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Quinta-feira, 3/5/2007
Comentários
Leitores

Lugares ou pessoas?
Olá, Ana! Não há como negar que o meio influencia o comportamento das pessoas, não é mesmo? Os relacionamentos familiares antigos, tao comuns em Minas, facilitavam o fortalecimento da "boa índole", acredito eu. E a boa índole, se não é mãe, é parteira das gentilezas. Os relacionamentos familiares atuais, tão desencontrados, não permitem mais esse fortalecimento recíproco da boa índole. Logo, cada vez mais dependemos menos do jeito do lugar e ficamos mais e mais vinculados (vítimas?) ao "jeito" das pessoas. Esse mineiro-livreiro ainda existe por aí, até mesmo em Sampa, eterno símbolo da cidade-das-não-gentilezas, mas é espécie em extinção (e não é culpa do aquecimento global, mas - se permite um trocadilho piegas - do esfriamento local)... Abs, Bernardo B Carvalho, Goiânia-GO

[Sobre "Contato com o freguês"]

por Bernardo B Carvalho
3/5/2007 às
12h17

As goiabas e as avós
As goiabas fazem parte da infância mais tenra e terna de todos. Elas e as avós. Minhas lembranças, goiabas e avós também sabem, a mim, como delícias dos deuses. Também tive meus galhos de goiabeira, avós e quintais. Ô saudade! Mas, é nas lembranças que o gosto é melhor...

[Sobre "De cima da goiabeira"]

por Maria Luiza Lobo
3/5/2007 às
12h14

Bichos ensinam e revolucionam
Coincidentemente, neste momento estou lendo "Os Bichos Ensinam", da Editora Códex, no qual o autor, que é viciado em documentários sobre animais selvagens, nos mostra vários situações em que aprendemos todo tipo de lição com os mesmos. É o oposto de "Revolução dos Bichos", na qual os animais desaprenderam com os homens.

[Sobre "Na pior em Parati e em Londres"]

por Carlos Juvenal
3/5/2007 às
11h27

Orwell era um neoliberal
Eu li A Revolução dos Bichos na escola, no colégio Tiradentes, anos 80. Não me lembro da conclusão que era tirada. Mas agora, depois de ter visto o filme que Peter Postlewaite fez, estou convicto de que Orwell era um neoliberal, um neoconservador à frente de seu tempo.

[Sobre "Na pior em Parati e em Londres"]

por Lúcio Emílio do Espí
3/5/2007 às
11h04

No alto dos dezoito anos
Conversando ontem com meu filho, abordávamos a mesma revolução. Aquela revolução tão sonhada e tão distante; e que sob a perspectiva do tempo, ela fica cada vez mais longínqua. Confesso: sonhei muito. Ele, no alto dos seus dezoito anos, me alertou para o seguinte: "Pai, parece que não há jeito, sempre teremos explorados e exploradores." Dezoito anos e tanta sabedoria. Ou não?

[Sobre "Na pior em Parati e em Londres"]

por Djabal
3/5/2007 às
08h36

Boa
Grande texto, ser estudante de jornalismo e depois jornalista é realmente um choque. Gostei da abordagem, mas fica uma questão: o que precisa mudar nas universidades? Ou no mercado de trabalho? Ou nos dois???

[Sobre "Uma outra visão do jornalismo"]

por Lucas Santiago
2/5/2007 às
23h25

Sua Loli sabe das coisas
Seu texto é puro deleite. Amei sua Loli e todas as subversões. Também moro no mato, dou minhas aulas e, sempre, subverto a ordem de tudo que posso. Como meu cachorro que dorme nos meus pés. E fico pensando nos netos que ainda não tenho. Para conhecerem enquanto há tempo: pitangas, jambos, jabuticabas, o cheiro das folhas da canelinha, as orquídeas que florescem no mato... Loli sabe das coisas... Um abraço, Zizi. (E você: como deixa tudo muito bem no papel, para que saibamos também de coisas tão doces e tão suas...)

[Sobre "De cima da goiabeira"]

por Zizi Araujo
2/5/2007 às
19h43

Ótimo aviso aos leitores!
Daniel, parabéns pelo texto! Precisamos de informações úteis como as elucidadas por seus textos. Defendendo seus argumentos, discordo do comentário do leitor Carlos E. F. Oliveira, pois, infelizmente, a maioria dos leitores não possui discernimento, nem tampouco tempo, para checar todas as informações lançadas ao seu conhecimento. Na era em que vivemos, é necessária a maior celeridade possível na obtenção de informações, o que leva até “pessoas informadas” (ressalte-se ainda que nenhuma pessoa pode ter conhecimento de tudo) a não só acreditarem, como divulgarem, informações obtidas em sites ou quaisquer outros tipos de fontes de pesquisa. Vale aqui citar o velho ditado: “A pressa é inimiga da perfeição”.

[Sobre "Wikipedia: prós e contras"]

por Vanessa Braz
2/5/2007 às
09h31

O meu FUP
O meu Fup desencavei num balcão de encalhados numa das pouquíssimas livrarias de Macapá, uns dez anos atrás. Naquela época, eu costumava pôr a data de aquisição e o local. Infelizmente, neste não consta nada. Quando o peguei - pra mim um ilustre desconhecido - o que me atraiu foi o release da contracapa. “Uma pequena editora da Califórnia, em 1983, lança seu terceiro livro, tornando-se um sucesso graças à divulgação de seus entusiasmados leitores.” O quê? Como pôde uma história onde três personagens improváveis de se darem bem em qualquer núcleo familiar vira uma obra cult? E eu - que me julgava o cara mais ligado em qualquer coisa cult - não sabia disso? Pois é. E ainda tinha na capa um comentário do The New York Times (...um best-seller do underground). Além de Fup toda poser desfilando à beira de um rio (acho), sobre um fundo azul. Sem querer estragar a leitura de vocês não me prenderei à história. Termino dizendo que meu Fup é da Nova Fronteira, 4ª edição, de 1984. Pegue o seu logo!

[Sobre "Fup, de Jim Dodge"]

por Pepê Mattos
2/5/2007 às
08h03

Tupi or not tupi (C.D.A.)
Pesquisa super instigante, mas a gente precisa lembrar que o inglês tem, por sua vez, 60% de latim e 40% de outras misturas linguísticas. O latim que influenciou o inglês, por sua vez, já era o latim vulgar, derivado da língua culta. E assim vai... Falar de "controle" linguístico seria demonstrar uma enorme ingenuidade em relação ao processo da fala humana, cujo enigma de nascimento até agora, afinal de contas, ninguém conseguiu decifrar: se a fala constitui a realidade ou é por ela constituída, eis a questão (lembrando outra vez o bardo). Isto posto, fico pensando como seria a aplicação de uma possível (e inaplicabilíssima) lei. E me provoca o riso sua aplicação. Ser censurado por falar ou escrever uma palavra estrangeira é, no mínimo, andar na mais absoluta contramão da História, negar todos os princípios de comunicabilidade humana e tentar desperdiçar os benefícios da tecnologia que nos dá, na primeira vez de todos os tempos, a oportunidade de mergulhar na babélica torre...

[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]

por Marcia Rocha
1/5/2007 às
21h15

Julio Daio Borges
Editor

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