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Quinta-feira, 31/5/2007
Comentários
Leitores

Aula
Ana, nesses pedacinhos de texto revelas o quão instigante, rico, infindável em causos e histórias, é nosso país (esse grande "sertão", afinal). A mudança do foco narrativo é uma aula para muitos "aspirantes". E por mais que a fase dos regionalismos - segundo os livros de História - tenha passado, acho que todas as nossas heranças, nossas muitas heranças, que vagueiam vivas pelo país afora, sempre têm (e merecem) um lugar especial em nossa produção literária. Por acaso, venho fazendo uma releitura de Os Sertões, mais voltada à esta questão da gênese do país. Parabéns por esta "aula". Abraços.

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Rogério Kreidlow
31/5/2007 às
16h12

Reposta (continuação)
Seria esta minha opinião baseada na morfologia? Segundo o Aurélio, existe o uso antiquado do termo “pelo” como aglutinação da preposição “per” com o pronome oblíquo “o” (exemplo: “Padre Antônio Vieira não pudera fazer grandes progressos, pelo não ajudar a memória, rude e pesada”). Talvez esta seja a origem das minhas impressões na interpretação: “pelo” contém essa origem, com carga de pronome oblíquo, transmitindo a idéia de uma situação ativa do suposto sujeito, neste caso o leitor, em busca de uma obra disponível. Já “apenas” não transmite a idéia de quem foi atrás do quê. Este advérbio de intensidade tem a carga exata para o contexto da idéia: “se apenas uma pessoa leu” demonstra a irrelevância da exposição maciça, e também que a validade não pressupõe a publicação. “Subtil” Paralaxe, estaria você “do lado de lá” do Atlântico? Abraço! Vicente Escudero

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Vicente Escudero
31/5/2007 às
13h46

Resposta (continua...)
Colega "Paralaxe". Sua observação é válida. Entretanto, o trecho do diálogo reproduzido é meramente exemplificativo e, como eu mesmo citei, na linha acima dele: "A conversa foi mais ou menos assim". Essa sua preocupação faria algum sentido se o trecho estivesse completo, terminando uma idéia. Aliás, você não só terminou a idéia como também atribuiu um sentido pessoal. Na entrevista, lembro-me de que Ferreira Gullar, ao dar essa resposta para a telespectadora (despretensiosa, ressalte-se), quis enfatizar a questão da irrelevância da publicação maciça do trabalho diante do processo de criação. Se eu tivesse usado "pelo menos", na minha opinião, estaria transmitindo um sentido no qual o leitor teve que procurar pelo trabalho, uma situação em que o leitor vai até o trabalho que já está publicado... (continua)

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Vicente Escudero
31/5/2007 às
13h38

a diferença em causa
Amigo Vicente Escudeiro, serve este comentário só para referir uma subtil diferença entre as expressões "apenas" e "pelo menos", pois parece-me que Ferreira Gullar, na sua resposta, pretendia acentuar a validade do que escrevia, independentemente das dificuldades inerentes a um neófito da palavra, pois dava como bem empregue o tempo e o esforço gasto na escrita porque "pelo menos uma pessoa" tinha lido a sua prosa. Creio que "se apenas uma pessoa" leu o que escreveu, ele deveria estar preocupado com a qualidade do seu trabalho, visto que sendo "só uma pessoa" receptora do trabalho literário por ele desenvolvido, ele não poderia considerar que estava "tudo bem...". Este comentário é feito por uma pessoa comum, não literato, e serve "apenas" para referir a diferença em causa, e não para criar polémica ao artigo desenvolvido; "pelo menos" assim o espero...

[Sobre "Blogs, livros e blooks"]

por Paralaxe
31/5/2007 às
11h48

Nem 8, nem 88, nem 880...
Enquanto isso, vejo nos EUA a incorporação de palavras em espanhol a conversas do dia a dia. Mas também vou dizer uma coisa, não devemos cometer o erro francês. Por exemplo, se muita da tecnologia digital foi inventada nos Estados Unidos, faz bastante sentido usar os termos técnicos do inglês... Senão fica muito difícil de ler a literatura técnica. Tive aula de circuitos digitais com um livro em francês... Foi terrível! Flip-flop é um flip-flop, e bit é bit... Claro que em "marketing", poderíamos inventar uma palavra em português. Temos algumas das melhores empresas de marketing do mundo...

[Sobre "Estrangeirismos, empréstimos ou neocolonialismo?"]

por Ram
31/5/2007 às
03h47

O Lobo agora canta
Você tem toda razão Rafael, mas também penso: "e por que ele não pode simplesmente mudar de idéia? por que sempre temos que ser coerentes?". A Adriana também disse tudo, era o momento de brigar, agora não é mais. O momento muda, as pessoas mudam. E até entendo ele não querer falar do assunto, o que importa agora é divulgar o disco. Que é ótimo! As músicas dele encontraram uma sonoridade, a voz dele, os sons e tudo mais. "Quente" é a minha favorita. E não acompanhei nada de sua fase independente, o que me puxou para esse cd foi "vou te levar" na rádio, com jabá ou sem. Lobão está aí para quem quiser ouvir e ver.

[Sobre "Um Lobo nada bobo"]

por Bia Cardoso
31/5/2007 às
02h00

Ó amado guru
Captei a vossa mensagem, ó estrondoso guru Guga! Sim, muito obrigada também por ter levantado o mão e questionado a linda diva Barbra. E obrigada pelo voto de confiança no blog. É como eu disse, já está sendo muito divertido.

[Sobre "Uma Srta. e um Blog"]

por Srta. Bia
31/5/2007 à
01h53

Muito bom!
Concordo com os outros comentários. Ótima história e ótimo texto. Aracy é mais uma mulher que mostra o quanto o amor e a vida devem caminhar juntos.

[Sobre "Aracy Guimaraes Rosa"]

por Bia Cardoso
31/5/2007 à
00h17

Captei, captei...
Legal. A Barbra pode ser uma boa diva. Posso receber uma pequena parte dos agradecimentos? Bem pequena? Por ter levantado a lebre? Ou por ter feito a pergunta? rsrsrs... Não, ok, deleta, deleta... Parabéns pelo blog!

[Sobre "Uma Srta. e um Blog"]

por Guga Schultze
30/5/2007 às
23h39

Rebatendo pro Albarus
Muito bom, Albarus, esse nome. No sério. Continuo achando que poderia ser um dos senadores que tramaram a morte de Julio Cesar. Agora, o meu... Schultze, na Alemanha é algo como Silva ou Souza no Brasil, nada demais. Povão. Chucrute. Batata e cerveja. Guga é tatibitate de nenem. Meu irmão, desde nenem, me chamava assim. Pegou. Não tenho muito o que dizer aos jovens escritores porque ainda estou numa conversa antiga com os velhos e me falta tempo. Esses velhos são absorventes pra caramba. Eu tenho curiosidade em saber dessa sua saga de fantasia, já que você citou. Onde é que ela tá? Uma hora dessas eu passo no seu blog, apesar do texto do Carpinejar... rsrsrs. Brincadeira. Carpinejar é legal. Vou lá, depois te falo. Abraços.

[Sobre "Escritor, jovem escritor"]

por Guga Schultze
30/5/2007 às
23h14

Julio Daio Borges
Editor

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