COMENTÁRIOS
>>> Comentadores
Segunda-feira,
9/9/2002
Comentários
200.207.125.11
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Adjetivos
Dennis, sim, sem adjetivos não haveria Proust, nem Balzac, nem Dickens (Dickens usava adjetivos muito bem), nem Henry James, nem noventa por cento da literatura do mundo. E sua comparação com cores e nuances, os adjetivos dando as nuances aos substantivos - queria ter criado essa imagem. Cheguei tarde, cheguei tarde...- Nota: para quem não conhece, passem pelo Caderno Mágico do Dennis (http://cadernomagico.blogspot.com) e leiam tudo que puderem. Daí releiam. E releiam. E coloquem nos favoritos.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Alexandre
9/9/2002 à
00h18
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Eu também
Me identifiquei completamente, Evandro. E esse foi um dos melhores textos que já apareceram no Digestivo. Um abraço - Alexandre Soares (cujos textos também aparecem, quando a preguiça deixa, no Digestivo.)
[Sobre "Depoimento sobre o dia de amanhã"]
por
Alexandre
6/9/2002 às
18h12
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Irrespondíveis
Ora, a vocês todos, como sempre, muitíssimo obrigado pelas palavras e pela visita. Suas perguntas são irrespondíveis. Concordo com o Gian - especialmente no que diz respeito a Monteiro Lobato. O Sítio do Picapau Amarelo, por exemplo, é uma espécie de Reserva Natural de Coisas Interessantes, onde nunca se viveu um momento de banalidade ou chatice (sossego sim, às vezes). Agora, a pergunta do Rogério, se Borges existiu - conhece aquela teoria maluca de que aquele velhinho que todos vimos era só um ator (um ator, não um autor), e que a obra de Borges foi escrita por Umberto Eco? Não acredito, é claro - mas vá saber. Quanto ao Haroldo, fico tentado a deixar aquele "bom" onde ele deixou - fica melhor, não fica? O que acham? Tenho que saber, me respondam, me respondam. E a pergunta irrespondível do Ricardo de Mattos - não se responde - não sei - é impossível. Mas há quem não sinta essa necessidade de ler tudo. Flaubert disse, numa carta para a amante: "Como seríamos sábios se conhecêssemos bem somente cinco ou seis livros". É uma possibilidade, não é? (mas não para mim; e acho que nem para Flaubert). Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Onze pontos sobre literatura"]
por
Alexandre
2/9/2002 à
01h32
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Somos dois
Eu também, Rafael. Essa é a tragédia. Mas acredito que quer dizer "algo que tem muitos significados", ou "algo que tem vários níveis de interpretação". Ou algo assim. A vida é curta demais para ir averiguar.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Alexandre
28/8/2002 às
19h07
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Contra "gente jovem antenada"
Podem ser cinco?
[Sobre "Hipermediocridade"]
por
Alexandre Soares
24/8/2002 às
21h58
200.207.125.11
(+) Alexandre Soares no Digestivo...
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Indeed they do
De fato, Evandro. As Guerras Polissêmicas prometem ser sangrentas, e espero ter você ao meu lado. Mas pensei num bom modo de acabar com o foco da infecção, sem a necessidade de formar um exército, já que não temos ainda um. É este: basta que todos os alunos da faculdade paguem as mensalidades com cheques polissêmicos. É mortal. Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
Alexandre
23/8/2002 às
03h12
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Obrigado
A todos, obrigado pelos incentivos e comentários. Aos que não deixaram endereço de email, não pude responder em particular, mas obrigado (ouviu, Carol?). Queria chamar a atenção também para a minha colega de infortúnio, Mariana Ianelli; sobre a beleza inacreditável dela não vou falar nada, porque não vem ao caso, ela pode se ofender; prefiro mencionar os poemas dela, que podem ser lidos no site www.uol.com.br/marianaianelli. Dêem uma olhada, e depois me digam se não são perfeitos (em especial "Variações Para Morte": "A gota ácida, o mármore em cima./Coroa de espinhos./Mais outra vez um chamado de carinho,/uma flor dedicada./ A ganância do escuro querer ser mais negro...") . Um abraço - Alexandre.
