de amigos. E amadurece textos e idéias para uma possível publicação. Em papel.

3. As voltas que o mundo dá:

Viveu em Brasília por 4 anos, durante a infância, e ainda tem a impressão de que perdeu tempo ali.

Participou de um curso de verão no Québec, Canadá, em 1997. Só não perdeu tempo ali porque se esbaldou no Festival de Jazz de Montréal.

Trabalhou como professora assistente de Português em Lyon, na França, onde viveu de 2002 a 2003. Tem certeza de que não perdeu tempo ali, mas que ganhou uma cicatriz gigantesca na essência e que ainda dói, ah, isso ganhou.

Morou em Natal (RN) em 2006. Voltou para BH antes de começar a sentir que estava perdendo tempo ali.

4. Diga o que escreve e eu te direi quem é!

Escreve de tudo. Mas ama mesmo é a ficção. Deita-e-rola nos contos e nos roteiros ficcionais.

5. Diga o que lê e eu te direi o que pode vir a ser.

Só se tornou uma leitora voraz e dedicada à literatura depois dos 25 anos. Antes disso, impaciente, queria ter a certeza de que não ia se decepcionar com um livro e, por isso, ou lia pouco ou deixava muita leitura inacabada.

Na universidade, teve a ilusão de que leria mais. Passou sete anos lendo muito e com a impressão de que não estava lendo nada. Até resolver empilhar tudo num canto e ver que tudo o que lia eram teorias acadêmicas. Ainda acha que o pior lugar para ler literatura é a faculdade de Letras. Da mesma forma que quem gosta do vôo das borboletas não deveria ir para o laboratório de Biologia aprender a dissecá-las, quem gosta de ler deveria passar longe do curso de Literatura. Percebeu isso em tempo e se tornou Lingüista.

Leituras que marcaram a infância: Mafalda; Astérix e Obelix; todos os da Ligia Bojunga Nunes; O menino do dedo verde; Marcelo, martelo, marmelo; No reino perdido do Beleléu; A árvore generosa etc.

Livro preferido na infância: o Dicionário Aurélio. Adorava descobrir palavras novas, selecionava as mais estranhas para testar o conhecimento da mãe. Ainda hoje adora o Aurélio, mas o Houaiss já representa uma forte concorrência.

Preferências e influências: acha a própria escrita meio quadradona. Mas já parou de lutar contra isso e agora aceita como vier. Acredita que essa "quadradeza" toda venha dos realistas clássicos e dos existencialistas que a atormentavam na adolescência: Machado de Assis, Balzac, Eça de Queirós, Fernando Pessoa e alguns heterônimos, Sartre etc. Seu humor tem uma boa dose de Molière e Umberto Eco e uma pitada de Leminski. A "pseudo-ingenuidade" e o inconformismo vêm mesmo de Mafalda.

Se adicionarmos os filmes do Monty Python e o rock progressivo de um grupo sueco mucho loco, chamado Samla Mammas, o coquetel molotov está pronto.

10. Project. Não é o Gotan, mas bem que poderia ser...

Terminar a adaptação do livro da Ana Paula Maia para o Laboratório de Roteiro e apresentá-la em novembro de 2007, no Fórum das Letras de Ouro Preto; amadurecer idéias e preparar um livro a ser publicado em breve; continuar participando de saraus, encontros com escritores e roteiristas, festivais e festas de cinema e literatura. E, claro, escrever, escrever e escrever.

Pilar Fazito
Belo Horizonte, 30/7/1976

 

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