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Segunda-feira, 21/5/2007
Comentários
Leitores

é um livro difícil...
Comprei minha edição de "Dom Quixote" numa destas edições de capa dura de banca de jornal. A tradução é muito antiga e eu não consegui fluência na leitura. Aí arrumei uma adaptação do Orígenes Lessa para adolescentes (que soube da existência por um artigo do Daniel Piza) que me serviu como um bom resumo. Agora tem sido interessante abrir o livro em determinado trecho e ler sem pretensão. Mas é um livro difícil... Minha edição tem mais de 600 páginas de uma tradução bastante complicada.

[Sobre "Quixote que nada"]

por Juca Azevedo
21/5/2007 às
14h44

Web: só um laboratório, ponto
Também acho que essa discussão já deu o que tinha de dar. A impressão que tenho é que estão considerando "todos" e "tudo" (blogueiros e escritores, blogs e livros) como "farinha do mesmo saco", quando é óbvio que não é. A internet pode (e deve) ser usada como um (bom) laboratório (eu mesma faço isso), mas é só como laboratório. Ponto.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Janethe Fontes
21/5/2007 às
11h54

Eu também me lembro
Puxa! Mais alguém, além de mim, lembra dessa série! Eu também curtia muito os episódios, cheguei até a ver o filme alguns anos depois. Obrigado por "agitar" essas memórias quase esquecidas. Abraços.

[Sobre "Logan's run"]

por Christian N. David
21/5/2007 às
11h22

Causos mortis
Gostei, à princípio achei que você fosse lá no velório do seu homônimo. Eu não teria ido porque acho isso tudo muito deprimente, mas a curiosidade poderia ser maior que a ogeriza. Outra pessoa com o mesmo nome morrendo, eu cederia ao medo de ser a próxima. Muito bom o texto. Adorei. Porque gosto de "causos" de mortis.

[Sobre "O Céu pode esperar"]

por Dora Nascimento
21/5/2007 às
11h21

Ser diferente é tão igual...
Acredito que o posicionamento do Carl está mais adequado com a realidade. Ele é aqui o Outsider (quando deveria ser o oposto) e a partir do momento que me junto a ele, se torna menos diferente. Bom exemplo, acho. Existem muitos grupos por aí, as patricinhas, os punks, os rappers, os agroboys. Talvez o autor se tenha apegado demais ao próprio universo, que reconheço real e largo. Odeio boy, mas confesso que já tentei ser um; odeio maluco, mas sempre me senti em paz com eles; odeio quem odeia, mas um pouco de preconceito às vezes ajuda, pois é a muleta em que nos apegamos para manter a sanidade. Tudo muda com o amadurecimento, e os diferentes nos parecem tão iguais quanto todo mundo. Individualidade não é bom, também. Safado e corrupto é o exemplo mais plausível que existe dessa prática. Ser igual à força também é péssimo e então sigo o raciocínio da maioria, até aqui. Mas tudo isso vem da criação, da educação. Pais presentes na educação dos filhos são uma ajuda incomensurável nessa hora...

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Albarus Andreos
21/5/2007 às
10h36

Falo besteira?
A verdade é que não há novas idéias, novos ideais, tudo já foi escrito, o processo de reivenção exige demasiado tempo, coisa que não temos atualmente... Além disso, os novos autores não apresentam uma crítica social, seus textos tornam-se prolixos. Quando há críticas, essas não passam das fronteiras dos seus "blogs", sendo esses autores taxados como demagogos ou um imbecil que critica sem a "praxis". Pois, hoje em dia, vemos e revemos a corrupção numa sociedade sem objetivos, na qual os cidadãos permanecem e não se reividicam. Falo besteira? Então basta ler os clássicos, como Machado de Assis e Clarice Lispector, eles não escreviam por escrever, sempre havia uma crítica a sociedade, fugiam de clichês, criticavam de maneira artística, ao mesmo tempo em que contribuiram para o engrossamento de nossa cultura literária. Obrigado.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Henrique
21/5/2007 às
08h33

Papel higiênico?! Oras...
Aí, acho que isso aqui já deu o que tinha que dar. Se, no começo, achei a discussão legal, agora já está virando flame war. Acontece que todo mundo que tem vontade de publicar um livro (sou um deles), está, de repente, se identificando com a possibilidade de ser um dos tais autores ruins. Estão se esquecendo de tudo que passaram até aqui, a dificuldade criativa, a persistência ante vários e incontáveis fatores que os levaram a escrever e por aí afora... Estão perdendo o senso crítico que seria tão importante ter para julgar que seus escritos são ou não bons. De que vale, depois de tanto tempo, ter planejado executado e lançado o livro, se agora se deixam levar pelas palavras desse bicho preto sentado no seu ombro? Enxotem este corvo fora! O Julio está com dó do leitor, como se estivéssemos dando a ele veneno de rato. Acho é que ele está é dando boas risadas de como todo mundo está se deixando levar pelo Édipo dentro de suas almas. Discussão tem limite. Se você se convenceu boa. Senão...

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Albarus Andreos
20/5/2007 às
14h50

livro ruim não eterniza nada
O desejo de deixar algum registro de nossa efêmera existência na Terra, de ver nosso nome numa capa de livro numa livraria, enfim a vaidade parece nos mover rumo a uma decisão arriscada: a de publicar um livro. Ante as autorizadas e sensatas ponderações de Julio Daio, se nosso fito fosse o de levar nossas idéias (ou nossos pretensos pendores literários) ao grande público, as páginas da web seriam o meio mais prudente, econômico, direto e eficaz. Funcionariam, inclusive, como laboratório para aventuras mais ousadas. Além disso, livro ruim não eterniza nome algum e é ecologicamente incorreto. Se é pra gastar celulose com porcaria, que o destinemos aos banheiros. O papel,aqui, cumprirá melhor um de seus papéis.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Pedro Cordeiro
20/5/2007 às
12h41

Texto impecável
Elisa: estava eu pronta para dizer que só uma mulher poderia descrever a sensibilidade do vôo, que não é do besouro, quando me lembrei de Nelson Rodrigues escrevendo com pseudônimo feminino. É a verve de quem empunha a pena, suponho. Parabéns! Cylene Gama

[Sobre "Meninas eu vi"]

por Cylene Gama
20/5/2007 às
10h11

Ser descoberto?
Dri, ser descoberto? Por Deus! Escritor que se preza não cai nessa lorota de Brasil colônia; já éramos Brasil muito antes dos portugueses, já somos o que somos muito antes de um zé chegar e nos imprintar uma marca. Tem muito escritor bicho grilo, passa dos 30 escrevendo e indo em sarau. Não sabe a importância de dar uma entrevista, teatralizar um texto, participar de uma ONG. Outros [esses sim], criam sites, trazem propostas mais interativas, contemporâneas. Ser descoberto? Olha! Acho que isso é um luxo de poucos. Basta que se aperte a mão do publisher, tome um cafezinho. Ou você acha que um bom material e um bom público é suficiente? Esses atributos, eu e muitos outros já temos. Mas não basta. À editora não vale apenas o que o mercado está ditando como padrão, mas o autor que, de alguma forma, consegue se infiltrar no quadro daquela empresa, marcar uma reunião, apresentar os prós e contras de seu projeto. E todas elas, meus amigos, não nos permitem fazê-lo. Querem por correio.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Marcel Dias Pitelli
19/5/2007 às
18h52

Julio Daio Borges
Editor

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