[Sobre "Falsos intelectuais"]
por
alexandre
20/8/2002 às
03h08
200.207.125.11
(+) alexandre no Digestivo...
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Thanks
Ao misterioso "El Guapo", ao Eduardo, Cathi, Überdennis, Carol e Otavio - obrigado pelas mensagens. Não, digo mais: obrigado por me lerem. Um abraço, e beijos (quando for o caso...), do Alexandre.
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Alexandre
4/8/2002 à
00h16
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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As últimas em Zululand
Rogério, bem que tinha percebido que o blog não se atualizava...Vou lhe dizer algumas novidades; o Fabio, realmente e infelizmente, saiu, mas o lado bom é que está também escrevendo um blog em fdr.blogspot.com . O Dennis, como você já deve ter visto, foi atacado por um dos membros mais primitivos da tribo dos zagalões, mas está bem e sempre pensando em histórias escabrosas sobre marqueses, anéis e gatos. E você, como está? O Watcher? Tem desenhado? Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Samurais de Fecaloma"]
por
Alexandre
27/7/2002 às
04h02
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Relendo certas passagens
Romulo, é verdade, acontece comigo também; me lembro de ter relido certas passagens de pulps algumas vezes para ver de novo alguém partindo desta para a (supostamente) melhor...Isso não deve ser um bom sinal sobre as nossas personalidades, deve? O que isso significa? Fizemos mal em confessar? ;>)Um abraço, volte sempre- Alexandre.
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Alexandre
27/7/2002 às
03h49
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Bienvenue, Kelly
Olá, Kelly! Como foi de viagem? A Rive Gauche continua do lado esquerdo, a Droite do direito? A cúpula dos Invalides continua brilhando sob o sol? Quanto aos ovóides, esse é o benefício de ser bem míope...Kelly, bem-vinda de volta, apareça sempre; e se algum dia você ler o "A Coisa Não-Deus", espero que não se desaponte e me diga, depois, o que achou. Está bem? Beijos, Alexandre.- PS: Meus modos! Nem agradeci a sua mensagem simpática! Obrigado, Kelly!
[Sobre "Amando quem não existe"]
por
Alexandre
27/7/2002 às
03h41
200.207.125.11
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O ponto, o ponto...
Antonio, o ponto é só este: que essa mania dos executivos se compararem com militares, exploradores e atletas (e também, aliás, de substituir a boa e velha palavra "chefe" por "líder", que é supostamente mais gloriosa e faz a pessoa inchar o peito um pouquinho mais) é asquerosa. Para mim, pelo menos, é. Será que é só para mim? Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Samurais de Fecaloma"]
por
Alexandre
23/7/2002 às
03h20
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Profissão como fim em si
Alex, você diz que sua carreira de executivo (ou manager, ou administrador, ou etc) é "um simples instrumento, e não um fim em si". Mas será que o ideal não seria um trabalho que fosse um fim em si mesmo? No qual a pessoa até se esquecesse que tem um salário para receber no final do mês? Sua profissão, como na maior parte do tempo a minha (de tradutor) é o aluguel do cérebro por dinheiro; mas existe um nome para essas profissões em que uma parte da anatomia é alugada por dinheiro. Não há absolutamente nada de nobre nisso. Nem nada de muito vergonhoso, talvez; mas de um pouco vergonhoso, certamente. (Repare, estou me incluindo nisso; não quero dar a impressão de estar cutucando especificamente o seu peito com o meu indicador). As únicas profissões que não são de algum modo prostituição são as que correspondem a uma vocação genuína. Não posso deixar de achar que há algo de profundamente errado na carreira de executivo, que ninguém foi feito para isso; porque é a mesma sensação que eu tenho quando estou traduzindo um livro idiota. Ninguém nasceu para traduzir livros idiotas; ninguém nasceu para ser proctologista; ninguém nasceu para trabalhar em cabines de pedágio; ninguém nasceu para coordenar equipes para a produção em larga escala de manteiga e produtos derivados do leite. Quanto a covardia - apenas digo que seria melhor se os executivos não se comparassem com heróis militares. Isso vale para todo mundo que não é, de fato, herói militar. Um abraço do Alexandre- e parabéns pelo blog, do qual gostei muito ( se você me permite: http://meltinspot.blogspot.com/ ).
