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Terça-feira, 22/5/2007
Comentários
Leitores

Demasiado foco no autor
Acho que a discussão ainda não se esgotou. Gostaria de salientar um ponto. Há muito foco sobre o papel do autor, se vai ser reconhecido, se vai publicar no blog ou em papel, etc. Mas pouco se fala da dimensão literária dos próprios textos, o fato de se tratar de um processo muito mais amplo, histórico, civilizatório. Em suma, acho que o texto deve ser maior que o autor: o autor é somente cavalo das idéias. Provavelmente serei criticado por dizer isso, mas quem já escreveu uma dissertação ou tese de doutoramento passa a ter outra noção do trabalho de escrever. É preciso dialogar com autores do passado, pesquisar fontes, contrapor argumentos, visões de mundo, etc. É preciso gostar mais das IDÉIAS do que de si mesmo. Quem envereda por esse caminho se sente realizado, mesmo que não seja publicado, pois passa a dialogar com a filosofia, com a literatura universal e com as demais expressões artísticas. Com o tempo, essas coisas, que são maiores do que nós, conspiram a favor do sucesso.

[Sobre "Publicar em papel? Pra quê?"]

por Renato Kinouchi
22/5/2007 às
14h08

quero ler
é impossível não querer ler o livro. paulo vieira

[Sobre "Sonata para pandemônio"]

por paulo vieira
22/5/2007 às
11h18

com tanto livro bom...
Guga, eu também tentei ler uma dessas edições vendidas em banca de revista e não consegui ir em frente. Até hoje não sei bem o motivo(tema, linguagem, trama...). Ainda penso em insistir e tentar outras vezes, talvez com outras edições. Mas também fico pensando que com tanto livro bom na estante, insistir em um mesmo, pode parecer estar cumprindo uma obrigação. O Daniel Pennac nos diz que entre o direitos do leitor, além de pular partes, ler capítulos à frente e voltar atrás, temos ainda o direito de "não ler" e encostar um livro que não nos agradou. Parabéns pelo seu texto e pela coragem do desabafo!

[Sobre "Quixote que nada"]

por Áurea Thomazi
22/5/2007 às
10h44

Esforço e competência
As entrevistas publicadas no Digestivo - principalmente as últimas - só reforçam o que muita gente diz, sabe e alguns acham que é conversa fiada: esforço, competência e interesse ainda contam, e muito, para a carreira de qualquer profissional. Parabéns ao Laub, pelas conquistas, e vida longa.

[Sobre "Michel Laub"]

por Rafael Rodrigues
22/5/2007 às
02h58

Parece que fui eu que escrevi!
Cara, você arrasou. Parece que fui eu que escrevi isso, se tivesse tal competência. Tudo isso que escreveu faz tanto sentido para mim, que acho que sou igual a você (rá, rá). Valeu. Adriana

[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]

por Adriana
21/5/2007 às
23h43

não morri não, estou vivo
Outro dia, em uma festa de família, lembramos de "Kafunga" que, em um de seus programas "Papo de Bola" anunciou a morte de alguém que não tinha morrido. Segundo ele, na madrugada seguinte, recebeu um telefonema do pseudo-defundo que disse com voz fúnebre: "Kafunga, não morri não, estou vivo". Kafunga, ao relatar o caso, disse que nunca mais anunciaria a morte de ninguém. E deu gargalhada, daquele jeito gozador, que só ele tinha. Só mais um caso para acrescentar ao seu, que também é delicioso! Abraço. Adriana

[Sobre "O Céu pode esperar"]

por Adriana
21/5/2007 às
23h33

foi filmado em Ubatuba!
Há um pequeno equívoco quanto ao local de filmagem, pois foi filmado em Ubatuba/SP. (Assista Às letrinhas que ficam rodando na tela no final do filme que voce verá onde foi rodado...)

[Sobre "A imagem do Brasil em Turistas"]

por Arquimedes
21/5/2007 às
22h58

Soberbos e arrogantes
Seu texto me fez refletir um pouco. De fato, reconheço essa camada de jovens que não se enquadram em "tribos" e que detêm uma personalidade bem forte. De certa forma me enquadro nesse grupo, pois tenho um grande apreço por literatura, cinema, história, economia, música, política etc. Enfim, sou ávido por conhecimento. O que me preocupa em seu texto é o louvor exacerbado com que descreve esses novos jovens, pois me parece que estes representam um grupo - privilegiado, diga-se de passagem - da sociedade globalizada que se preocupa muito em aprimorar suas qualidades individuais e não liga muito para os problemas do mundo. Nutrem um sentimento arrivista e se mantêm distantes dos outros de forma soberba e arrogante (sei que generalizações são perigosas, mas é esta a sensação que tenho de todos estes jovens). Praticam uma forma de hedonismo, curtem a vida de forma desinteressada - o que aliás sempre foi um traço marcante de elites privilegiadas -, enfim representam o desengajamento.

[Sobre "Geração abandonada"]

por Henrique
21/5/2007 às
19h58

Que venha a LPB!
LEM, lógico que eu não podia deixar de parabenizá-lo por este texto. Também não poderia deixar de dizer, mais uma vez, que concordo em gênero, número e grau com suas palavras. Que venham os leitores de Stephen King, Sidney Sheldon, e outros tantos. Que venha os leitores de ficção. Que venha a literatura de entretenimento. Que venha a LPB - Literatura Popular Brasileira!

[Sobre "O desafio de formar leitores"]

por Janethe Fontes
21/5/2007 às
19h49

Meandros
Faço minhas as palavras da Adriana Carvalho: muito legal, Verônica. Apesar de eu ser um anti-gourmet, entendo (ou acho que entendo) a relação afeto e comida. O Marcelo Spalding, me parece, resenhou esse mesmo livro, há pouco tempo, focando mais o lance tenebroso da relação mãe-filha. Aparentemente há muitos meandros nesse livro; eu me perderia, vou voltar ao meu misto-quente. Abraços!

[Sobre "Quando um livro encontra seu leitor"]

por Guga Schultze
21/5/2007 às
16h40

Julio Daio Borges
Editor

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