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Segunda-feira, 21/5/2007
Comentários
Leitores

Falo besteira?
A verdade é que não há novas idéias, novos ideais, tudo já foi escrito, o processo de reivenção exige demasiado tempo, coisa que não temos atualmente... Além disso, os novos autores não apresentam uma crítica social, seus textos tornam-se prolixos. Quando há críticas, essas não passam das fronteiras dos seus "blogs", sendo esses autores taxados como demagogos ou um imbecil que critica sem a "praxis". Pois, hoje em dia, vemos e revemos a corrupção numa sociedade sem objetivos, na qual os cidadãos permanecem e não se reividicam. Falo besteira? Então basta ler os clássicos, como Machado de Assis e Clarice Lispector, eles não escreviam por escrever, sempre havia uma crítica a sociedade, fugiam de clichês, criticavam de maneira artística, ao mesmo tempo em que contribuiram para o engrossamento de nossa cultura literária. Obrigado.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Henrique
21/5/2007 às
08h33

Papel higiênico?! Oras...
Aí, acho que isso aqui já deu o que tinha que dar. Se, no começo, achei a discussão legal, agora já está virando flame war. Acontece que todo mundo que tem vontade de publicar um livro (sou um deles), está, de repente, se identificando com a possibilidade de ser um dos tais autores ruins. Estão se esquecendo de tudo que passaram até aqui, a dificuldade criativa, a persistência ante vários e incontáveis fatores que os levaram a escrever e por aí afora... Estão perdendo o senso crítico que seria tão importante ter para julgar que seus escritos são ou não bons. De que vale, depois de tanto tempo, ter planejado executado e lançado o livro, se agora se deixam levar pelas palavras desse bicho preto sentado no seu ombro? Enxotem este corvo fora! O Julio está com dó do leitor, como se estivéssemos dando a ele veneno de rato. Acho é que ele está é dando boas risadas de como todo mundo está se deixando levar pelo Édipo dentro de suas almas. Discussão tem limite. Se você se convenceu boa. Senão...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Albarus Andreos
20/5/2007 às
14h50

livro ruim não eterniza nada
O desejo de deixar algum registro de nossa efêmera existência na Terra, de ver nosso nome numa capa de livro numa livraria, enfim a vaidade parece nos mover rumo a uma decisão arriscada: a de publicar um livro. Ante as autorizadas e sensatas ponderações de Julio Daio, se nosso fito fosse o de levar nossas idéias (ou nossos pretensos pendores literários) ao grande público, as páginas da web seriam o meio mais prudente, econômico, direto e eficaz. Funcionariam, inclusive, como laboratório para aventuras mais ousadas. Além disso, livro ruim não eterniza nome algum e é ecologicamente incorreto. Se é pra gastar celulose com porcaria, que o destinemos aos banheiros. O papel,aqui, cumprirá melhor um de seus papéis.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Pedro Cordeiro
20/5/2007 às
12h41

Texto impecável
Elisa: estava eu pronta para dizer que só uma mulher poderia descrever a sensibilidade do vôo, que não é do besouro, quando me lembrei de Nelson Rodrigues escrevendo com pseudônimo feminino. É a verve de quem empunha a pena, suponho. Parabéns! Cylene Gama

[Sobre "Meninas eu vi"]

por Cylene Gama
20/5/2007 às
10h11

Ser descoberto?
Dri, ser descoberto? Por Deus! Escritor que se preza não cai nessa lorota de Brasil colônia; já éramos Brasil muito antes dos portugueses, já somos o que somos muito antes de um zé chegar e nos imprintar uma marca. Tem muito escritor bicho grilo, passa dos 30 escrevendo e indo em sarau. Não sabe a importância de dar uma entrevista, teatralizar um texto, participar de uma ONG. Outros [esses sim], criam sites, trazem propostas mais interativas, contemporâneas. Ser descoberto? Olha! Acho que isso é um luxo de poucos. Basta que se aperte a mão do publisher, tome um cafezinho. Ou você acha que um bom material e um bom público é suficiente? Esses atributos, eu e muitos outros já temos. Mas não basta. À editora não vale apenas o que o mercado está ditando como padrão, mas o autor que, de alguma forma, consegue se infiltrar no quadro daquela empresa, marcar uma reunião, apresentar os prós e contras de seu projeto. E todas elas, meus amigos, não nos permitem fazê-lo. Querem por correio.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Marcel Dias Pitelli
19/5/2007 às
18h52

Hoje, não!
É maravilhoso o direito de dizer: - Hoje nao... Para qualquer coisa...

[Sobre "Sou um de vocês"]

por Anie
19/5/2007 às
17h58

a verdadeira arte de escrever
Oi, Julio! Legal demais a discussão sobre escritores de papel X blogueiros. Também não esperava que rendesse tanto! Você conseguiu cutucar com vara curta muita gente. Também me surpreendeu. Não pensei que fosse dar tanto Ibope. Acho que essa discussão vai fazer muita gente pensar sobre a verdadeira arte de escrever, seja em blogs ou em livros. Quem tem talento, acaba sendo descoberto, de uma maneira ou de outra, e permanece. Outros que tentem novos ofícios! Beijo. Dri

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Adriana
19/5/2007 às
16h27

essa mulher maravilhosa
Achei ótima essa matéria, riquíssima em informações sobre a vida dessa mulher maravilhosa (D.Aracy). Que Deus a proteja sempre! Por tudo que ela fez e representa. Abraços carinhosos, Adriana-Ribeirão Preto/SP

[Sobre "Aracy Guimaraes Rosa"]

por Adriana
19/5/2007 às
16h10

Saramago e a energia escura
Estou no meio desse livro. Não consegui ler de um fôlego só, como de costume. Mas, prometo que assim que terminar, emito a minha opinião. Saramago tem essa energia escura como o Guga disse, mas o seu talento é inquestionável, acho. Abraço. Adriana

[Sobre "Solteirice"]

por Adriana
19/5/2007 às
15h56

Ginsberg é universal
Guga, Ginsberg foi um poeta em toda a dimensão da palavra. Respirava, sonhava e vivia poesia. São raros esses tipos de poetas, verdadeiros, natos e sensacionais. Só não concordo que os beats sejam apenas referência de uma época. Acho que cada vez estão mais atuais e extrapolam o seu tempo. Ginsberg é universal, como todo escritor deveria ser, em relação à sua poesia, mas Kerouak na prosa, em seus delírios, não deixa nada a desejar. Assim como Bukovski e outros. Bem, tomara que novos leitores descubram os beats! Vale a pena! Beijo. Dri

[Sobre "Allen Ginsberg (1926-1997)"]

por adriana
19/5/2007 às
15h49

Julio Daio Borges
Editor

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