[Sobre "Samurais de Fecaloma"]
por
Alexandre
23/7/2002 às
02h45
200.207.125.11
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"Hippie Boy"? Horror!
Bem, vamos tentar responder alguns pontos. O site ficou fora do ar alguns dias, como vocês sabem. Ah, executivos! (Ou a quem mais devo culpar? Os faxineiros? Os office-boys?)/Toni, confesso que é um romantismo, mas que nada tem a ver com os hippies, por favor- é na verdade um ultra-romantismo; meu desprezo pela figura do homem de negócios é o mesmo desprezo que Huysmans tinha, e Rimbaud, e Flaubert. Os decadentistas são o oposto dos hippies; se atacam a mesma figura, atacam por lados diferentes (pela direita, não pela esquerda). Me chame de esnobe, se quiser, mas não de "Hippie Boy". Please. No texto anterior já me chamaram de Sanduba... Quanto à gratidão que supostamente devo sentir em relação aos homens práticos que me fornecem serviços e objetos úteis, eles já recebem salário, e não precisam da minha gratidão. O que sinto por eles é uma versão suavizada do que sentiam Aristóteles, Platão e Plotino - que os descreveu como sendo "uma desprezível multidão, destinada a produzir objetos necessários à vida dos homens virtuosos". Nenhum dos três era hippie; nem, por favor, de esquerda. (Quando vejo pessoas de esquerda atacando homens de negócio, fico do lado dos homens de negócio; que, sim, devem existir, mas são, com exceções, uma "desprezível multidão")./ Mas numa coisa você acertou em cheio, Toni: não posso negar que parte dos meus sentimentos em relação aos executivos se deve ao meu infantilismo. Sim, é verdade. Cada vez que penso em executivos, e em todas as profissões horrivelmente adúlticas, me lembro do final de "Peter Pan", no qual se diz o que aconteceu com os personagens da história: "A essa altura, todos os meninos já estavam crescidos e encaminhados. Por isso, nem vale muito a pena falar mais neles. Todo dia, você pode ver os Gêmeos e Bicudo e Cabelinho a caminho do escritório, cada um carregando sua pastinha e seu guarda-chuva. Miguel é maquinista de trem. Deleve casou com uma dama da nobreza, e ganhou um título. E aquele juiz ali, de peruca branca na cabeça, saindo por aquele portão de ferro, você está vendo? Era o Piuí...O sujeito barbado que não sabe nenhuma história para contar para os filhos já foi o João." (trad. Ana Maria Machado). Um abraço- Alexandre.
[Sobre "Samurais de Fecaloma"]
por
Alexandre
23/7/2002 às
02h13
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Tati
Mas Evandro, o melhor argumento contra o que eu disse é, acho, Jacques Tati, o diretor de cinema francês. Ele não gostava de ler. Mas se Jacques Tati não era humano, quem é humano? É claro que algumas pessoas que não lêem são melhores que algumas pessoas que lêem. Mas mesmo assim acho que bem que elas podiam ler as atas do clube de vez em quando- para entrar mais "no espírito da coisa", como se diz. Se são tão humanas assim sem ler (e algumas são, reconheço), imagine como ficariam depois de ler Walt Whitman. Não é? -Toni, obrigado pelo "inspirada" antes de "coluna no DC". Obrigado ao Ricardo, que é um leitor oblomovista, por ler um leitor peripatético (duas tribos diferentes, mas amigáveis). Um abraço a todos, Alexandre.
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Alexandre
13/5/2002 às
06h03
200.207.125.11
(+) Alexandre no Digestivo...
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Julio Daio Borges
Editor
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