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Sexta-feira, 18/5/2007
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Comentários #18-21 (respostas)
Diogo (#18): a diferença, como eu disse por e-mail, é que as bandas que se lançam em CD não querem logo o Grammy, mas os nossos autores novos não querem nada menos que a consagração do Nobel! Newton (#19): o problema é que, hoje, você perde muito mais tempo encontrando livros bons na livraria, porque os ruins abundam nas estantes; as editoras abriram as pernas e lançam cada vez mais títulos (e cada vez mais autores novos... Socorro)! Não acho, Camila (#20): um blog só sobrevive se tiver audiência; um livro, sim, qualquer um publica. Um blog é um teste para um escritor --- para mantê-lo vivo, é preciso trabalhar bastante; já o livro, não é mais teste nenhum, para publicar basta pagar a edição! Brauer (#21): livro é sonho; realidade é o que eu descrevi aqui --- desmanchei, isso sim, os sonhos de muita gente, por isso, agora, estão bravos comigo... (Tudo bem, depois vão me agradecer por terem economizado uma grana...)

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Julio Daio Borges
18/5/2007 às
20h18

Persista!
Ô Marcelo. Legal sua reflexão. Mas acho que sua angústia atrapalha (o que estou dizendo? Tem gente que só consegue escrever sob angústia, sofrimento, mal-estar...). Mas o que quero dizer é que querer escrever (no sentido de ter de cumprir uma missão) é ruim! O ideal é querer escrever (no sentido de estar com vontade). Mas para tudo tudo existe técnica. Aprendi com o mestre Raimundo Carrero que quem espera uma ninfa vir do Olimpo soprar a inspiração no ouvido para só daí escrever, vai morrer sem datilografar uma lauda na vida. Escrever requer persistência, diciplina e teimosia mesmo! A princípio, vai escrever por obrigação. Vai fazer uns troços horríveis e dispa-se de orgulho, pois você (necessariamente) tem de reconhecer que são péssimos! Só assim, no dia em que escrever algo de qualidade, vai estar sendo justo consigo mesmo e com seu texto. Aí sorria. Tente repetir a dose. Veja porque este ficou melhor que o outro. Guarde-o na gaveta e continue. Sem esmorecer. O treino é tudo! Sucesso

[Sobre "Sobre escrever"]

por Albarus Andreos
18/5/2007 às
14h15

Fui eu quem perguntou!
Uai, você estava lá? Fui eu o tal do rapaz que perguntou ao Hatoum sobre os autores novos! :)

[Sobre "Hatoum e os novos autores"]

por Leandro Oliveira
18/5/2007 às
14h08

Fama ou talento?
Pertinente o texto "Publicar em Papel? Pra quê?". Mas, permite também a pergunta: "Publicar em 'blog'? Por quê?". Nunca perder de vista que o livro permite pensar na perenidade do texto, enquanto o "blog" não, pois tudo que é virtual se desmancha no HD. Alguém por acaso daria um "blog" para alguém de presente? Alguém se disporia a perpetuar um "blog" em CD ou outro meio eletrônico qualquer de um texto que lhe agradasse? Por outro lado, cabe também perguntar: por que o mercado editorial brasileiro edita publicações de quinta categoria de autores "famosos" em outras atividades que não a literária ou intelectual e recusa autores novos de boa, às vezes excelente, qualidade, só por que são novos e exigiriam mais esforços de venda? O resumo da ópera é que no Brasil - em todas as atividades artísticas e não apenas a literária - a "fama" deve anteceder ao sucesso resultlante do talento, pouco importando a causa da fama, podendo ser até má-fama. F. G. Yazbeck

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Fuad Gabrie Yazbeck
18/5/2007 às
11h41

Onde vou publicar, então?
Eu nem sei como se faz um blog, não tenho conhecimento sobre web design e essas coisas, esses programas de arte como photoshop etc. Além disso, não tenho paciência para atualizar um blog. Onde vou "tornar públicos" meus textos literários? Abraços.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por juliana
18/5/2007 às
11h17

