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Quarta-feira, 9/10/2002
O Futuro está de volta
Clarissa Kuschnir

Quantos não foram os filmes em que seus protagonistas viajaram através do tempo (ou pelo menos tentaram)?

O último que experimentou essa façanha, e não fez muito sucesso, foi "A Máquina do Tempo", clássico da ficção científica de H.G Wells. Trata-se, na verdade, de um remake do versão original de 1960.

Mesmo assim, desde 1984, o cinema não conseguiu superar a trilogia de "De Volta para o Futuro", que está sendo lançada em DVD pela Universal.

As aventuras de Marty McFly e do Doc Brown estão de volta. Desta vez, milhares de fãs poderão curtir, no sofá de sua casas, essa fantástica trilogia que traz um material com mais de dez horas de "extras".

Ver cenas deletadas, erros de gravação, "making of", entrevistas, documentários originais da época - são alguns dos "extras" que fazem parte desse pacote precioso de DVDs.

Eu mesma que nunca fui tão ligada em ficção científica, mas confesso que "De Volta para o Futuro" é de meus filmes prediletos. Juntou a genialidade de Steven Spielberg (como produtor) e a parca experiência de Robert Zemeckis (na época, como diretor; apesar de ele havia se dado bem dirigindo "Tudo Por uma Esmeralda"). O resultado foi tão positivo que os três filmes na época arrecadaram quase 1 bilhão de dólares no mundo todo.

O primeiro filme da série "De Volta para o futuro" teve um custo de US$ 19 milhões e faturou US$350 milhões.

Em sua viagem no tempo, Marty MacFly volta 30 anos na História, com a super máquina fabricada a partir de um carro De Lorean, por Doc Brown.

Situações hilárias acontecem quando Marty encontra seus pais ainda jovens; sua futura mãe, inclusive, acaba se apaixonando por ele.

No segundo filme, o orçamento foi de US$ 40 milhões, com um faturamento de nada menos que US$ 332 milhões.

Desta vez, Marty vai para o futuro e acaba se deparando com o que poderia ser seu futuro: vê as dificuldades que o obrigarão a mudar o presente.

O terceiro episódio é a viagem mais longa que MacFly faz: ele retorna ao Velho Oeste no ano de 1885. Dos três filmes, esse foi o que faturou um pouco menos: foram US$ 243 milhões com o mesmo orçamento dos dois primeiros.

No início, o ator escolhido para viver Marty Mac Fly era Eric Stoltz, mas ele acabou sendo mandado embora por não ser o perfil adequado para o personagem. Acabou substituído por Michael J. Fox. Mesmo sendo mais baixo que o Marty original, o resultado do trabalho de Michael foi surpreendente.

Há uma série de curiosidades sobre o filme, que não contarei, mas que se descobre vendo os "extras". "De Volta para o Futuro" merecia está caixa especial para ser apreciado por uma geração que realmente curtiu o filme; e também por essa nova safra de cinéfilos e adoradores de uma grande aventura de ficção científica.

"De Volta para o Futuro" já pode ser encontrado em grandes lojas e locadoras do Brasil inteiro. Aliás o filme está sendo lançado aqui antes de outros países.

Para ir além




Clarissa Kuschnir
São Paulo, 9/10/2002

 

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