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Quarta-feira, 3/11/2010
Comentários
Leitores

Literatura desde o berço
Ouso dizer que o escritor não nasce escritor para ser burilado como diamante até chegar ao ponto. Acredito que assim como qualquer outra profissão, há necessidade de suar, e muito, a camisa. Um trabalho diário de leitura e escrita, com um bom exemplo literário de berço também é fundamental. Exemplo no sentido de conscientização desde cedo para que o jovem se dedique à literatura. Não existe nascer e ser artista sem um trabalho árduo. A obsessão também faz parte do pacote. Não se nasce médico, engenheiro ou jornalista. Tem-se que trabalhar muito para isto, abrindo mão de muitas coisas. O diploma, assim como o livro para o escritor, há que ter muito trabalho duro e suor com sangue. Senão, é somente um papel.

[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]

por Marco Linhares
3/11/2010 às
09h48

A obra do artista
A obra do artista deve ser o seu delírio alucinatório da vida, deve ter todos os elementos, o riso da felicidade, a ternura da embriaguês, o porre da solidão, a dor de cotovelo, a mulher ou companheira, o olhar enciumado das amantes ou dos amantes. O teor rosa dos machistas, o amor ambulante dos mascates e a leitura de um mundo novo. Imaginativo, criado, como se fosse uma galinha querendo botar o ovo. O seu tempo deve ser o pano de fundo da canção. E o ator que dança. Escrever é quase que só masturbar, e ter o prazer do gozo no lançamento.

[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]

por Manoel Messias Perei
3/11/2010 às
05h18

Mulheres são maravilhosas
Um texto que será, sempre, atual. Como a própria humanidade, macho e fêmea, masculino e feminino. Escrever é um ato "sexual" e "não sexual". O que se escreve também. Pode "ter" e "dar" prazer. Mulheres, à frente e avante. Com ou sem faniquitos, são maravilhosas.

[Sobre "Batom, kichute e literatura"]

por Cilas Medi
2/11/2010 às
17h34

Transição identitária
Vivemos numa época em que ninguém sabe mais informar quem é o homem ou a mulher, e, na verdade, estamos em fase de transição identitária na nossa sociedade. Coisas do mundo contemporâneo.

[Sobre "Batom, kichute e literatura"]

por Manoel Messias Perei
2/11/2010 às
08h30

Um texto infeliz
Fabio, achei que o Saul Bellow te atrapalhou, dava para emplacar mais um montão de asneiras e depois voltar com a desculpa esfarrapada que "nada nestas linhas é tão sério", afinal, o DC é humorístico e cultural... A qualidade do texto é sofrível, parecia os projetos da professoras primárias que ele detonara, o tema de uma originalidade inquestionável, porém nada me pareceu mais pertinente que os elementos e as conclusões que ele utilizou para caracterizar seus personagens: comunistas, nordestinos, peruas, velhos e as garotas bonitas e vulgares; sei não... Não posso deixar de registrar a completa desconexão com a cena polí­tica, utilizando-se de estereótipos da guerra fria de quando a América Latina era a latrina oficial do Tio Sam. O que possa haver da proveitoso nesta prosa rala e juvenil talvez seja a animosidade que provoque, mas nem neste aspecto percebo o humor ácido que costuma permear este gênero. Enfim, uma oportunidade infeliz oferecida a alguém que desconhece o que seja texto em forma e conteúdo e que teve oitenta por cento do lixo redigido resgatado por vinte por cento do Saul Bellow. Fabio, caso você algum dia escreva algum texto que se pretenda sério, e que contenha ao menos dois parágrafos escritos de forma adulta e consequente, por favor, submeta-o ao bom senso para que não tenhamos que falar mal das universidades responsáveis (?) pela sua formação.

[Sobre "os universiotários"]

por Dudu Oliveira
1/11/2010 às
12h04

Antes de falar, dê aulas
Caro, dê aulas em faculdades privadas e em públicas. Depois me conte. A depender do que você quer ser quando crescer, as públicas serão mais humanas e mais preocupadas com educação. Não é seu caso, claro, que ataca os discordantes com uma coluna que o empodera. Chamar os discordantes de fracos e tal não resolve. De qualquer forma, você não é professor, certo? Parece que escolher essa carreira é, para você, assinar atestado de fracassado. Bom mesmo é ser jornalista chique. Quem trabalha em instituições privadas, em média, não está tão satisfeito quanto pode lhe parecer. Ah, e é bom lembrar que não é só salário que faz a vida e a emoção de muito professor. Tem mais coisa no meio desse caminho (tão simplificado por você). Não use sua coluna como espaço para humilhar seu leitor.