Reacendendo o debate (cont.)
O que nos deixa – é, eu me incluo naquele rol de (pretensos) escritores em busca do Papel Sagrado – sem pai, nem mãe, no mato sem cachorro, com uma mão na frente, outra atrás, etc... Bem, sem querer mais usar clichês, concluo que essa discussão deixou algumas arestas à mostra e mais do que me acordar para esse novo desafio (o de usar a internet para escrever) agora me põe de frente à necessidade de escrever (e publicar) no papel. O país ainda não atingiu o nível de outras (grandes) nações, mas mesmo que atinja o livro eletrônico (ainda) não substituiu aquele velho ocupante das prateleiras. Isso algum dia vai acontecer?

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Pepê Mattos
18/5/2007 às
08h01

Requentando o debate
...e do acesso às novas tecnologias, Julio (pegando um gancho do teu último comentário – de nº 13, em resposta ao Adroaldo). Ou seja, para que tanto a educação quanto a literatura se imiscua de vez no cotidiano do Zé e da Maria é preciso que se popularize o uso do computador na família brasileira – sob o ponto de vista defendido aqui por você. São inúmeros os entraves para a prática de qualquer política de educação num país como o nosso passando primordialmente pela falta crônica de interesse da politicanalhada brasileira. Esse seu posicionamento o qual respeito muito nos põem de encontro à realidade avassaladora dos nossos dias. Temos poucos leitores, e muito menos escritores. Para se chegar ao pódio dos bons escritores há 377 entraves, que vão do mais elementar deles (o que escrever) ao mais sofisticado (como escrever), esbarrando aqui e ali nos 375 no meio do caminho tortuoso do sofrido candidato a Daniel Galera ou Marçal Aquino, só pra citar dois escritores do momento...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Pepê Mattos
18/5/2007 às
07h56

a bossa nova jovem outra vez
Rosa Passos canta e encanta. Como disseram uma vez, Rosa faz a bossa nova jovem outra vez. Aproveito para informar que Rosa tem um novo site.

[Sobre "Doce presença"]

por Vinny Andrade
17/5/2007 às
20h18

Lúcido, mas livro é fetiche
Caríssimo, parabéns pela lucidez de suas palavras. Mas a escrita é paixão. O livro é fetiche, encerra mais do que declara. Livros têm cheiro, volume, "temperamento", vão com a gente para cama, alguns envelhecem com quem pertencem. Por prazer, passei a frequentar seu espaço, depois de publicada. E fui muito bem recebida. Meu caminho foi o dos concursos, atalho rápido em todos os sentidos: tiragem grande, acesso facilitado à mídia, mas nem por isso diferente do que você retratou. Sempre gostei de escrever; lia e escrevia para não enlouquecer. Ganhava a vida, porém, me atormentando no setor financeiro. A publicação foi o presente da maturidade. Logo que me inscrevi no concurso, criei um blog. Acho que não soube levar a coisa, mas os que sabiam achavam "cool". Desencanei quando percebi que, no meu caso, era gastar boa vela a troco de nada: ninguém me lia. Agora, até que senti vontade de voltar. Compro livro de estreante: se abro e gosto da primeira página. Cada um com sua história.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por eugenia zerbini
17/5/2007 às
19h26

Coisa de feiticeiro
"Mesmo decorando o número da página (fiz isso muitas vezes) eu havia me perdido; mesmo colocando um marcador de páginas no exemplar que eu tinha em casa". Hmmm. Isso parece obra daquele feiticeiro de quem o Dom Quixote fala... brincadeira, Guga. Gostei muito do seu texto, embora eu seja do time que amou o Dom Quixote.

[Sobre "Quixote que nada"]

por Drica
17/5/2007 às
18h33

Julio Daio Borges
Editor

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