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Domingo, 28/11/2010
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Leitores

Glauber Rocha aplaudiria
Passados oito anos o filme "Cidade de Deus", continua inteiro. A Katia Lund (co-diretora) estava certa, o filme provocou debates na sociedade. Hoje, na Cidade de Deus, a situação é outra, com a segunda UPP do Rio de Janeiro. Os crí­ticos detratores do "Cidade de Deus" devem ter odiado os "Tropa de Elite" 1 e 2, os três recordistas de público. A câmera está na mão, mas o visual é outro, a nossa terrível realidade pode ser mostrada com outras cores, passando sua mensagem, instigando o debate. Glauber aplaudiria.

[Sobre "Cidade de Deus: o maior barato"]

por José Frid
28/11/2010 às
12h46

Diante de um espelho
Lendo sua matéria me sinto diante de um espelho.

[Sobre "O blog no espelho"]

por Roberto
28/11/2010 às
02h57

Assino embaixo!
Assino embaixo deste post!!!

[Sobre "Por que os blogs de jornalistas não funcionam"]

por Roberto
28/11/2010 às
02h57

Está tudo em Cidade de Deus
Se o que se vê em "Cidade de Deus" não é um ambiente sujo que retrate a realidade, e se o filme não propõe um debate, isso na visão dos referidos críticos, a minha pergunta é: onde vivem esses críticos? No Afeganistão? Terão visto o filme? Imundície e denúncia: está tudo ali. E o que o filme mostra não são produtos de uma realidade violenta: isso é discurso de antropólogos ou sociólogos pedantes: são, sim, psicopatas sanguinários que só merecem o fuzilamento sumário, pois todos ali vivem a mesma realidade, a mesma miséria, mas há muitos pais de famí­lia honestos que trabalham para sustentar sua casa sem recorrer ao crime. "Cidade de Deus" é um excelente filme.

[Sobre "Cidade de Deus: o maior barato"]

por Gil Cleber
28/11/2010 à
01h55

Livro como objeto de arte
O livro de papel nunca vai acabar. Assim como uma pintura feita com o Photoshop nunca irá substituir um Van Gogh ou um Da Vinci, esses cacarecos eletrônicos não passam de um sucedâneo prático, sim, para os que conseguirem adaptar-se, talvez até um pouco mais baratos (embora os preços de livros que tenho visto nesse formato não se justifiquem, e recaímos na velha história dos custos), mas sem qualquer glamour. Eu não falo daquele livreco do Jorge Amado vendido promocionalmente aos quilos nas bancas de jornais: refiro-me àquela edição rara do Dom Quixote, talvez do século XVII, que num sebo eu vi ao módico preço de R$ 12.000,00 e que não terei nunca; ou mesmo edições de luxo, modernas, de grandes clássicos, que custam muito menos (cem ou duzentos reais), mas cuja beleza do acabamento técnico é tão envolvente quanto a própria obra (como uma recente edição do "Grande Sertão", de Rosa). Nesses termos, o livro não é uma simples "leitura", mas objeto de arte.

[Sobre "Cheiro de papel podre"]

por Gil Cleber
27/11/2010 às
08h45

O que importa é a literatura
Adoro o cheiro de livro novo, a capa, passar os dedos pelas páginas, frequento sebos, tenho uma desorganizada biblioteca com mais de mil livros, mas estou pronto para passar a ler num "leitor eletrônico" como você. Só estou esperando o mercado consolidar um equipamento que tenha quase todos os livros publicados no Brasil. O culto ao livro de papel pode continuar, mas tendo o livro como objeto, e não como literatura. Esta é composta pelos textos, que podem estar em qualquer suporte físíco ou não.

[Sobre "Cheiro de papel podre"]

por José Frid
27/11/2010 às
08h43

Tropa de Elite e a vida real
Realmente, um belo exemplar do cinema nacional. Não é à toa que vai atingir dez milhões de espectadores. Entretanto, saí triste do cinema. Apesar de toda a denúncia estampada no filme, não houve nenhum impacto na vida real. O governador foi reeleito, os deputados suspeitos também, não se viu nenhum expurgo de policiais corruptos, os celulares e as armas continuam entrando nos presídios (agora mesmo, o tal de Marcinho VP comandou os ataques no Rio de dentro de presídio de segurança máxima), o pessoal continua cheirando cocaína por toda cidade. Há muitos interesses em jogo para poder-se mudar alguma coisa.

[Sobre "Tropa de Elite 2: realidade como osso duro de roer"]

por José Frid
27/11/2010 às
07h51

Parece que o texto é meu!
Bem, estou aqui, às três da madrugada, cheguei em casa e seu texto estava no favoritos. Comecei a ler, e, por Deus, é meu discurso todo! Pensei que esse discurso de não ter feito nada da vida era só meu, apesar de muitos terem dito que fiz muito. Escrevo, roteirizo, fiz letras, mas é como se isso não fosse nada... E me dá um medo porque, depois dos trinta, e aí? Mas nem penso mais sobre isso. Como você disse, a expectativa de vida aumentou, porém o julgamento das pessoas é o mesmo, acho que o super ego que transforma o ego da crise dos 28 mais difícil, porém, deixa rolar! Antes dos trinta faço algo pra chegar na casa dos 30 de melhor humor! Valeu pelo texto!

[Sobre "A crise dos 28"]

por Lino Alves
27/11/2010 às
04h16

Diferentes conceitos
A discussão sobre o novo jornalismo é complexa e, claro, vai muito além do que está exposto no artigo do Luiz Rebinski Júnior. O novo jornalismo pertence a um período histórico específico e, diante disso, é meramente desastrado tentar colocar na mesma panela Charles Dickens, Balzac e os jornalistas americanos dos anos 1960. Para começar, pergunto: qual era o conceito de reportagem no século XIX na Inglaterra e na França? O romance, como literatura, poderia cumprir esse papel? Perceba-se ainda que o conceito de reportagem de revista difere, e muito, do conceito de reportagem de jornal. O novo jornalismo foi praticado (e ainda é) principalmente nas revistas, que, por sua vez, trabalham com a experimentação da linguagem. Para encerrar, concordo com a observação de Sérgio Vilas Boas: em "A sangue frio", Capote estava preocupado em fazer literatura utilizando a técnica da reportagem. Isso é outra coisa também.

[Sobre "Jornalismo literário: a arte do fato?"]

por Márcio Calafiori
26/11/2010 às
21h47

Filósofos versus Wikipédia
Estamos julgando o valor dos filósofos citados por Diderot (Malebranche, continuador de Descartes, por exemplo) pela sua permanência no mainstream? Por sua "influência"? E em que medida se pode dizer que Diderot era "personalista"? Galileu revolucionou a história da ciência em uma forma que determinou o trabalho de Newton e foi mais longe do que qualquer coisa que o criador da Wikipédia pode fazer. Fora que a tradição científica anterior a Diderot já ressaltava os perigos das opiniões pessoais, e desde Descartes se fala de prejuízo e preconceito atrapalhando a razão. Estamos avaliando os verbetes da Enciclopédia como "apostas"? Eram tentativas de previsão de sucesso, da mesma forma que nossas revistas semanais? A Wikipédia é algo valioso e a produção coletiva da forma como temos hoje é de fato uma revolução do nível do iluminismo, mas esse seu comentário me parece muito problemático, em muitos âmbitos.

[Sobre "Diderot, o enciclopedista, e sua História da Filosofia"]

por Duanne Ribeiro
26/11/2010 às
10h15

Julio Daio Borges
Editor

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