[Sobre "os universiotários 2 - a revanche"]

por Ana Elisa Ribeiro
1/11/2010 às
02h04

Coisa de burguês
Se tem uma coisa legal neste país é o crescimento do ensino público superior, o que não exclui a necessidade de investir no ensino básico. Não entendi a absurda contraposição que o texto faz. Coisa de burguês do Morumbi mesmo. Tem sua coerência.

[Sobre "os universiotários"]

por Ana Elisa Ribeiro
1/11/2010 à
01h58

O futuro parece sombrio
Adorei, disse tudo e mais um pouco. Acho muito engraçado as pessoas falarem com tanto gosto das universidades públicas como se elas fossem um presente pro povo. Estudei em uma universidade estadual e só o que vi lá dentro foram filhinhos de papai que estudaram nas melhores escolas particulares a vida toda e que tinham seus carros no estacionamento. A universidade pública neste paí­s é só pra ricos... Muitas vezes também vi professores com um ego maior que o mundo se achando a última bolacha do pacote e fazendo a vida dos estudantes um inferno por pura malícia, portanto, não digam que eles têm vontade de ensinar. E também é fato que hoje a educação no Brasil decaiu, mas não foi só nas escolas, faltam valores e propósitos. Hoje temos leitores vorazes que leem 50 livros por mês, mas pergunte se eles entenderam o que leram, pergunte se isso acrescentou alguma coisa? Vivemos no mundo das aparências, onde se compete pelo número d livros lidos, o número de opiniões que se dá. É triste, mas o futuro parece sombrio. Parabéns pelo texto.

[Sobre "os universiotários"]

por Samantha Abreu
31/10/2010 às
09h53

Democracia: mão de duas vias
Quer saber o que eu acho MUITO irônico? No primeiro "Tropa de Elite", é o "playboy" que critica o governo e a polícia durante aquela roda da turma de direito, depois é ele quem vai no morro comprar a droga pra vender na faculdade, ele quem ajuda a armar para o policial e, por fim, é ele quem está na passeata para protestar contra violência do Rio em prol dos amigos que foram assassinados. Adorei essa ironia, pois mostra como funciona a máquina. Realmente, concordo com você, tem o direito de fazer o que bem entender com sua vida - todos temos - mas também temos o dever de assumir a responsabilidade por nossos atos. "Democracia" é uma palavra bonita na boca do povo, "liberdade" também, todo mundo adora proferi-la, mas quantos entendem que é uma mão de duas vias?

[Sobre "por que as drogas devem ser legalizadas"]

por João O. Trindade Jr.
31/10/2010 às
07h39

Importar leis não é solução
Fabio, sua opinião considera uma sociedade igualitária, justa. Considera resolver um problema achando que os demais serão resolvidos. Realmente é mais fácil mandar a polícia prender os traficantes - acabar com o comércio - do que educar nas escolas, mas devemos nos perguntar o quanto nossa sociedade é "justa" e desenvolvida para essas ideias. A Holanda é super liberal, mas a mentalidade cultural daquele povo está naquele nível. Os EUA consomem muito, mas são outro país, outra origem e, principalmente, outra mentalidade. Nem sempre importar leis funciona ao pé da letra em algum lugar, é preciso observar bem isso. Você viu "Meu nome não é Johnny"? Estranho como um playboy da zona sul recebeu como pena um "deficiente mental", enquanto tantos outros da zona norte provavelmente estariam apodrecendo na cadeia. Não é uma sociedade igualitária. E sim, realmente o governo não tem o direito de meter o bedelho na sua vida, mas você tem justamente a obrigação de zelar pela sociedade.

[Sobre "por que as drogas devem ser legalizadas"]

por João O. Trindade Jr.
31/10/2010 às
07h32

Julio Daio Borges
Editor

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