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Sexta-feira, 8/6/2007
Comentários
Leitores

Nível de leitura
Ótimo texto, Ana. Há pouco, li um ensaio (que considerei muito bom) onde se diz, entre outras coisas, que o escritor escreve para seus pares, e o acadêmico (estudante), para seus professores. A questão da clareza do texto é relativa, também, ao leitor. É complicado dizer isso hoje, quando existe essa tendência de massificação a todo custo nas letras, mas o nível dos leitores é muito variável. Abraços.

[Sobre "Guia para escrever bem ou Manual de milagres"]

por Guga Schultze
8/6/2007 às
12h42

O escrever insípido e inodoro
Ana, só pra somar: a Web, a indexação dos mecanismos de busca e o uso de anúncios de textos (que dependem da indexação) podem ser a próxima moda do escrever claro, "objetivo", em ordem direta - ou, de outra maneira, escrever insosso, incolor, insípido e inodoro. As probabilidades de um texto claro, "objetivo" e raso ser indexado é muito maior do que um texto mais "criativo" (um "Cruz Credo" no meio, por exemplo, pode linkar anúncios religiosos num blog, num site que não têm nada a ver com religião). Quem diz que, daqui a uns tempos, na ânsia de os textos serem indexados ou renderem algumas verdinha$ não haverá um "padrão" (argh!) pra se escrever também na Web, para facilitar traduções, por exemplo, hein? É só pra somar mesmo. Belo texto, Ana. Ítalo Calvino é "o cara" e as "Lições Americanas", principalmente pra quem sacar um pouco de Mitologia, são peças textuais preciosas. Abraço

[Sobre "Guia para escrever bem ou Manual de milagres"]

por Rogério Kreidlow
8/6/2007 às
02h44

Cada leitor tem sua história
Luis Eduardo, esse texto só confirma o que eu já havia notado em você: uma preocupação verdadeira em formar leitores. Sempre achei que esses intelectuaus que ficam rotulando as práticas de leitura não querem que ela seja democratizada. Michel Peroni e Joëlle Bahloul fizeram pesquisas sobre o percurso biográfico de diferentes leitores e mostraram que não existe uma linearidade. Cada um tem uma história: lê-se mais em determinada época do que em outra, muda-se o gênero, alguns começam pelos clássicos, outros talvez nunca os leiam... O importante é começar a ler o que se gosta e ter a chance de conhecer e, principalmente, de ter o direito de escolher. Todos os direitos da leitura a todos!Parabéns pelo texto e pela mensagem!

[Sobre "O desafio de formar leitores"]

por Áurea Thomazi
7/6/2007 às
20h52

abri o Digestivo para relaxar
Ana, tarde de feriado. Depois de corrigir um monte de trabalhos, abri o Digestivo para relaxar. Que gostoso "ouvir" essas diferentes versões da mesma história. Fantasiei o fogão à lenha, senti o gostinho do café e ouvi os cachorros latindo ao longe. Viajei até o Jequitinhonha e deu vontade de ouvir outras histórias como essa, nessa "língua" do jeitinho que o povo fala... Parabéns!

[Sobre "Conte a sua versão da história, uai"]

por Áurea Thomazi
7/6/2007 às
20h09

É isso aí
Falou, ou melhor, esceveu e disse, e eu concordo...

[Sobre "O bit, o papel e você no meio"]

por Anna
7/6/2007 às
14h48

Belo texto!
Parabéns!!!!! Somente surge isso, neste momento: esta pequena expressão, para agradecer pela sensibilidade com que trata a nossa língua portuguesa. Sem palavras diante de tanta veracidade no que li, enquanto, hoje em dia vejo, a língua portuguesa sendo tratada como algo comum (ou mesmo vulgar), em nome de uma "estilística". Respeito a estilística, mas, antes de tudo e qualquer coisa, respeito a língua que falo, pois somente ela é o retrato de quem sou.

[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]

por Normelia Farias
7/6/2007 às
14h40

o ensaio de Ana Janinni
Aí, Ivan: você só falou dos que vieram fazer parte da badalação da notoriedade, mas não dos talentos colaterais e low profiles: o ensaio de Ana Janinni, na época, foi ousado em técnica, linguagem e conteúdo artístico. Vale rever.

[Sobre "Memórias da revista Senhor"]

por Clarice
7/6/2007 às
14h21

Nonato Luiz: amor pelo belo
Nonato Luiz reafirma o seu talento, a sua inventividade e o seu amor pelo belo. Ele, de forma única e com uma grande "sacada", nos dá o prazer desse som. É sempre gostoso ouví-lo e curtir as suas fantásticas performances. Belo trabalho. É impossível ouvir e não se arrepiar.

[Sobre "Vida de viajante"]

por Kaika Luiz
7/6/2007 às
11h50

doce exercício da complacência
"Por que a crítica, hoje, não é bem-vinda", do Julio Daio Borges, devia ser reproduzido em toda mídia impressa, nos espaços culturais. Não exatamente para o leitor desses espaços (que já os procura por necessidade de crítica), mas para quem a pratica, não resistindo ao doce exercício da complacência. Há uma enorme ética em dizer "não", "negativo", "tá mal-feito", "é medíocre por isso e por aquilo", "no livro anterior estava em melhor forma" etc. Mas, parece, todo crítico é Salieri e todo "artista" é Mozart. Que que há, moçada? Ler é um ato civilizado, e civilização se faz com construção, reconstrução e, até, com destruição. Tenhamos a coragem de reconhecer que só reputação não basta. Conheço mais injustiças a favor que injustiças contra. Gênios ignorados, deve ter havido na humanidade uns 500. Imbecis idolatrados, um milhão. Não quer ser enganado. Não quero perder meu tempo (tão pequeno e precioso): necessito de uma crítica de discuta, para valer, a obra que li: comigo, com todos.

[Sobre "Por que a crítica, hoje, não é bem-vinda"]

por Paulo Bentancur
7/6/2007 às
09h25

Memorias do Bem Amado
Luis, adorei o seu texto emocionante. No campo das novelas, sem dúvida nenhuma, Dias Gomes foi o maior dos autores. Teve à sua disposição também atores excelentes. Fico aqui na torcida para o lançamento em DVD do Bem Amado, que eu compraria na hora. A memória televisiva faz parte também da nossa memória cultural... Não quero ser saudosista, pois não acredito em saudosismo. Mas uma tarde em que você assiste ao Bem Amado e depois sai na praça perto de casa para tomar um café com pão de queijo, me parece bem próximo de uma tarde perfeita. Hoje não acredito nem que temos a sofisticação linguística para criar um Bem Amado... Por outro lado, Odorico nunca foi tão atual. Eu lembro que na época as pessoas discutiam as novelas na escola, no trabalho. Hoje em dia, parecem detalhes perdidos no tempo...

[Sobre "Recordações de Sucupira"]

por Ram
7/6/2007 às
06h01

Julio Daio Borges
Editor

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